capítulo 15

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   Helena.
⚠️Alerta de gatilho⚠️

— Desgraçado, eu não fiz nada.
— Eu sei bebê. Mas isso não vai me impedir de aproveitar a oportunidade né?!— jobson me arrasta pelo corredor até a ala leste do prédio, tento me soltar dele mas o cara tem duas vezes o meu tamanho.

Ele abre uma das portas e me joga lá dentro entrando logo atrás. — É uma pena isso ter que ser assim bebê, poderia ser gostoso pra você também.

— Vai pro inferno. — Me levanto do chão e ele vem se aproximado já tirando o sinto, coloca a arma e o rádio na mesa e me segura pela cintura.

— Fica tranquila, eu aproveito por nós dois.

Jobson segura meu pescoço e me empurrar em direção à parede, me vira de costas e imediatamente eu sinto o pau dele roçando em mim. Como pode sentir tensão em uma situação assim?
Ele solta minha cintura pra abrir a calça e eu tento soltar sua mão do meu pescoço.

— Fica quieta bebê, vai ser pior se eu me irritar.
— Que se dane, me soltaaa.
— shiiiu, seja uma boa garota. — ele vem me beijando e enfiando a língua na minha boca que eu mordo com toda força, já sentindo o gosto de sangue escorrendo pelo meu queixo

Ele grita de dor e dá alguns passos para trás, aproveito pra correr em direção à porta e sair. Mas adivinha? Essa porra está sem a chave. Eu viro e jobson vem na minha direção com raiva.

— Sua vadia, eu ia tentar ser gentil com você, mas tô vendo que você gosta de dor né?
Ele me agarra e me joga no chão, tento me arrastar pra longe e levantar, mas ele agarra minhas pernas e me puxa ficando entre elas abertas, vejo com desespero ele tirar o pau ainda duro pra fora e tentar puxar minha calça pra baixo, mas eu seguro ainda tentando me levantar. O sangue ainda escorre da bora dele e pinga em cima de mim, eu olho para os lados tentando achar alguma coisa pra me defender e é nesse momento em que ele consegue tirar minha calça até a metade da perna.

Eu chuto e me debato em baixo dele, eu grito e xingo já sentindo minha garganta arranhar. Jobson me dá um soco na costela me fazendo arfar de dor dando mais abertura pra ele que em seguida segura minha cabeça e bate de encontro ao chão.
Zonza, com dor e a vista embaçada eu paro de lutar e então sinto ele dentro de mim.

Ele geme e me aperta falando coisas que eu não escuto, minha visão voltando e o zumbido parando um pouco. Eu não consigo olhar pra ele, viro o rosto pro lado e tento esquecer onde estou, tento pensar em outro lugar, mas tudo que vejo e sinto é dor.

Espero até que não sinta mais o peso dele em cima de mim, até que ele termine e me deixe ali no chão. Então ele rola para o lado e deita ao meu lado.

— Ah — ele suspira e solta um sorriso — eu precisava disso, você gostou que eu sei estava pedindo por isso, podemos repetir se quiser kkk

Sinto o seu líquido escorrer e fecho os olhos, afastando a sensação o máximo que posso.
— Diz pra mim bebê, gostou?
Jobson passa a mão no meu rosto então eu me apoio no chão e me levanto sem dizer nada.
Ele me olha com um sorriso no rosto, os dentes vermelhos e o pau ainda pra fora agora mole.

Eu puxo minha calça pra cima, e olho para a mesa onde estão suas coisas. Olho pra ele ainda deitado e dou dois passos para o lado.
Vejo ele se apoiando nos cotovelos e me olhar sem entender.

Eu pego sua arma e na mesma hora ele se levanta.
— Ei, me entrega. Vamos!
Eu olho pra ele ainda quieta, uma mão segurando a arma e uma sensação de reconhecimento me atinge. Eu sei como fazer, já fiz antes, é só não pensar muito.

— Anda Helena, vamos. Me entrega e vamos sair daqui, deixo você no refeitório pra terminar o café. — Terminar o café? Tá de sacanagem? Como ele pensa que está tudo bem?

Eu olho pra arma e a destravo, Jobson vem rápido em minha direção tentando tirar de mim, e em um único movimento eu levanto a cabeça, ergo a mão e aperto o gatinho, acertando em cheio o meio de sua testa.

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