Cap 24

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Otto narrando

Depois do jantar e um bom banho, ajusto a temperatura do ar condicionado, quando Luísa sai do banheiro usando um pijama tradicional que cobre todo seu corpo...

Intrigado, não posso deixa de questionar!

Otto: Por acaso está com vergonha de mim?

Luisa: Não entendi a pergunta.... Minto, enquanto sento na cama

Otto: Você, usando esse pijama dos pés a cabeça. E

Luisa: Ha... Levando em conta que não temos qualquer tpo de intimidade, achei mais viável usar ele pra dormir, confortável até.... Falo enquanto ajeito o cobertor pra dormir.

Otto: Já tivemos intimidade suficiente pra isso.

Luisa: Sério? Nem me lembrava.... Deito cama.

Otto narrando

Me aproximo da cama e sento ao seu lado. Perto o suficiente pra tocar o rosto dela.

Otto: Quer que eu refresque sua memória?

Luisa: Não é necessário! Um arrepio percorre meu corpo com o toque de sua mão em meu rosto e o timbre da sua voz sedutora. Sento na cama e tento disfarçar o quanto ele mexe comigo.

Otto narrando

Não me dando por vencido, estou decidido a insistir até que ela não resista.

Otto: Posso te fazer uma massagem pelo menos? Reparei o quanto estava incomodada hoje no trabalho, dores musculares são terríveis....

Luisa: Não está incomodando tanto assim.

Otto: Mas eu insisto... Vai te fazer bem.

Luisa: O que você tá querendo Otto?

Otto: Te fazer uma massagem, está muito tensa, precisa relaxar. Sorrio pra ela que um tanto desconfiada, aceita, apenas pra "tentar me provar" que vai conseguir resistir a nós dois.

Otto narrando

Ela se ajeita melhor na cama, eu me aproximo sentando por trás dela, uma perna em cada lado do seu corpo, depois de ter pego um creme de massagem.

Otto: Posso tirar essa blusa de frio? Está com a lingerie por baixo, vai ficar melhor pra passar o creme nas costas...

Luisa: Eu tiro! Falo séria e tensa ao mesmo tempo.

Otto narrando

Ela retira a blusa e eu começo passando o creme pelos ombros, descendo até o final de suas costas. Depois início massageando pelos ombros...

Luisa narrando

Suas mãos são mágicas e lentamente começo a relaxar, ao mesmo tempo em que tento manter meu auto controle com tamanha aproximação.

Otto narrando

Após um tempo, sinto a tensão dela diminuir, os ombros relaxarem. Aproximo minha boca próximo a seu ouvido.

Otto: Está se sentindo melhor?

Luisa narrando

O susurro dele me pegou de surpresa e eu acabo suspirando com o gesto, sinto minha respiração falhar e meu coração parece que vai sair do peito.

Luisa: Sim.... Acho que já está bom. Falo com dificuldade, quando no exato momento ele encosta seus lábios na pele sensível do meu pescoço e sobe até minha orelha, apenas deixando sua respiração pelo caminho.

Otto: Gosto de ver o quanto tenta manter o controle, mas sinto dizer, que não está funcionando... Digo no ouvido dela, que pensa em dizer algo, sou mais rápido e início uma tortura excitante passando a língua ao nódulo de sua orelha até sua nuca, enquanto passo minha mão em seu braço onde posso sentir sua pele arrepiada.

Otto: Agora, eu me arrisco a dizer que já está toda molhada pra mim..

Luisa: Não faz isso.... Peço em forma de súplica, já que meu auto controle resolveu me trair.

Otto:  Eu quero fazer amor com você! Te desejo com todas as minhas forças, até a sua respiração ofegante me excita, seus gemidos, o timbre da sua voz quando grita meu nome enquanto goza na minha boca, tudo isso me deixa louco... Falo com a voz rouca e ela se vira pra mim.

Luisa: Quer fazer amor comigo, mas amanhã finge aminesia e age como se nada tivesse acontecido. Não sou seu objetivo sexual, fique sabendo disso e obrigada pela massagem. Pelo a blusa e visto novamente. Levanto da cama e agradeço mentalmente por não ter caído em tentação.

Otto narrando

Frustado e visívelmente excitado, respiro fundo antes de levantar também.

Otto: Luisa não faz assim, você sabe que... Ela me interrompe.

Luisa: O que ? Que não é o cara certo pra mim, que dormiu comigo só pra me satisfazer e toda a história de sempre? Precisa parar de fugir, aceitar o que já foi, pra começar uma nova história se quiser ser feliz.

Otto: Porque tá dizendo isso?

Luisa: Não sei, você quem deveria saber

Otto: Por acaso o Vitor te disse alguma coisa?

Luisa: Ele tem que me dizer alguma coisa?

Otto: Não, claro que não.

Luisa: Então me diz você, como foi que Estela morreu Otto, porque nunca fala disso?

Otto: Você já sabe como foi... Porque isso agora?

Luisa: Porque é sempre esse assunto que deixa assim, frio, autoritário, grosso nas palavras, muda da água pro vinho quando falamos dela.

Otto: Já disse que não gosto de tocar nessa Assunto.

Luisa: Então quando quiser falar, a gente volta a conversar direto. Vou dormir no quarto de hóspedes

Otto: Luisa o Vitor tá aqui.

Lusia: Que se Dane o Vitor! Já tô cansada de fingir um casamento perfeito por aí... Boa noite!

Otto narrando

Ela sai do quarto e eu vou pro laboratório, pareço está revivendo todo aquele tormento outra vez, tomado pela desespero, quebro vários objetos depois de ter enviado uma mensagem pro celular do Vitor.

Vito: Otto? O que aconteceu cara. Porque tá aqui a essa hora? E a Luísa?

Otto: Ela quer saber sobre a Estela Vitor, a gente discutiu e ela foi dormir no quarto de hóspedes.

Vitor: Parece que foi ontem, que te vi aqui nesse laboratório com tudo quebrado e você me contou sobre como ela se foi.

Otto: Esse pesadelo nunca vai acabar Vitor.

Vitor: Vai sim, você só precisa querer e eu vou te ajudar!

Otto: Como?

Vitor: Contando a verdade pra sua mulher!

Otto: Você não pode fazer isso, eu confiei em você Vitor

Vitor: Sou seu amigo, você é como um irmão pra mim, quero te ajudar, se até o fim de semana quando eu voltar pra minha cidade, você não tiver contado pra ela, eu vou contar.

Otto: Você não tá falando sério.

Vitor: Há eu tô, e vai me agradecer por isso depois. Agora vem, vamos sair daqui. Amanhã você tem reunião com os acionistas cedo, precisa de uma boa noite de sono.

Otto narrando

Mais calmo, volto pro meu quarto, enquanto Vitor vai pro dele. Mas a verdade é que passo a noite em claro, pensando em como vou dizer a verdade pra Luisa.









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