Saio do carro e os seguranças me cumprimentam, retribuo cada cumprimento que recebo ao longo do caminho. Procuro Dean por todo canto e não o acho.
— Onde está Dean? — Pergunto para um dos seguranças.
— Me desculpe, mas não consigo dar resposta a essa questão.
— "Eu não sei" me faria perder menos tempo.
— Me desculpe. — continuo a procura do homem, fui até a área restrita onde estava da última vez, só que não me permitiram entrar.
— Algum problema? — pergunto confusa.
— Senhor Dean ordenou para que ninguém entrasse, inclusive a senhora.
— Não ligo, quero passar.
— Não podemos.
Os dois homens grandes e armados protegiam a passagem, na sede a voz de Dean continua sendo menor que a minha, mas por ele ser mais constante aqui do que eu os funcionários crêem mais em sua palavra.
Não gosto de usar o nome da minha mãe para conseguir o que eu quero, então não farei.
— Então chamem ele.
— Ninguém é permitido entrar, senhora, nem mesmo a gente. Desculpe.
— Ok, passe o rádio. — Não obedece. — Agora! E coloque no canal do rádio de Dean.
Rapidamente ele manuseia o objeto e entrega para mim.
— Patrão na escuta.
— Dean venha aqui fora agora.
— Não.
— Não é um pedido! — posso apostar que ele revirou os olhos. — Você sabe que me deve repostas, não me faça matar os seus queridinhos apenas para que eu passe.
— Está muito estressadinha hoje.
— Não estou para brincadeiras! — ele bufa.
— Deixem-na entrar.
Os guardas afastam-se da entrada e antes de passar mostro a língua neles.
— Dean! — grito seu nome no meio do corredor.
Uma porta se abre e somente a cabeça de Dean aparece, ele está sentado em uma cadeiras de escritório que contém rodas. Ele volta a entrar deixando a porta aberta, então caminho até à sala fechando-a.
— A fotografia. — ele abre a gaveta e retira a fotografia e coloca em cima da mesa.
É a mesma que antes a mulher ainda está de costas somente metade do rosto, o cabelo tapa a maioria.
— Não tem outra?
— Não.
— Ela já morreu? — ele me olha pensativo.
— Não, está perambulando por aí no mundo. — volta a guardar a foto. — Você consegue ver a cara dela no seu sonho?
— Só um pouco, é difícil. Mas o cabelo, o cabelo é o mesmo. É tudo o que eu lembro.
— Gostaria de poder te ajudar mais. — ele nem está se esforçando.
— E você pode! Me diga onde ela está. — ele ri, Dean passa a mão na cabeça e bagunça os cabelos.
— Ela é que nem fantasma, estão próximos mas você não vê.
— O que quer dizer com isso?
— Que eu não faço ideia de onde ela esteja, ela está seguindo o caminho que decidiu sem o seu querido, insignificante e inútil filho.
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Suposto Coração De Gelo
RomanceNo lugar do coração dela, havia gelo. E ele tinha somente um sorriso caloroso, será este suficiente para derreter o coração de Anisha Windsor? Uma estória onde segredos serão revelados e passados desvendados. PLÁGIO É CRIME !! Iniciei : 17 De Maio d...