Terça -feira, 7 de junho

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Harry

Estamos fodendo. Fodendo com força. Apoiados na porta do banheiro.
Ele é meu. Eu me enterro nele repetidas vezes. Deliciando-me com ele: a sensação, o cheiro, o gosto dele. Agarrando seu cabelo, mantenho-o no lugar. Seguro sua bunda. Suas pernas estão em torno da minha cintura. Ele não consegue se mover, está preso por mim. Enrolado em mim feito seda. Suas mãos puxam meu cabelo. Ah, isso. Estou em casa, ele está em casa. É aqui que quero estar... dentro dele...

Ele. É. Meu. Seus músculos se contraí quando ele goza, se contraindo em volta de mim, a cabeça jogada para trás. Goze para mim?

Ele grita e eu acompanho....

Ah, isso, meu doce, doce Draco.

Ele sorri, sonolento, saciado... e tão sexy.

Ele fica de pé e me olha, com aquele sorriso brincalhão nos lábios, então me empurra e recua, sem dizer nada. Eu o agarro e estamos no quarto de jogos. Eu o coloco em cima do banco. Levanto o braço para puni-lo, o cinto em mãos... e ele desaparece. Está perto da porta. O rosto pálido, chocado e triste, e ele vai se afastando em silêncio... A porta sumiu, e ele não para. Estende as mãos em súplica. Venha comigo, sussurra ele, mas está indo para trás, ficando menos visível... desaparecendo diante dos meus olhos... sumindo... ele se foi. Não!, grito. Não! Mas não tenho voz. Não tenho nada. Estou mudo.

Mudo... outra vez.

Acordo, confuso.

Merda... é um sonho. Outro sonho vivido.

Mas esse foi diferente.

Cacete! Estou todo grudento. Tenho brevemente aquela sensação familiar, porém há muito esquecida, de medo e euforia... mas não pertenço mais a Bela.

Nossa, gozei dormindo. Isso não acontece desde que tenho o quê? Quinze, dezesseis anos?

Volto a me deitar no escuro, enojado comigo mesmo. Tiro a camiseta e lanço em mim um feitiço de limpeza . Havia semen por toda parte. Percebo que estou sorrindo na escuridão, apesar a dor latente de perda. O sonho erótico valeu a pena. O resto... puta merda. Eu me viro de lado e volto a dormir.

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Ele foi embora. Mamãe está sentada no sofá. Quieta. Ela olha para a parede e pisca algumas vezes. Fico de pé diante dela, mas ela não me vê. Aceno e ela me nota, mas me dispensa com um gesto. Não, seu verme, agora não. Ele machuca mamãe. Ele me machuca. Odeio ele. Ele me deixa muito zangado. É melhor quando fica só mamãe e eu. Ela é minha, então. Minha mamãe. Minha barriga dói. Fome de novo. Estou na cozinha, procurando algum biscoito. Puxo a cadeira até o armário e sem que eu perceba o pacote está em minhas mãos. Encontro um pacote de biscoito salgado. É a única coisa que tem no armário. Eu me sento na cadeira e abro o pacote. Sobraram dois. Eu como. Têm gosto bom. Eu o ouço. Ele voltou. Pulo da cadeira, corro para o meu quarto e subo na cama. Finjo que estou dormindo. Ele me cutuca com o dedo. Fique aqui, seu merdinha. Vou trepar com a puta da sua mãe. Não quero ver sua cara feia para cacete pelo resto da noite. Entendeu? Ele me dá um tapa na cara quando não respondo. Ou então vou queimar você, seu babaquinha. Não. Não. Não gosto disso. Não gosto da queimadura. Dói. Entendeu, retardado? Sei que ele quer me fazer chorar. Mas é difícil.

50 Tons de HarryOnde histórias criam vida. Descubra agora