POV CAT
Depois de contar a minha verdadeira história ao Thomas nós permanecemos no mesmo lugar em silêncio até que Thomas resolve relembrar os velhos tempos.
- Se lembra de quando você quebrou as pernas do John? - Thomas pergunta ainda abraçado a mim.
- Quem? - pergunto para ele com o cenho franzido.
- O dono da boate Flor de Lótus - Thomas diz e eu rapidamente me lembro do homem.
- O nome dele era John? - pergunto ainda com o cenho franzido e Thomas confirma com a cabeça dizendo sim - eu pensava que era Bob - digo rindo enquanto que Thomas sorrir negando com a cabeça.
(Lembranças on)
Thomas e eu havíamos ido a uma boate chamada flor de lótus para poder comemorar o nosso namoro de 2 meses e a minha pós-graduação em Psiquiatria, tudo estava correndo bem como deveria ser até que começou a tocar In This Life, e eu logo fiquei louca para dançar.
- Tom, eu amo essa música. Vamos dançar? - pergunto já pegando na mão de Thomas para levar ele para a pista de dança.
- Eu não sei dançar, amor - ele diz negando.
- Eu te ensino - eu digo empolgada.
- Olha, vamos fazer assim, você vai que eu fico aqui te admirando - Thomas diz e eu acabo concordando afinal eu estava ali para me divertir.
- Tá bom, mas não sai daí - digo de forma séria.
- Ficarei aqui quietinho, a sua espera - me despedi de Thomas com um rápido selinho e fui dançar
Acabei me empolgando um pouco mais do que eu deveria e ao invés de dançar uma acabei dançando cinco músicas, até que sinto uma mão na minha cintura, sabia que não era Thomas pois a pegada era diferente, olhei para trás e vi um ruivo alto com sorriso malicioso nos lábios.
- Olá, gatinha - um homem ruivo diz sorrindo de forma galantiadora.
- Dá licença, eu estou acompanhada - digo tirando as suas mãos de mim, não gosto que pessoas estranhas me toquem.
- É mesmo? E cadê o seu acompanhante? - Ele me pergunta e quando eu olho para a direção em que Thomas estava não vejo ele ali - vem comigo - ele diz me agarrando e me levando com ele.
- Me solta, eu já disse que estou acompanhada, eu tenho namorado, sabia? - digo tentando me soltar.
- Não sou ciumento - ele diz e logo em seguida rir.
- Idiota - digo arranhando o seu braço com as minhas unhas.
- Chefe, olha só o que eu achei - ele diz me jogando na frente de um homem tão magro quanto um palito de fósforo, careca e mal encarado.
- Quem é a puta? - o homem diz e eu sinto o meu sangue ferver ao ouvir isso.
- Quem você chamou de puta, seu velho raquítico? - pergunto já com sangue nos olhos.
- Você. Sua puta, ninfetinha do caralho - o homem diz pondo as pernas sobre a mesa e se encostando no estofado do sofá em que estava sentado.
- Puta é a tua mãe - digo com raiva pulando nas pernas do homem fazendo com que elas se quebrassem.
- Aaarg!!! - ele grita de dor e eu dou risada do seu sofrimento.
- Eu sou doutora, filho da puta - digo me afastando dela.
- Pega ela - ele diz então o ruivo e um moreno que eu ainda não tinha visto me seguraram.
- Soltem ela - ouço a voz do meu namorado bem atrás de mim - o que aconteceu aqui? - ele pergunta.
- Ela quebrou as minhas pernas - o homem diz entre os dentes enquanto se contorcer de dor no chão.
- Eu perguntei para minha namorada e não para você - ele diz e todos olham pra mim com olhos arregalados.
- Esse babaca me agarrou e me trouxe para cá - digo apontando para o ruivo ao meu lado - já esse outro babaca me chamou de puta e ninfetinha do caralho - digo apontando para o homem com as pernas quebradas que agora estava desacordado devido a forte dor que sentiu.
- Eu não sabia que ela era sua companheira, Sr.Romanova - o homem ruivo que havia me arrastado para o seu chefe fala quase borrando as calças de tanto medo que sentia.
- Tenho certeza de que ela mencionou que era comprometida. Não é mesmo, amor? - Thomas fala.
- Sim. eu falei, duas vezes, porém ele não deu ouvidos - digo e vejo o homem tremer igual a uma vara verde.
- Sr. Romanova, eu... - ele tenta argumentar porém Thomas impede o mesmo de proceguir.
- Sabe o que acontece quando alguém toca no que é meu? - meu namorado pergunta ficando cara a cara com o ruivo.
- Não senhor - ele responde Thomas.
- Esse alguém não amanhece vivo para contar história - Thomas diz de forma ameaçadora e o homem entra em pânico.
- Piedade senhor, eu não sabia - ele diz se ajoelhando diante do meu namorado.
- Ernesto - Thomas chama pelo seu braço direito.
- Sim senhor - Ernesto diz aparecendo atrás do homem ajoelhado.
- Leve esses senhores para o nosso galpão - Thomas diz para o seu braço direito.
- Sim senhor - Ernesto diz e chama mais dois homens para levar o dono da boate que estava desmaiado enquanto que o mesmo arrasta o homem ruivo dali.
- Cat, meu amor - Thomas diz de forma doce.
- Sim, querido - digo rodeando os meus braços em seu pescoço.
- Chega de quebrar as pernas das pessoas por hoje. Vamos para casa - ele diz e em seguida me pega no colo no estilo noiva e me leva para fora da boate.
(lembranças off)
- Você era muito ciumento - digo ao me lembrar da época em que namoravamos, bons tempos.
- E você era bastante possessiva - ele diz e eu reviro os olhos ao ouvir isso.
- Apenas cuidava do que era meu - digo e o vejo sorrir de lado e se aproximar mais de mim.
- Eu ainda sou seu - ele diz ao pé do meu ouvido e eu acabo me arrepiado com isso.
- Thomas... - tento me afastar porém ele passa um dos seus braços ao redor da minha cintura me mantendo perto dele.
- Apesar do nosso romance ter acabado e você ter me trocado pela máfia, a verdade é que você nunca deixou de me ter em suas mãos, eu sou capaz de fazer qualquer coisa por você - ele diz com a voz baixa e rouca.
- Qualquer coisa? - pergunto olhando em seus olhos.
- Qualquer coisa - ele diz sem desviar o seu olhar do meu.
Nós estávamos tão perto um do outro que de repente eu sinto os lábios de Thomas nos meus, sua língua pedindo passagem e sem hesitar eu me deixo levar pelo momento.
Nosso beijo foi ganhando vida, uma coisa que começou de uma forma tímida e lenta ganhou tamanha intensidade que eu até me esqueci que estavamos no jardim e que alguém poderia nos ver.
E nesse momento eu não estou me importando com nada, apenas quero sentir os lábios de Thomas nos meus depois de tanto tempo.
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Sequestrada pela Mafiosa
FanfictionNaomi Priestly é uma grande mafiosa que busca incansavelmente achar a sua ex-namorada , Nathália Sinclair, e para isso ela vai precisar da ajuda da sua rival ,Catherine Kill, que é meia irmã de Nathália e deseja a morte da irmã a todo custo.