(Pov Tom)Eu estava num quarto de hospital, ao lado de Cora que ainda não tinha acordado. Os médicos disseram que foi um ataque de pânico e que logo ela iria acordar. Também falaram que ela estava fraca e tiveram que dar soro em sua veia.
Por mais que eles tivessem dito que não era nada grave eu ainda estava preocupado. O jeito que ela caiu na boate foi desesperador, ela parecia que nem voltaria a respirar. Eu e Bill a trouxemos às pressas para o hospital e não demorou muito para alguém atendê-la.
Me enchi de medo, meu coração estava aflito e ver a minha garota desse jeito partia o meu coração. Eu sabia que parte disso era por culpa da confusão que aconteceu e mal pude fazer nada para ajudar.— Nada ainda? — Meu irmão entra no quarto. — A enfermeira vai trazer algo para comer quando ela acordar.
— Quero que ela acorde logo. — Digo.
— Calma, ela precisa descansar. — Bill se senta ao meu lado. — Liguei para Georg e Gustav, eles vão vir nos buscar depois.
— T-Tom? — Cora abre os olhos.
— Amor! — Me levanto rapidamente e vou até ela. — Que bom que acordou.
— O que aconteceu?
— Você teve um ataque de pânico, na boate.
— Vou chamar a enfermeira. — Bill sai dali.
— Ataque de pânico? — Ela tenta se sentar. — Merda, consigo lembrar o que aconteceu.
— Está tudo bem agora, não força muito. — Seguro em sua mão. — Vão trazer comida para você.
— Não, não quero comer nada.
— Você precisa, por favor.
Ela estava com uma expressão triste no rosto, dava pra ver o quão chateada estava. Era difícil vê-la desse jeito, me fazia ficar triste também.
Ela não fala nada quando a enfermeira entra e põe uma bandeja de comida em cima do leito. Cora mal conseguia segurar o garfo de tanto que tremia de fraqueza ou talvez ansiedade. Me sentei ali com ela e peguei garfo de sua mão, a ajudando a comer. Diversas vezes ela dizia já estar satisfeita, mas depois de um pouco de insistência minha, voltava a comer.
Depois de um tempo, a enfermeira veio checar Cora mais uma vez e tirar o curativo do soro. Ajudei minha namorada a tirar a camisola hospitalar e vestir o seu vestido novamente. Ela já não estava tão pálida e parecia ter melhorado um pouco.
— Vamos? — Bill volta. — Georg e Gustav já estão lá fora.
Pego na mão de Cora e nós vamos andando devagar até fora do hospital e entramos no carro que os rapazes haviam alugado.
Cora colocou a cabeça em meu ombro durante todo o caminho e não disse nada até chegarmos ao hotel. Georg e Gustav estavam preocupados mas Bill explicou a situação, amenizando as coisas.
Quando subimos até o nosso quarto, ela foi até o banheiro tomar banho enquanto Bill apareceu junto com os rapazes para conversar comigo.— Acha que devemos cancelar o show de hoje? — Gustav pergunta.
— Ela realmente não tá legal. — Respiro fundo.
— Acho melhor cancelarmos. Se um de nós não está bem, precisamos dar total apoio. — Georg completa.
— Já volto, preciso atender uma ligação. — Bill vai até a sacada.
— Vamos ser massacrados por isso, mas não importa. — Cruzo meus braços. — Realmente aquela mulher passou dos limites, quase perdi a linha.
— A Cora não merecia isso. — Gustav diz indignado. — Não merecia mesmo.
— Gente, cadê o controle? — Meu irmão sai revirando as coisas. — Temos que ligar no canal sete!
— Aqui. — Georg arremessa o objeto para ele.
Logo Bill liga a tomada da Tv e nós nos aproximamos, vendo fotos e vídeos meus e de Cora juntos na boate.— Eles tentaram negar, mas foram flagrados por uma fã agora pouco. — Dizia a apresentadora. — Parece que agora está confirmado, Cora Diaz e Tom Kaulitz realmente tem um relacionamento pessoal.
— Puta que pariu! — Me estresso. — Aquela garota não era uma fã e sim o demônio!
— Calma, Tom. — Bill toca em meu ombro. — Uma hora todos iam descobrir.
— O problema é a mídia querer vir em cima, a Cora não tá legal no momento. — Gustav massageia as têmporas. — Precisamos pensar em algo.
— O que tá rolando? — Minha namorada sai do banheiro vestida com um roupão.
— Nada, amor. — Vou até ela enquanto meu irmão puxa a tomada da tv.
— O que houve? — Cora olha para os rapazes. — Andem, não escondam nada de mim.
— Sabem que você e Tom estão juntos, acabou de passar naquele canal de fofocas. — Georg responde. — Parece que a garota que causou a confusão filmou e tirou fotos.
— Tá. — Ela se senta na cama. — E agora?
— Ou a gente assume ou nega mais uma vez. — Olho para Cora. — Mas negar não vai colar.
— Uma hora iriam descobrir, mais uma vez a gente vacilou. — Minha namorada vai até o notebook. — Não dá pra negar com essas fotos, estão em todos os lugares.
— O dia já tá até amanhecendo. — Tento relaxar.
— Temos que descansar para o show. — Ela diz.
— Nós conversamos sobre e achamos melhor cancelar por você, sabe? — Gustav se aproxima.
— Não, não quero que cancelem. — Diz determinada. — Vamos fazer esse show.
— Você tem certeza? — Bill pergunta. — Cora, você literalmente desmaiou.
— Tenho certeza. Já estou melhor.
— Eu acho que seria melhor você descansar, amor. — Seguro na mão dela.
— Está tudo bem, eu estou bem e nosso trabalho não pode parar.
Eu e o resto dos rapazes ficamos confusos por conta dessa atitude de Cora, mas aceitamos. Realmente seria mais difícil cancelar o show e todos nós fizemos ela prometer que estava tudo bem.
Bill, Gustav e Georg foram para os seus quartos e eu fui tomar um banho também. Quando terminei, Cora já estava na nossa cama dormindo. Me deitei junto e ela me abraçou forte, fazendo eu me confortar com o corpo dela no meu.
*notinha da autora*
oi besties!!
intoxicação, a nova fanfic já está disponível. espero que gostem!!
(não vou abandonar essa ok)amo vocês!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Na melodia dos corpos - Tom Kaulitz
Fiksi PenggemarNa procura de uma vocalista para a banda, Tom acaba sendo hipnotizado por uma garota que tinha a voz mais marcante que já ouviu na vida. A paixão que os dois sentem um pelo outro vai acabar sendo inevitável, mas tudo precisa ficar em segredo por con...