Cap 7

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Poliana: Não! Por favor, não me deixem.

Luisa narrando

Acordo e vejo a poli se debater ao meu lado, devagar tento acordá-la.

Luisa: Poli, sou eu, sua tia. Acorda meu amor.

Poliana: Tia! Tia, eu não aguento mais esses pesadelos. Falo chorando muito.

Luisa narrando.

Abraço ela, Otto também acorda.

Otto: Pesadelo, minha filha? Pergunto ainda sonolento.

Poli: Sim.

Otto: Fica calma, a gente tá aqui com você. Pego uma água no frigobar e dou pra ela beber.

Poliana: Obrigada.

Luisa: Quer nos contar como foi o sonho?

Poli: O de sempre, meus pais indo embora, tento segurar nas mãos deles, mas não consigo, minha mãe diz que vai ficar tudo bem e meu pai acena concordando com ela.

Luisa: O minha pequena, isso vai passar, tudo ainda é muito recente. Pego o copo de água da mão dela e coloco em cima do criado.

Vem, vamos deitar, você precisa descansar.

Otto narrando

Elas deitam enquanto eu as cubro com o cobertor.

Dia seguinte

Otto narrando

Após o café da manhã, vou até o cartório fazer o registro da paternidade da Poliana, de volta ao hotel, arrumamos nossas coisas pra voltar pra nossa casa.

Luisa narrando

Durante o voou, Poliana dorme encostada no meu ombro. Mais algumas horas e finalmente chegamos em São Paulo.

Poliana: Que cidade mais linda! Falo empolgada.

Otto: Gostou mesmo?

Poli: Eu amei. Sorriso.

Luisa: fico feliz por isso.

Otto narrando

Nosso motorista chega e nós vamos pra casa.

Mansão 242

Luisa narrando

Acomodamos nossas coisas, depois mostro o quarto da Poliana

Poli: Nossa tia, que quarto incrível, nem nos meus melhores sonhos imaginaria um cantinho desses pra mim. É enorme e muito bem decorado.

Otto: Me sinto feliz que tenha gostado minha filha.

Poli: Obrigada por isso seu Otto. Dou um abraço nele.

Otto: Só Otto por favor.

Poli: Tudo bem Otto. Rsrs Eu ainda não me acostumei com a ideia de você ser meu pai biológico, por isso não consegui te chamar de pai....

Otto: Tá tudo bem, teremos todo tempo do mundo pra você me conhecer melhor.

Poli: É verdade.

Luisa: Poli, mesmo esse sendo o seu quarto, você pode continuar dormindo com a gente até se sentir segura pra dormir sozinha.

Poli: Posso mesmo?

Luisa: Claro que pode. Rsrsrs

Poli: Muito obrigada tia.

Otto narrando

Alguns dias se passam, nesse tempo, muita coisa aconteceu. Contei pra Poliana sobre a Estela, como foi a morte dela, disse também sobre meu casamento com Alice, ela passou a estudar na Ruty Goulart, fez amigos e hoje finalmente vai dormir no seu próprio quarto sozinha.

Otto: Tem certeza que já quer fazer isso filha?

Poli: Tenho sim.

Luisa: Qualquer coisa, pode ir ao nosso quarto.

Poli: Pode deixar. Boa noite.

Luisa: Boa noite! Bons sonhos minha princesa.

Poli: Obrigada tia.

Otto: Boa noite filha.

Otto narrando

Eu e Luísa vamos pro nosso quarto, no que ela entra, eu tranco a porta.

Luisa: Porque trancou a porta? Pergunto confusa.

Otto: A Poliana pode entrar aqui a qualquer momento, isso não seria adequado, o correto é que ela bata na porta quando quiser entrar.

Luisa: Não vejo problema, não vamos fazer nada demais, a propósito você pode voltar a dormir no sofá agora que ela não vai mais dormir com a gente.

Otto: Não senhora, apesar do sofá ser confortável, nada se compara a minha cama, você mesma disse que não faremos nada demais, pois então não tem nada demais em dormirmos juntos. Tiro o relógio, e deito no meu lado da cama.

Luisa: Então nesse caso, eu vou dormir no sofá. Pego meu travesseiro, mas ele me segura pelo braço.

Otto: Não seja tão teimosa e deita aqui comigo, está com medo de que?

Luisa: De nada, não tenho medo de você.

Otto: Então deita aqui e vamos dormir.

Luisa: Tudo bem, um pouco nervosa, deito e me viro de costas pra ele que apaga o abajur e se ajeita melhor pra dormir.

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