Sequestrada pela Mafiosa

Capítulo 6

POV NAOMI

Já fazem mais de uma semana que eu estou tentando falar com a Lívia mais ela não atende nenhuma das minhas ligações, amanhã faz 1 mês desde que ela me disse que a Cat iria me ajudar a encontrar Nathália mais até agora nada.

Eu já estou ficando cansada disso, agora mesmo vou para Nova York falar com a Cat. Sem perder mais tempo eu começo a arrumar a minha mala para a viagem e em algumas horas depois eu já estou em Nova York, agora eu preciso ir até a mansão da família Kill que é onde a Gata do Crime reside.

(...)

- Quem é você? - um dos vários seguranças da mansão Kill me pergunta.

- Naomi Priestly - digo o meu nome para ele.

- E o que a capo de Los Angeles quer aqui? - ele pergunta levando a mão a arma que ele tem no quadril, é meus amigos pelo visto eu sou bastante conhecida por aqui.

- Preciso falar com a Gata do Crime - digo para ele.

O segurança se afastou do meu carro enquanto que um homem loiro com o terno azul se aproximava de mim e quando ele chegou mais perto pude reconhecer ele.

Ele se chama Ricardo Priestly, ele é o meu primo que haia sido dado como morto alguns anos atrás após um ataque surpresa da máfia russa em minha antiga casa.

- Naomi Priestly que prazer revê-la, prima - meus olhos estavam vendo porém eu continuava sem acreditar.

- Pena que não posso dizer o mesmo. O que você está fazendo aqui, Ricardo? - pergunto para o meu primo, o mesmo que eu acreditava está morto.

- Não se faça de sonsa, Naomi até porque esse papel nunca foi seu - estranho o jeito que ele fala comigo mais pelo visto Ricardo mudou de lado mesmo.

- Do que você está falando? - pergunto apenas para ver onde ele quer chegar com isso.

- Tadinha da minha prima tá se fazendo de santa agora? - ele me pergunta de forma debochada e eu começo a ficar com raiva.

- Por que você está falando assim comigo? O que eu te fiz, Ricardo? - pergunto para ele e vejo ele me olhar como se eu fosse maluca ou alguma coisa do tipo.

- O que você me fez? Não sei...talvez ter tentado me matar - olhei para ele em descrença não acredito que estou sendo acusada de algo que não fiz.

- Eu nunca fiz isso - saio do carro para rebater a sua falsa acusação contra a minha pessoa.

- FEZ SIM SUA VADIA MENTIROSA - ele parte pra cima de mim gritando porém eu não recuo e isso faz com que ficássemos cara a cara um com o outro.

- Eu posso saber o que está acontecendo aqui? - ouço uma voz feminina bem atrás do meu primo e quando eu olho por cima do ombro de Ricardo vejo Cat com uma expressão fechada e braços cruzados na altura dos seios.

- Assuntos de família, Cat - Ricardo diz sem nem se quer olhar pra ela.

-A minha mansão não é lugar para resolver assuntos familiares então se resolvam em outro lugar - ela diz de forma séria.

- Sim senhora, me desculpe - Ricardo diz parecendo arrependido porém não olha pra ela em nenhum momento mantendo sempre os seus olhos em mim.

- Está desculpado, Ricardo. Agora leve a sua prima para o meu escritório pois teremos uma reunião em 20 minutos - Cat diz e logo em seguida ela entra pelos portões da mansão novamente.

- Sim senhora - Ricardo diz me atingindo como um raio de tão rápido.

Isso foi tudo que eu ouvi antes de sentir uma imensa dor na cabeça e tudo ficar preto, quando acordei estava em uma sala amarrada a uma cadeira e a minha frente estava Cat.

- Até que fim a Bela Adormecida acordou - ouço alguém dizer porém não sei dizer ao certo de quem se trata já que eu estou um pouco tonta.

- Me solta agora - ordeno entre os dentes.

- Não - ergo a minha cabeça então vejo Cat sentada em uma cadeira bem na minha frente.

- Quando eu sair daqui juro que acabo com a sua vida - minha ameaça faz a Gata do Crime rir.

- Entra na fila - ela diz ainda sorrindo.

- Naomi se acalma por favor - ouço a voz de Nathália e quando eu olho pro lado vejo ela.

- Calma é o caralho, que diabos você está fazendo aqui? - pergunto me remexendo na cadeira tentando me soltar.

- Estou aqui para garantir que você não seria burra o suficiente para tentar matar a Cat e acabar sendo morta - ela me diz e eu olho para ela como se ela fosse louca.

- E por que você iria querer me impedir? - pergunto interessada em sua resposta.

- Porque ela é a minha irmã e estamos tentando ter uma convivência boa e saudável aqui dentro - sinto vontade de rir ao ouvir ela falar isso porém me contenho para não piorar a minha situação.
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