CAPÍTULO 12

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James Ross

Parece que está tendo êxito na sua missão. — Diz Michael com um copo de cerveja na mão.

— Foi um caminho longo.

— Achei curto... três semanas e pum. — gesticula uma explosão. — A garota que não fala com ninguém vem a festa que você a chamou, parece que tem um superpoder.

— Não exagere.

Olho Anisha a distância, ela está com a mão no bolso e com uma garrafa de refrigerante na mão. Eu disse que ficaria distante e a deixaria a vontade, mas que faria os possíveis para não perdê-la de vista.

A mesma balança a cabeça ao ritmo da música e acompanha também com os pés. As outras garotas estão se esfregando umas às outras quase mostrando as roupas íntimas dentro desses vestidos minúsculos.

Uma garota vai ter com ela provavelmente a convencendo para se soltar, mas Windsor nega.

Bufo e vou até ela ficando ao lado do seu corpo.

— Se continuar negando não conseguirá socializar... socializar é falar com as pessoas e não ir a um lugar cheio delas e ficar sozinha em um canto.

— Eu não...

— Só vai. — pego a bolsa dela — se divirta, não pense no que os garotos vão dizer.

— Eu tenho de pensar sim, segunda feira. Aposto que eles v... — corto novamente sua fala.

— Eles não vão. Farei questão de proibi-los, agora vá. — passo a sua bolsa no meu pescoço.

— James, eu não sei se... — ela vira para mim

— Cala a boca e vai. — ordeno Anisha me olha emburrada com os braços cruzados, mantenho minha postura de quem não vai parar de insistir e ela desiste de resistir.

Como é possível obrigar alguém a se divertir? Ela comprime os lábios e vai até a garota que havia a chamado a pouco tempo.

Ela oferece seu copo mas Windsor nega com a cabeça, vai até a cozinha e volta com a sua bebida.

— Vai ficar como cão de guarda?

— Talvez.

— Aqui. — entrega uma lata de cerveja, ela estava fechada. Então aceitei.

— Valeu. — agradeci já abrindo.

— Como conseguiu? Vocês já se conheciam antes? Você ameaçou ela? — arqueia uma sobrancelha.

— Porque quer tanto saber? Eu não fiz nada demais...

— Hm.

— Só usei meu charme. — passo a mão pela roupa.

— Que charme que o quê? Charme nada, você parece é um boi azedo. — dou uma gargalhada de sua fala.

— Como fica um boi azedo, Michael.— ele não aguenta e ri também de sua comparação.

Procuro pela garota com os olhos e a acha em canto com várias garotas tentando ensinar ela a dançar.

Windsor se descompassava sempre extraindo altas gargalhadas do grupo, parecia um robô dançando, é engraçado de se ver.

[...]

Jogo a terceira lata de cerveja pro lado, no jardim e volto a prestar atenção na conversa dos rapazes, até sentir alguém tocar no meu ombro.

— Aconselho você a vir rápido. — Eu e Michael nos entreolhamos e entramos rápido na casa após Hamilton me chamar.

Anisha estava em cima da mesa dançando sensualmente. Nunca agradeci tanto por uma mulher estar de calça

Suposto Coração De GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora