Pela manhã, Ellis correu para o salão principal em busca dos amigos. Eles, assim que a viram chegar, levantaram-se e correram até ela, prontos para ouvir tudo que havia acontecido na noite, mais curiosos do que nunca. Precisaram apressar os passos em busca de uma sala vazia em que pudessem conversar. Ellis não esperou nem um segundo para contar tudo de mais importante que podia se lembrar, principalmente sobre Firenze.
Harry nem conseguia se sentar. Andava para cima e para baixo, tremendo. Após Ellis contar a história, tudo parecia estar fazendo mais sentido.
— Snape quer a pedra para Voldemort... e Voldemort está esperando na floresta... e todo esse tempo pensamos que Snape só queria ficar rico.
— Pare de repetir esse nome! – disse Rony, aterrorizado, como se Voldemort pudesse ouvi-los.
Harry nem o escutou.
— Firenze salvou Ellis, mas não devia ter feito isso. Agouro ficou furioso, falou da interferência naquilo que os planetas anunciaram que ia acontecer.
— Eles devem estar indicando que Voldemort vai voltar... Agouro acha que Firenze e Duke deviam ter deixado Voldemort me matar. Imagino que isso também esteja escrito nas estrelas.
— Querem parar de dizer esse nome? – sibilou Rony.
— Portanto, só precisamos esperar que Snape roube a pedra. – continuou Harry, febril. – Mas se Voldemort voltar, ele vai acabar com a Ellis e provavelmente eu também.
— Bem, quem sabe Agouro vá ficar feliz. – disse a garota.
— Pare de brincar com isso! – brigou Harry.
— Foi mal. Mas, acho que tem algo de errado em tudo isso que você pensou.
— O que? – ele a olhou, os olhos azuis brilhando de curiosidade.
— Snape nunca, nunquinha, nem em um milhão de anos, faria algo que pudesse me matar.
— Ellis tem razão. – disse Hermione muito assustada. – Odeio Snape tanto quanto vocês, mas temos de admitir, ele nunca faria algo pra machucar a Ellis.
— Talvez não. – disse Harry. – Ele pode ter mudado de ideia. Por minha causa. Talvez ela andar comigo tenha feito ele ir para o lado do Voldemort.
— Essa é a coisa mais idiota que já te ouvi dizer. – retrucou Ellis. – Snape e meu pai eram melhores amigos. Ele prometeu ao meu pai cuidar de mim, e Snape cumpre suas promessas. Deve ter alguma outra explicação que envolva a Pedra Filosofal, Quirrell, Snape e Voldemort. Talvez vocês estejam errados esse tempo todo e meu padrinho não está traindo Dumbledore, como eu sempre disse.
Harry suspirou, estressado. De maneira alguma acreditava que houvesse outra explicação para tudo isso.
— Harry, todo mundo diz que Dumbledore é a única pessoa de quem Você-Sabe-Quem já teve medo. – disse Hermione. – Com Dumbledore por perto Você-Sabe-Quem não vai tocar em vocês. Em todo o caso, quem disse que os centauros têm razão? Isso está me parecendo adivinhação, e a Professora Minerva diz que adivinhar o futuro é um ramo muito inexato da magia.
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The Best Of Me - Harry Potter - Livro 1
FantasyOnze anos atrás, os Potters recebiam em sua casa a família Duval. Apesar de Brandon Duval e Thiago Potter serem inimigos declarados desde a época dos Marotos, a confraternização entre as duas famílias era comum, já que, mesmo com a rixa entre os doi...