Capítulo 21

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Cobra 🐍

Estava contando o faturamento da semana quando a Vanessa entrou com tudo na sala jogando aquele cabelão cacheado pro trás.

— Não bate mas não? Tá perdendo a noção garota? — Já coloco o saco de dinheiro no armário em baixo da minha mesa.

— Aí amor, que mau-humor em... Não tá com saudade de mim não?

— Que amor o que Vanessa? Fala logo o que você quer e mete o pé.

Ela vem andando na minha direção e dá a volta na mesa. Eu reviro os olhos e chego minha cadeira para trás olhando pra ela.

— Já falei amor, eu to com saudade...

— Cara, eu to ocupado, sem tempo pra você. Volta depois, beleza? — Ela nega com a cabeça e senta no meu colo com uma perna de cada lado e coloca os braços em volta do meu pescoço.

— Vanessa, quero ser grosso com você não. Levanta e vaza. Bora.

— Aí bebê, eu vim aqui cheia de vontade de você, vai mesmo me recusar assim?

Ela pega minha mão e coloca por baixo da saia, já sinto ela molhada e sem calcinha.

— Porra garota. Ai é foda...

— Vai, eu sei que você também quer. — Sinto seu beijo no meu pescoço enquanto eu coloco dois dedos dentro dedo de uma vez.

Ela geme no meu ouvido e agarro a cintura dela e puxo mais pra cima, bem em cima do meu pau. Essa filha da puta sabe que nunca nego fogo. Ela dá um sorrisinho e começa a tirar a blusa e colocar aqueles peitos bem na minha cara. Com uma mão ainda estimulando a buceta molhada dela, eu agarro um seio e quando eu vou colocar na boca, a porta abre outra vez.

Com a boca ainda aberta, eu olho pro filho da puta que entrou na minha sala.

— Isso aqui virou o que caralho? Ninguém bate mais? — Sorriso olha pra mim com aquela cara de babaca dele.

— Po mano — ele passa a mão na cabeça e olha pra morena no meu colo com uma cara estranha, ela abaixa a cabeça na hora.— Os verme tão lá em baixo, tão querendo mais grana.

Me levanto trazendo Vanessa junto e a coloco de pé.

— Se veste e vaza daqui.

— Mas...

— Mas nada porra, bora logo, mete o pé. — interrompo ela.

Quando ela sai da sala e Sorriso acompanha ela com os olhos, eu me jogo na cadeira de novo e o encaro.

— Vo te falar um negócio em, tô cansado de ficar sustentando esses arrombado. Mandei 20mil na semana passada, eles querem mais o que porra?

— Po mano, é foda. Mas se não pagar eles vão apertar o nosso lado né.

— Eu sabia que eles iam fazer gracinha, tem muito tempo que ta tudo muito calmo.

Me levanto e dou a volta na mesa pegando um baseado no bolso.

— E aí irmão? Eu falo o que pra eles? Tão lá na barreira esperando...

Levo meu tempo acendendo e puxando a verdinha.

— Fala que eu mandei eles tomar no cú. O próximo pagamento é semana que vem, se quiserem. — solto a fumaça e vejo o retardado me olhando ainda. — tá esperando o que caralho?

— Tem certeza?

— E eu to com cara de quem tá brincando? — Sorriso acena com a cabeça e sai da sala ajeitando o fuzil nas costas.

Mente CriminosaOnde histórias criam vida. Descubra agora