(Pov Tom)
Eu já tinha me vestido e estava esperando Cora terminar de se trocar, que sempre atrasava por mais que começasse a se arrumar primeiro. Ela saiu do banheiro com uma de minhas camisas que obviamente ficavam gigantes nela.
— Tá pronta ladra de camisas?
— São mais confortáveis. — Ela sorri.
— Pode usar quando quiser, gatinha. — Pego em sua mão. — Agora vamos, estou morrendo de fome.
Nós pegamos o elevador e fomos até o restaurante do Hotel, onde Bill nos esperava.
— Cadê o Georg e Gustav? — Me sento na mesa.
— Os dois tiveram um encontro. — Meu irmão diz empolgado.
— Juntos?! — Pergunto incrédulo.
— Claro que não, Tom! Georg saiu com uma garota e fez o Gustav sair com a amiga dela.
— Ótimo, achei que o Georg estava me traindo. — Digo.
— Como? — Cora me olha rindo.
— Que foi? — Rio de volta. — Torg pra sempre.
— Gays. — A garota se levanta. — Já volto.
Bill e eu olhamos Cora se levantar e ir andando. Ficamos alguns minutos em silêncio nos encarando e eu não sabia nem o que dizer.
Cora estava diferente, estranha e eu não sabia se era coisa da minha cabeça. Não quis forçar a barra, pois eu já tinha perguntado uma vez e ela me disse que estava tudo bem.
— Você percebeu também?
— Percebi. — Meu irmão responde. — Não sei dizer, mas ela tá estranha de algum jeito.
— É o que acho.
— Perguntou o motivo?
— Perguntei. — Suspiro. — Ela me disse que estava normal.
— E você acreditou?
— Não quis ficar forçando a barra, sabe? Mas eu tô bolado com isso.
— Bem, é melhor não forçar mesmo. — Meu irmão tenta me tranquilizar. — Não deve ser algo grave, acredito que ela te conte. Talvez seja saudades de casa?
— Não acho que seja isso, mas vou tentar falar com ela depois.
Cora vem andando até a mesa novamente e se senta ao meu lado, começando a olhar o cardápio. Eu e meu irmão observávamos cada movimento dela.
— Olá, já sabem o que pedir? — O garçom perguntava.
— Vou querer hambúrguer e batata frita, com suco de laranja. — Bill responde.
— Eu a mesma coisa. E você, amor? — Olho para Cora.
— Uma salada pequena e água, por favor. — Ela diz sem olhar pra nenhum de nós.
— Amor, só? — Fico confuso. — Não comemos nada.
— Estou sem fome. — Minha namorada força um sorriso.
O garçom anota os nossos pedidos e se retira. Cora cruzou os braços e ficou observando eu e Bill observarmos ela.
Um tempo passou e nós começamos a conversar sobre detalhes do próximo show que iríamos fazer amanhã. Também falamos mais sobre quando viajaríamos para a Europa, teríamos o dobro de shows para fazer quando mudássemos de continente. Passaríamos pela Alemanha e eu estava ansioso por isso, pois iria ver a minha mãe e o meu padrasto, mesmo que fosse por apenas alguns dias. Estava louco para apresentar Cora para eles. Bill também estava empolgado, fazia meses que não colocávamos os pés em casa e vivíamos em um hotel diferente a cada noite. Sentíamos falta de nossa mãe.
Quando a comida chegou, eu vi o tão pouco que Cora iria comer. Me assustei pois ela nunca come pouco desse jeito, sempre comeu tão bem quanto nós.
— Que foi? — Ela diz bebendo um gole da água.
— Fala sério que você não está com fome? — Pergunto. — Não tem nada nesse prato. Você está se sentindo bem?
— Sim, Tom. — Cora segura a minha mão. — Eu só não estou com tanta vontade de comer, é normal.
— Bem, até o show de amanhã a sua vontade precisa aparecer. — Bill olha para ela indignado. — Se não, vai desmaiar no meio do palco.
— Isso não vai acontecer. — Ela revira os olhos. — É sério, gente, eu tô legal!
Percebi que Cora estava começando a ficar nervosa então não insisti no assunto, não queria ser invasivo e Bill entendeu. Nós comemos e ficamos ali conversando mais um pouco sobre Emily e Bill. Meu irmão realmente gostava dela e sempre comentava com a gente o quanto sentia falta da garota. Era fofo, ele sempre foi mais romântico do que eu e dessa vez nós dois estávamos apaixonados, coisa que nem dá para acreditar.
Óbvio, eu ainda tinha muito a aprender pois até uns dias atrás eu tive que mudar meu número de telefone por conta dos meus antigos rolos. Agora, isso não interessava, eu queria apenas a Cora e nenhuma outra mulher seria capaz de mudar isso. Eu a amava por inteira, dos pés a cabeça. Ela era extremamente perfeita e eu não enxergava nenhum defeito nela sequer, isso era incrível.
Eu a amo pela sua personalidade forte, pelo talento, pelas qualidades... Não era só uma coisa física, apesar dela ser maravilhosa também. Cada detalhe dela era extremamente sexy, seu corpo é a coisa mais perfeita do mundo inteiro. O jeitinho que os olhinhos dela fecham quando da risada era uma das minhas coisas preferidas nela. As caretas de quando está brava e o jeito que grita quando algo não sai da maneira que ela espera, me faz rir também.
— Sabe, eu preciso fazer as unhas. — Cora diz olhando para as suas mãos.
— Eu também. — Bill concorda. — Tô com esse esmalte preto há dias. Vamos procurar por uma manicure depois.
— Querem fazer alguma coisa? — Pergunto. — Sei lá, ir a uma festa ou algo do tipo.
— Faz tempo que a gente não vai numa balada. — Meu irmão se anima. — Vamos, Cora?
— Claro. — Ela dá um sorriso.
...
Eu e Cora vamos até o nosso quarto e eu só coloco o meu boné de sempre e calço meus tênis.
O tempo passava e Cora estava demorando mais do que o normal para se arrumar dessa vez. Ela odeia que a apressem, mas já havia se passado bastante tempo e até Bill já estava pronto esperando comigo.
— Amor, você ainda não tá pronta? — Chamo ela que ainda estava no banheiro.
— Não tenho roupa! — Ela diz com voz de choro.
— Como não? Você comprou roupas um dia desses. — Caminho até a porta.
— Mas nenhuma presta!
— Vida, como não? Tem roupa na etiqueta! — Empurro a porta que estava encostada.
Ela estava com um vestido decotado que a deixava perfeita.
— Você está linda assim. — Digo.
— Eu estou ridícula
— Gatinha? — Chego perto dela. — Como assim ridícula?
— Não tá vendo?
— Claro que não. — Seguro o seu queixo, fazendo a olhar para mim. — Você é a garota mais linda que eu já vi.
— Para.
— Não paro. — Dou um selinho nela. — Você tá perfeita, acredita em mim.
— Você promete?
— Até juro. — Dou a mão para ela. — Vamos?
— É... — Cora respira fundo, se olhando no espelho mais uma vez. — Vamos.
*notinha da autora*
eai besties, como ces tão?
ainda n revisei o capítulo, perdoem se tiver algum erro aí.
fofoca quente da faculdade pra vcs em!! acreditam que meu professor tava pegando DUAS alunas??? pois é, eu achei q tava louca qnd ele deu em cima de mim mas eu nao tava!!amo vocês!!
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Na melodia dos corpos - Tom Kaulitz
Hayran KurguNa procura de uma vocalista para a banda, Tom acaba sendo hipnotizado por uma garota que tinha a voz mais marcante que já ouviu na vida. A paixão que os dois sentem um pelo outro vai acabar sendo inevitável, mas tudo precisa ficar em segredo por con...