VINTE E UM

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Vinte minutos depois, Ellis juntou-se aos seus amigos para uma conversa rápida sobre o que tinha ocorrido durante o jogo

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Vinte minutos depois, Ellis juntou-se aos seus amigos para uma conversa rápida sobre o que tinha ocorrido durante o jogo. Fazem exatos vinte minutos desde que a partida chegou ao fim, o mesmo tempo em que Ellis está fugindo de Minerva e Snape, que estão a procurando - muito irritados.

Cedrico e Ben foram parados no corredor a menos de cinco minutos pelos dois e precisaram acobertar a amiga, enquanto ela fugia sorrateira, arrastando-se pela parede ao sair do banheiro feminino e correndo para fora do castelo até a cabana de Hagrid, onde sabia que encontraria seus grifinórios.

Ao entrar, viu Hagrid preparando uma xícara de chá forte. Os olhares pousaram sobre ela e imediatamente, Rony começou a falar.

— Foi Snape. – explicou Rony e um sussurro assim que pararam. – Hermione e eu vimos. Ele estava azarando a vassoura de Harry, murmurando, não despregava os olhos dele.

Ellis franziu as sobrancelhas, desacreditada.

— Bobagens. – disse Hagrid, que não ouviu uma única palavra do que se passava ao seu lado nas arquibancadas. – Por que ele faria isso?

Harry, Rony, Hermione e Ellis se entreolharam. Harry decidiu lhe contar a verdade.

— Descobri uma coisa. Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas. Levou uma mordida. Achamos que estava tentando roubar o que o cachorro está guardando.

Hagrid deixou cair o bule de chá.

— Como é que vocês sabem da existência do Fofo?

— Fofo?

— É... é meu... comprei-o de um grego que conheci num bar ano passado. Emprestei-o a Dumbledore para guardar o...

— O que?

— Não me pergunte mais nada. – retrucou Hagrid com impaciência. – É segredo.

— Mas Snape está tentando roubá-lo.

— Bobagens. – repetiu Hagrid. – Snape é um professor de Hogwarts, não faria uma coisa dessas.

— Então por que ele tentou matar Harry? – perguntou Hermione.

Os acontecimentos daquela tarde sem dúvida tinham mudado a opinião dela sobre Snape. Ellis, por outro lado, não estava muito feliz em ter perdido a única do grupo que concordava com ela sobre Snape não estar traindo Dumbledore, muito menos estava feliz com o rumo que a conversa estava tomando.

— Eu conheço uma azaração quando vejo uma, Rúbeo, já li tudo sobre o assunto! A pessoa precisa manter contato visual e Snape nem ao menos piscava, eu vi!

— Não significa que ele estava azarando Harry! – retrucou Ellis, levantando-se. – Pode ter sido outra coisa, você não sabe. Ler sobre azarações não significa que virou uma especialista nisso, Hermione!

The Best Of Me - Harry Potter - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora