Ele não pensa muito, só segura meu rosto tocando sua boca na minha e agarra meu corpo para si. Sinto o gosto da língua dele e eu quase me derreto em seus braços. O beijo era intenso e necessitado, parecia que as nossas bocas ansiavam por aquilo mais do que qualquer coisa existente.No momento, eu não me importava com o fato de não podermos estar fazendo isso... parecia certo pois Tom me apertava como se não quisesse jamais que eu saísse de seus braços.
Comecei a sentir um misto de sensações a cada vez que nossos corpos se aproximavam mais e o beijo se intensificava. O beijo de Tom era selvagem e me fazia arrepiar por completa. Sentimentos únicos e completamente inexplicáveis me invadiam e eu podia sentir o meu corpo ferver com todas aquelas ondas de calor. Então, desceu suas mãos para a minha cintura e beijou meu pescoço de uma forma voraz. Ele chupou a minha pele ali e eu senti meu corpo estremecer e esquentar ainda mais. Tom me prensou na parede e não se limitou em passar as mãos por todo o meu corpo, apertando minha bunda sem nenhum pudor.
Andando às cegas, ele me joga no sofá e se debruça em cima de mim. Tom desabotoa minha blusa e chupa toda a minha pele exposta, me fazendo deixar gemidos involuntários escaparem. Ele desce sua mão até a barra de minha calça e no mesmo instante o nervosismo toma conta de mim.
— T-Tom. — Digo com dificuldade.
— Diz, gatinha. — Ele sussurra contra a minha pele.
— Melhor pararmos por aqui. — Puxo ele para cima. — Acho que não tô pronta para passarmos disso.
— Como assim? — Ele me olha confuso. — Ah... você é virgem.
— Aí, não precisa falar assim também! — Me sento e desvio o olhar dele, envergonhada.
— Relaxa, não precisa ficar com vergonha. — Ele ri. — É normal.
— Não na idade que temos.
— Talvez... mas se te incomoda muito, posso resolver em minutos esse problema.
— Idiota! — Dou um beliscão em seu braço.
— Aí! Eu tô brincando!
Tom se senta ao meu lado e logo um silêncio constrangedor se instala no local. Ficamos assim por alguns minutos.
— Acho melhor você ir. — Quebro o silêncio. — Bill não está preocupado?
— Já sou grandinho, não tenho hora para voltar.
— Então fica.
— Não está arrependida do que rolou?
— Talvez eu me arrependa depois... — Respiro. — Mas penso nisso mais tarde.
— Quer sair para comer? Estou começando a ficar com fome.
— Podemos ir ao mercado comprar ingredientes para fazer algo.
— E você cozinha? Não sabia.
— Você não sabe muito sobre mim.
— Mal posso esperar para saber mais. — Ele passa na minha frente, abrindo a porta. — Vamos. Tem algum mercado aqui por perto?
— Tem, uns dois quarteirões daqui. — Passo e tranco a porta.
— Então vamos caminhar um pouco, estou precisando.
Concordo com ele e então vamos andando calmamente pelas ruas que não estavam tão movimentadas, por incrível que pareça.
Algumas vezes eu sentia que Tom estava me encarando, mas quando eu ameaçava olhar para ele, ele desviava o olhar. Dessa vez, o silêncio não estava tão desconfortável.
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Na melodia dos corpos - Tom Kaulitz
FanfictionNa procura de uma vocalista para a banda, Tom acaba sendo hipnotizado por uma garota que tinha a voz mais marcante que já ouviu na vida. A paixão que os dois sentem um pelo outro vai acabar sendo inevitável, mas tudo precisa ficar em segredo por con...