DEZENOVE

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Rony estava de muito mau humor na altura em que a aula terminou.

- Não admira que ninguém suporte ela. - disse a Harry e Ellis quando procuravam chegar ao corredor. - Francamente, ela é um pesadelo.

Alguém deu um esbarrrão em Harry ao passar. Era Hermione. Ellis viu seu rosto de relance e ficou assustada ao ver que ela estava chorando.

- Acho que ela ouviu o que você disse. - avisou ao ruivo.

- E daí? - mas pareceu meio sem graça. - Ela já deve ter reparado que não tem amigos.

- Deveria pedir desculpas, Rony.

- Olha, Ellis, você não precisa lidar com a Hermione todos os dias, em todas as aulas. Nós dois, sim. É muito pior para nós.

- Não signifique que você precisa ser um idiota. - ela retrucou, irritada. - Vou me encontrar com Cedrico. Até mais.

Depois, acelerou o passo e deixou os amigos para trás. Confusos, Rony e Harry se entreolharam.

- Por que ela ficou tão brava?

- Eu não sei. Deve ser coisa de garota.

Hermione não apareceu na aula seguinte, e ninguém a viu a tarde inteira.

Apesar de ter dito ao meninos que iria se encontrar com Cedrico, Ellis foi atrás de Granger pela escola, mas também não conseguiu encontrá-la.

Ao descer para o Salão Principal para a festa das bruxas, Harry e Rony ouviram Parvati contar à amiga Lilá que Hermione estava chorando no banheiro das meninas e queria que a deixassem em paz. Rony ficou ainda mais sem graças ao ouvir isso, mas no momento seguinte entraram no Salão Principal, onde as decorações do Dia das Bruxas tiraram Hermione de suas cabeças.

Mil morcegos vivos esvoaçavam nas paredes e no teto. Outros mil mergulhavam sobre as mesas em nuvens negras e baixas, fazendo dançarem as velas dentro das abóboras. A comida apareceu de repente nos pratos de ouro, como acontecera no banquete de abertura das aulas.

- Ei, Duval. - uma lufana se aproximou, sussurrando. - A garota que estava procurando mais cedo, da Grifinória.

- Hermione?

- Isso. Acabei de vê-la no banheiro feminino. Não estava muito bem. Estava chorando. Achei que gostaria de saber.

- Sim, obrigada. - ela se afastou, sentando-se perto das amigas. Ellis virou-se para Cedrico. - Vou fazer uma coisa, já volto.

Ele assentiu, distraído com uma conversa com Ben, que não ouviu a amiga dizer nada.

A garota se levantou, encheu a boca com algumas batatas fritas e apressou-se em direção ao banheiro feminino mais perto. Enquanto isso, no Salão Principal, o professor Quirrel entrou correndo, o turbante torno na cabeça e o terror estampado no rosto. Todos olharam quando ele se aproximou da cadeira de Dumbledore, escorou-se na mesa e ofegou:

- Trasgo... nas masmorras... achei que deveria lhe dizer.

Em seguida desabou no chão desmaiado.

Houve um alvoroço. Foi preciso explodirem várias bombinhas da ponta da varinha de Dumbledore para as pessoas fazerem silêncio.

- Monitores. - disse ele com voz grave e retumbante. - Levem os alunos de suas casas de volta para os dormitórios, imediatamente!

Rapidamente os monitores se levantaram e começaram a fazer o que o diretor mandou. A monitora da Lufa-Lufa organizou uma fileira com os alunos mais novos, sendo ajudada pelo mais velhos para que eles pudessem se apressar, entre eles, Cedrico e Ben, que tentavam acalmar os alunos do primeiro ano.

- Não estou vendo a Ellis. - avisou Ben.

- Ela deve estar mais à frente com o primeiro grupo de alunos. - disse Cedrico, torcendo para estar certo. Lembrava-se da amiga dizendo que faria algo minutos antes do anúncio do trasgo, mas não sabia para onde ela tinha ido. - Vamos encontrá-la no dormitório.

Por sorte, a comunal da Lufa-Lufa era a mais próxima do Salão Principal, então não demorariam muito para chegar. A primeira coisa que os dois fizeram, portanto, foi procurar pela amiga em meio as centenas de alunos que andavam pelo local.

Os alunos da Grifinória seguiam Percy até sua comunal. Enquanto lutavam para passar por um bolinho de alunos da Corvinal, Harry de repente agarrou o braço de Rony.

- Acabei de me lembrar da Hermione.

- O que tem ela?

- Ela não sabe que tem um trasgo aqui.

Rony mordeu o lábio.

- Ah, está bem. - falou ríspido. - Mas é melhor Percy não ver a gente.

Abaixando-se, eles se misturaram aos alunos da Corvinal que iam na direção contrária, escapuliram por um lado deserto do corredor e correram para o banheiro das meninas. Tinham acabado de virar um canto quando ouviram passos apressados atrás deles.

- Percy! - sibilou Rony, puxando Harry para trás de um enorme grifo de pedra.

Espiando para os lados, no entanto, viram não Percy, mas Snape. Ele atravessou o corredor e desapareceu de vista. Curiosos, o mais silenciosamente possível esgueiraram-se pelos corredores, seguindo as pegadas de Snape.

The Best Of Me - Harry Potter - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora