Capítulo XXVII

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AVISO: Alerta de gatilhos para este capítulo.

Dias depois...

(Pov Cora)

— Você foi incrível! — Bill me abraça. — Acho que esse foi um dos nossos melhores shows.

— Nem me fala. — O abraço de volta. — A gente arrasou!

— Vocês foram fodas! — Tom abraça seu irmão e eu.

— Cadê o Georg e Gustav? — Pergunto.

— Aqui! — Georg aparece pulando em cima de nós, nos derrubando no chão.

Toda aquela energia que estávamos fez com que eu e os meninos ríssemos da queda enquanto nos levantávamos.

— Nem veio nos abraçar. — Olho pra Gustav que nos observava de braços cruzados.

— Deus me livre. — O loiro riu.

Fui até o camarim buscar a minha bolsa e o meu roupão, pois as roupas que eu estava usando eram extremamente curtas.

— Você tá linda demais, quase me mata no palco hoje. — A voz de Tom me assusta.

— Vou te matar quando todo mundo no ônibus estiver dormindo. — Brinco.

— Nunca quis tanto morrer.

— Palhaço. — Olho em volta. — Não acho o meu roupão.

— Acho que o pessoal da produção pegou tudo já.

— Droga, tá bem frio agora que não estou pulando no palco.

— Veste. — Tom tira a sua camisa e me entrega.

— Não, amor. Tá frio demais.

— Justamente. — Ele veste a camisa em mim. — Tudo bem, é só até o ônibus e você tá com muita pouca roupa.

— Queria poder filmar você sendo romântico desse jeito. — Dou um sorriso bobo. — Vamos?

Tom segura a minha mão e nós vamos andando até o ônibus. Os meninos já estavam lá e por mais incrível que pareça, o ônibus estava em silêncio e todos cochilavam.

Realmente hoje foi bem cansativo. Fizemos três shows e um era numa cidade diferente que tivemos que correr pra poder chegar a tempo.

Fui até o banheiro do ônibus e me troquei, tirando aquela roupa que apesar de me deixar gostosa, era minúscula e desconfortável.

Eu estava muito feliz, os shows estavam sendo um sucesso e todos já sabiam de cor a música que eu havia composto. Tinha alguns fãs inconvenientes, mas a grande maioria me amava e eram super gentis comigo. As meninas que não eram obcecadas pelo Tom ou algum membro da banda, me tratavam super bem. Sempre ganhava presentes como flores e cartinhas muito fofas, falando sobre como eu era talentosa e me viam como inspiração.

Tirei a minha maquiagem e lavei o meu rosto depois de vestir um vestido mais confortável. Estávamos indo pra cidade que seria o próximo show, mas ele era daqui á dois dias, então eu poderia descansar.

Fui para o meu lugar e vi que Tom já tinha deitado os bancos para que a gente dormisse. Me deitei ao lado dele, enquanto ele assistia algum tipo de documentário. O rapaz colocou sua cabeça em meu peito e não disse nada, apenas ficou abraçado comigo.

Liguei o meu notebook e resolvi entrar nas redes sociais pra ver as fotos e os comentários sobre os nossos shows de hoje. Sorri ao ver fotos minhas com os fãs e os textinhos fofos de legenda. Também tinham fotos minhas no palco junto com os meninos.

Na melodia dos corpos - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora