Capítulo 24

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POV NAOMI

Quando eu cheguei em Los Angeles fiquei pensando no que Nathália me pediu, talvez ela esteja certa e eu deva mesmo me entregar, pagar pelos crimes que cometi, talvez assim eu possa me redimir dos meus pecados.

Passei quase uma semana pensando nisso, Nathália não me quer e por mais que eu ame ela não posso obriga-lá a ficar comigo contra a sua vontade, nós duas tivemos uma história no passado e até que foi bom enquanto durou porém ela acabou à 2 anos atrás.

Eu tenho que aceitar e seguir em frente, não posso me prender a alguém que quer se ver livre de mim, bom é isso, acho que já me decidi.

Reuno a minha máfia para um comunicado urgente de última hora, ao torno eu possuo na máfia 25 homens e 14 mulheres, já na mansão são 12 empregados que sabem quem eu sou e com o que eu mexo porém eles nunca participaram de nada do que eu fiz por tanto são inocentes.

- Já estão todos aqui patroa - um dos meus  capangas diz assim que eu apareço no topo da escada.

- Obrigada Robert, eu convoquei essa reunião para dizer que a máfia acabou, eu depositei 500 mil na conta de cada um de vocês, vão para casa, vocês estão livres - digo de maneira curta e grossa tão certeira quanto um tiro de 38.

- A minha casa é aqui - um dos meus capangas diz.

- Eu não quero ir embora - o outro fala no meio da multidão.

- Patroa, nós fizemos algo de errado? - Lurdes, uma mulher de mais ou menos 50 anos pergunta para mim.

- Não Lurdes, quem errou foi eu. Eu tô cansada dessa vida, tô cansada do mundo, eu tô cansada de mim mesma e é por isso que irei me entregar a polícia - eu falo para a mulher ao meu lado.

- Por favor patroa não faça isso - Lurdes pede com os olhos cheios de lágrimas.

- Eles vão te condenar a morte - Robert diz para mim.

- Se essa for a vontade de Deus, que assim seja. Eu espero de coração que vocês possam seguir um caminho diferente do meu - digo para os meus capangas.

- Desculpe patroa, mas eu só sei matar, faço isso desde que eu era moleque e a senhora sabe disso, eu não sei e nem quero fazer outra coisa além disso. Com o fim da máfia onde eu vou trabalhar? - Peter fala.

- Conhece a Gata do Crime? - pergunto para ele.

- É claro, todos a conhecem - ele diz como se fosse óbvio.

- Ela está na Rússia, na mansão Romanova, quem quiser continuar nesse ramo esteja no aeroporto dentro de 2 horas, eu irei escrever uma carta a Cat, tenho certeza de que ela lhes dará um emprego - falo para o homem porém estendendo o convite para os outros também.

- Obrigado senhora - ele diz totalmente agradecido.

- Imagina Peter, isso é o mínimo que eu posso fazer por vocês. Boa sorte - digo para ele.

- Até breve patroa - Lurdes diz descendo as escadas ao meu lado.

- Adeus seria o mais adequado, afinal nunca mais iremos nos ver - falo para a mulher que me acompanhou desde a adolescência até os dias atuais.

- Nunca diga nunca, nos veremos em breve, talvez mais cedo do que você possa imaginar minha menina - ela diz e eu fico curiosa ao ouvir isso, não sei porque mais algo me diz que dona Lurdes está aprontando alguma.

Antes de entrar no carro eu dou uma última olhada para a mansão na qual eu passei os meus  últimos 2 anos, ela é magnífica, resolvo deixar de adiar o inevitável e entro logo no carro e dirijo até o departamento de polícia.

(...)

Já fazem 2 meses que eu estou presa no presídio de segurança máxima, todas me temem, já confessei todos os meus crimes e amanhã haverá o meu julgamento, o meu advogado está confiante de que eu terei uma pena leve mais eu ouvi umas conversas entre os guardas de que o tribunal está votando para que eu receba pena de morte o que não é nenhuma novidade para mim.

Quando eu me entreguei já estava ciente de que isso poderia vir a acontecer, me preparo para dormir pois amanhã será um dia longo, me deito na cama e fecho os olhos e me entrego ao cansaço deixando o sono me tomar por inteira porém desperto com alguém me  chamando.

- Priestly acorda, tá na hora - o carcereiro Anthony diz.

- Que horas são? - pergunto para ele ainda deitada na minha cama.

- Hora de levantar então anda logo porque eu não tenho o dia todo - ele diz de mal humor como sempre.

Me levanto da cama e vou fazer a minha higiene pessoal, depois tomo o café da manhã que mais parece uma gororoba e em seguida sou levada ao tribunal para receber a minha sentença.

Assim que desço do carro sou rodeada de repórteres e pessoas furiosas, é pessoal pelo visto esse povo aqui me ama. Entro no tribunal e vejo Cat disfarçada, ela leva o seu dedo indicador aos seus lábios em um gesto para que eu fique em silêncio.

Eu estranho o seu gesto, ainda mais a sua presença ali mais me mantenho calada sei que Cat está aprontando alguma coisa e eu tenho até medo de descobrir o que é.
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Dona Lurdes aprontando alguma coisa e a Cat também. O que vocês acham?

Essa é mais uma fic minha, vão uma olhada 👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻

Essa será uma história curta de apenas 11 capítulos mais eu espero que vocês gostem

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Essa será uma história curta de apenas 11 capítulos mais eu espero que vocês gostem.

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