Suposto Coração De Gelo

CAPÍTULO 43

Alexander Stan

Se eu pudesse definir felicidade com um momento da minha vida com certeza seria esse que estou vivendo agora. Minha família nunca foi das mais unidas e das mais equilibradas para ter um dia paz naquela casa você precisaria estar fora dela.

Desde sempre fui comparado com Levi, porque ele nasceu com o QI mais elevado que o meu. Todos que estavam naquele instituto tinham um QI elevado.
Eles viram que Levi não está a dando conta do recado, quando eu descobri o que ele fez com ela eu nem pude acreditar.

Mesmo tendo apanhado também não me arrependo de ter dado uma surra no filho da mãe. Ele mereceu, só por eu querer um dia com a minha família unida pela primeira vez pedi para que tirassem ele da clínica psiquiatra.

Minha mulher estava linda ela é linda para um caralho, eu tenho certeza que se ela me ouvir falar um palavrão ela me corta a língua. Só ela para me amar mesmo depois de tudo que minha família fez a ela.

Yuki odeia minha família mas ela esconde bem seus sentimentos em relação a isso, ela nunca conversou com a minha mãe sobre isso e até agora não demonstrou interesse em falar.

Mas isso não importa, não agora. O que importa é que ela esta aqui comigo e com ela. E isso é o bastante.

— Por favor me diz aonde a gente vai. — pede fazendo bico.

— Não.

Dou um beijo na bochecha dela.

— Não quero mais beijo seu.

— Como é dramática. — ela revira os olhos. — Vamos. — Windsor continua estática no lugar.

Pouso as malas e ponho a mulher no meu ombro, dou um tapa na bunda dela e eu recebo outro.

— Au! — reclamo.

— Nem doeu. — baixo apanhando as malas.

— Sua ajuda seria útil sabia?

— Não vou ajudar.

Saio do apartamento e ela tranca a porta ainda em cima do meu ombro. Chamo o elevador e espero.

— Você tá ficando pesada, isso é bom. Estou alimentando direito.

— Não está. — entro no elevador e ela decide descer.

— Sabia que surpresas não se contam? — pergunto.

— Não, nunca me fizeram surpresas.

— presentes são surpresas.

— Isso não conta.

— Conta sim.

Eu encosto nela, Anisha odeia toque físico e quase me mata quando fico a tocando toda hora. Como explicar para ela que não consigo ver ela sem tocar nela?

Descemos e colocamos as malas dentro do carro. Abro a porta para ela e dou a volta sentando no meu lugar.

— Talvez você irá suspeitar quando estivermos a chegar lá. — beijo as costas da mão dela.

Ligo o carro então saímos do condomínio.

Uma coisa que ela também não sabe é que vamos mudar de estado, não viveremos em um apartamento e sim em uma casa que eu tenho em New Jersey, ela não é gigante mas também não é pequena, é o suficiente para a gente construir uma família.

A mudança de estado será uma coisa anónima somente a nossa família irá saber por segurança nossa, nem meus sócios saberão as reuniões serão online ou eu terei de vir aqui algumas vezes.