(Pov Tom)— Onde você foi? — Bill perguntava no telefone. — Não me diga que foi atrás deles!
— É, eu vim.
— Ela só vai ficar mais chateada com você!
— Que seja, quero ver qual é a desse cara. — Desligo a ligação.
Depois de quase ter perdido a Cora e o tal Ash de vista, eu encontro o bar que eles estavam.
Me sentei em uma das mesas mais escondidas que tinham ali, longe o suficiente pra que eles não reparassem em mim mas perto pra ouvi-los. Ash estava sozinho, sentado no balcão perto do barman. Haviam dois drinks... Cora deveria ter ido ao banheiro.
Depois de uns minutos, ela volta e se senta do lado dele. Os dois começam a conversar e o Ash deveria ser algum tipo de palhaço pra fazê-la rir daquele jeito.
— Achei que tivesse voltado pro seu país. — Ela dizia. — Procurei muito por suas redes sociais.
— Ah, não. — Ele coloca a mão em cima da dela. — Não pretendo voltar tão cedo, ainda mais agora.
Mais um tempo se passa e Cora se levanta indo em direção ao banheiro. Ela perde o equilíbrio por alguns segundos e sai andando cambaleando para os lados.Não é possível que ela esteja bêbada só com um drink.
Logo o barman serve mais duas bebidas no balcão e Ash começa a olhar para os lados como se estivesse fugindo de alguém. Ele pega algo no bolso da calça e coloca dentro da bebida de Cora.
Filho da puta.
Ele olha em volta mais uma vez e começa a agir naturalmente quando a garota aparece de novo. Cora se senta ao seu lado com dificuldade e ele coloca a mão na coxa dela.
A raiva me consome em questão de segundos e eu me levanto indo até os dois.
— Tom, o que... está fazendo aqui? — Cora pergunta com dificuldade. Ela estava grogue.
— Você é doente? — Tiro a mão de Ash da coxa dela.
— Como?
— Eu te vi batizando a bebida, imbecil! — Seguro o homem pela gola da camisa.
— Ele está inventando, Cora! — Se justifica. — Ele só está com ciúmes!
— Eu... — Cora tenta manter os olhos abertos. — Parem...
— Fica longe dela! — Empurro o homem, fazendo com que ele caia no chão.
— E quem você pensa que é? — Ele se levanta e vem pra cima de mim. — Ela me contou as merdas que você fez. Quer vir defendê-la sendo que não consegue nem manter o próprio pau dentro da calça? Americano de merda!
— Eu sou alemão, filho da puta!
A raiva me cega e eu parto pra cima de Ash, enchendo ele de porrada. Eu era um cara estourado, mas dessa vez sei que passei dos limites e passaria de novo se qualquer um mexer com a Cora outra vez. Só de pensar no que ele poderia ter feito com ela caso eu não tivesse vindo, fazia meu sangue ferver mais ainda. A vontade de matar esse filho da puta era imensa, eu simplesmente havia perdido o controle das minhas ações.
Tudo que eu queria era protegê-la de qualquer coisa que pudesse fazer mal para ela. Depois do que acabou de acontecer eu tive a total certeza que faria qualquer coisa pela Cora... Talvez até matar entre nessa lista, mas é só uma hipótese.
— Já chega! — Sinto algum homem me puxar, o que não adiantou muito.
— Parem com isso, já! — Dessa vez, três caras tiveram que me tirar de cima de Ash.
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Na melodia dos corpos - Tom Kaulitz
Fiksi PenggemarNa procura de uma vocalista para a banda, Tom acaba sendo hipnotizado por uma garota que tinha a voz mais marcante que já ouviu na vida. A paixão que os dois sentem um pelo outro vai acabar sendo inevitável, mas tudo precisa ficar em segredo por con...