Suposto Coração De Gelo

CAPÍTULO 38

Pode conter erros ortográficos.
Obs: ñ revisado.

Anisha Windsor

Ao chegarmos espero pacientemente para que ele abra a porta, James me deixou passar primeiro, após entrar nos tranca cá dentro e deixa a cha e na estante.

— Eu vou tomar um banho, estava prestes a fazer isso quando você mandou mensagem. — avisa olhando para mim.

— Você poderia tomar, eu teria esperado.  — ele solta um sorriso ladino.

— Sinta-se a vontade. — ele aproximou-se e me deu um beijo rápido me desconcentrando.

Ele ri da minha confusão e desaparece no corredor.

Olho pelo seu apartamento, não é pequeno e não é grande. Cabe uma família aqui, me pergunto se quando a gente for casar iremos viver aqui. Antes eu prezava para que eu me casasse com James e não com um desconhecido, mas agora parece ser quase a mesma coisa, mesmo com ele agindo como James.

Descalço meus ténis e sento no sofá com os joelhos comprimidos, olhando para TV desligada. Não apetece ver TV, não me apetece dormir, não me apetece fazer nada agora. Nem mesmo viver.

Poderia ficar aqui, quieta a espera de Alexander, mas isso implicaria muito pensamento da minha parte e por agora eu só quero aproveitar a sua companhia e tentar de algum modo deitar todos esses maus momentos que vêm me puxando para um poço sem fundo, cada lembrança é uma dor no peito e dor de cabeça diferente, tudo muito exaustivo.

Limpo a lágrima discreta que desceu com o dedo indicador.

Me levanto e vou a procura de portas, passo pela que eu me lembro ter a arca, entro na do outro lado, frente a esta e está trancada. Então vou na do meio onde a luz está acesa, é o seu quarto. Ouço o som da água contra o chão, ao meu lado a porta do banheiro está entreaberta.

Hesito ao dar um passo para frente, mas o faço, abro a porta o suficiente para que eu passe. Observo o cómodo branco, desde as paredes aos móveis, a luz branca intensifica o brilho de cada objecto presente.

Toca uma música baixa, ele está de costas para mim. Apesar do vapor e das gotículas de água no vidro do box consigo ter uma visão quase perfeita de sua parte traseira, de suas costas largas com tatuagem e de sua bunda.

— Ouvi dizer que algumas mulheres têm tara na bunda de homens, você é uma delas? — ele pergunta sem olhar para mim, sinto meu rosto aquecer por ser pega no flagra.

— Talvez. — ouço ele rir.

Ele abre a porta corrida e estende sua mão.

— O que quer? — Pergunto.

— Entre.

Posso dizer a ele que finalmente tomei banho?

— Não quero, eu já tomei banho... — a torneira fecha.

James sai do box completamente nu e eu me esforço a não olhar para seu membro. Ele vem para frente de mim e puxa meu moletom para cima, não me debato só permito ele fazer o que quiser, com se eu tivesse perdido qualquer autoridade do meu corpo a partir do momento em que cedi ao seu beijo lá na entrada.

Suas mãos descem na minha calça, ele desabotoa e a faz descer. Sinto sua mão fria ao retirar meu body, essa é a única peça de roupa que impede James de ver meu corpo.

Assim que sai meus peitos ficam para fora, a vergonha me consome mas não ouso em me cobrir, porém tenho certeza que o meu rosto me entregou.

— Não tem nada do que se envergonhar, não é nada que eu não tenha visto antes.  — Diz me fazendo lembrar do dia em que ele foi para minha casa.