CAPÍTULO 33

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Anisha Windsor

Algumas horas antes

Como era suposto, estou presa. Minha visão ainda está turva, pisco lentamente tentando focar ns coisas ao redor. É um galpão, há barris aqueles onde fica gasolina. Armas por aí, pó e insectos.

Baixo minha cabeça sentindo ela pesada, fecho os olhos numa tentativa falha de dormir novamente, porém a porta é aberta. Nela atravessam quatro corpos eles vem a frente de mim.

— Podemos ver que a bela adormecida acordou.  — Eles ainda estão disfarçados.

Minha visão vai melhorando aos poucos, um deles está com um bastão.

— Vamos esperar o chefe ou... podemos começar?

— Acho que é melhor esperar.

— Será que podemos aproveitar um pouco? — um me olha com malícia.

Não, não, não.

Começo a ficar agitada, meus pés estão amarrados com algemas, tal como as minhas mãos.

— Acalma japinha, que o chefe- — ele é interrompido pelo barulho da porta.

O som oco do sapato vai se aproximando, olho para a pessoa e este também está com balanclave.

— Tudo bem, anjinho? — Sua voz me faz estremecer. — Feliz aniversário, gatinha. — ele retira o balanclave revelando seu rosto.

— Não parece surpresa.

— Você é bem previsível. Achei meio cliché até. — digo — quatro homens, galpão e uma Van, se esforça mais da próxima vez. — ele ri como se tivesse levado em consideração o que eu havia dito.

Levi afasta-se.

— Umas, tal de Nádia e Hellen ligaram para você.

Já havia esquecido delas. Ele ri novamente, como se estivesse a acontecer alguma coisa engraçada.

— O que fez com elas?

— Não te interessa, mas elas estão aí atrás também. — cerro os olhos.

— Vai...

— Cale a boca. — ele suspira e fecha cara, ficando totalmente sério. — Você me irrita. — ele estica a mão e o bastão é posto nela. — pior ainda quando você fala, é horrível.

Isso vai doer.

Não tenho muito como defender, aperto os olhos quando sinto o bastão contra os meus ossos.

Uma, duas, três vezes.

— Olhe para mim! — Ele exige, levanto minha cabeça e monto um sorriso provacativo em meu rosto.

— É tudo que tem? — ele solta seu sorriso macabro e levanta o bastão pro alto e atinge logo em meu outro braço.

Mordo meus lábios com força reprimido um grito de dor.

— Agora foi o suficiente?

— Tenho certeza que faço melhor. — ouço os homens sussurrarem, eles provavelmente devem estar pensando que sou louca de verdade.

Levi olhou para trás, logo para baixo e começou a retirar seu cinto. Olho para os meus braços agora avermelhados, brevemente ficará roxo.

Que lindo presente de aniversário.

— Então você gosta de dor? James já te disse que ele é do tipo bdsm? — Não respondo. — o gato comeu a língua?

— Comeu foi o seu pau que ficou tão pequeno à ponto de a sua queridíssima e infeliz namorada procurar outros para a satisfazer. —  mal termino de o provocar e recebo uma cinturada do rosto na mesma hora sinto o local aquecer.

Suposto Coração De GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora