CINCO

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O último mês de Ellis em casa foi animador,  a não ser pelos dias em que ela se entristecia ao lembrar que não poderia levar Duke para Hogwarts

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O último mês de Ellis em casa foi animador,  a não ser pelos dias em que ela se entristecia ao lembrar que não poderia levar Duke para Hogwarts. Cedrico, no entanto, passou a última semana de férias visitando a amiga todas as tardes, planejando com ela uma maneira para concretizarem o ano perfeito em Hogwarts, onde os dois e Duke estariam juntos. Mesmo assim, o plano mais elaborado que fizeram foi por água abaixo quando Snape descobriu e apresentou todas as trezentas falhas que haviam nele, deixando claro que era impossível levarem Duke no trem para Hogwarts.

Se tivessem mais tempo, quem sabe, eles conseguissem arranjar soluções para todos os problemas ditos por Snape que os fizeram perceber que o plano não funcionaria. Agora, de qualquer forma, era tarde demais.

— Você não pode mesmo pedir para o Tio Dumbledore deixar o Duke ir comigo? Juro que ele não vai entrar na escola.

— Já conversamos sobre isso, Ellis. E você não poderá chamar Dumbledore de tio quando chegarmos.

— Tá legal... – ela olhou ao redor. – E o que acontece se, de repente, o Duke aparecer na escola?

— Você vai para a detenção, sua casa perderá pontos, e o Duke voltará para cá em seguida.

— Mas as pessoas nem sabem que o Duke é meu.

Eu sei.

— Ele pode ficar na floresta. Ou morar com o Hagrid. Hagrid não se importaria.

— Não, Ellis.

— Você me daria uma detenção? – ela fez beicinho.

— Sim, eu daria. Não adianta fazer essa cara. Vou tratar você como todos os outros alunos, Ellis.

A garota revirou os olhos e se jogou para trás, caindo no sofá.

— Posso ir na casa do Cedrico?

— Pode, mas não demore, precisamos partir logo.

Ela levantou-se rapidamente e correu para o lado de fora, ouvindo os passos de Duke logo atrás dela, que não demorou muito para ultrapassa-la. Ela bateu na porta, ouvindo Cedrico gritar algo para o pai antes de abri-la. Seu cabelo estava bagunçado, as bochechas vermelhas indicavam seu cansaço.

— Oi Ellie, entra. – ele deixou a porta aberta, voltando para dentro de casa e procurando por algo.

— Estão atrasados?

— Um pouco. Me ajuda a encontrar minha mochila?

— Tá nas suas costas.

— Ah. – ele suspirou, aliviado. – Você é um anjo. Encontrei, pai!

— Finalmente. Vamos, vamos, temos que ir agora.

Amos Digorry desceu as escadas apressado, passando por Ellis e deixando um beijo no topo de sua cabeça em cumprimento. Os dois jovens os seguiram para o lado de fora.

The Best Of Me - Harry Potter - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora