Baseado nos livros cinquenta tons de cinza. Draco está em seu último ano na universidade de Hogwarts. No último minuto, ele tem que substituir sua colega de quarto, Pansy Parkinson, para uma entrevista com o empresário de sucesso Harry Potter. As co...
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Draco
Harry entra pela porta de madeira da casa de barcos e faz uma pausa para acender as luzes. A forte luz branca inunda o grande edifício de madeira. Da minha visão de cabeça para baixo, posso ver um cruzador impressionante no cais flutuando suavemente na água escura, mas só dou uma olhada rápida antes de ele me carregar por uma escada de madeira para o espaço acima.
Ele para na porta e mais luzes se acendem; mais suaves e fracas do que as outras. Estamos em um sótão com tetos inclinados. É decorado com um tema náutico da Nova Inglaterra: azul marinho e creme com toques de vermelho. Os móveis são escassos, apenas alguns sofás são tudo o que posso ver.
Harry me coloca de pé no chão de madeira. Eu não tenho tempo para examinar meus arredores, meus olhos não podem deixá-lo. Estou hipnotizado... observando-o como alguém observaria um predador raro e perigoso, esperando que ele atacasse. Sua respiração é difícil, mas ele acabou de me carregar pelo gramado e subir um lance de escadas. Os olhos verdes brilham com raiva, necessidade e luxúria pura e não adulterada.
Puta merda. Eu poderia entrar em combustão espontânea apenas com o olhar dele.
__Por favor, não me bata __eu sussurro, implorando.
Sua testa franze, seus olhos se arregalam. Ele pisca duas vezes.
__Eu não quero que você me bata, não aqui, não agora. Por favor, não.
Sua boca se abre de surpresa e, além de corajoso, eu timidamente estendo a mão e corro meus dedos por sua bochecha, ao longo da borda de sua costeleta, até a barba por fazer em seu queixo. É uma curiosa mistura de macio e espinhoso. Fechando lentamente os olhos, ele inclina o rosto em meu toque, e sua respiração fica presa na garganta. Estendendo minha outra mão, eu corro meus dedos em seu cabelo. Eu amo o cabelo dele. Seu gemido baixo é quase inaudível, e quando ele abre os olhos, seu olhar é cauteloso, como se ele não entendesse o que estou fazendo.
Dando um passo à frente para ficar encostado nele, puxo suavemente seu cabelo, trazendo sua boca para a minha e o beijo, forçando minha língua entre seus lábios e dentro de sua boca. Ele geme e seus braços me abraçam, puxando-me para ele. Suas mãos encontram o caminho para o meu cabelo, e ele me beija de volta, forte e possessivo. Sua língua e minha língua torcem e giram juntas, consumindo uma à outra. Ele tem um gosto divino.
Ele se afasta de repente, nossa respiração coletiva irregular e misturada. Minhas mãos caem em seus braços, e ele olha para mim.
__O que você esta fazendo comigo? __ele sussurra, confuso.
