Cap 4

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Luisa narrando

Após minha higiene pessoal, vou tomar café da manhã. Primeira vez acordando nessa casa, nem dá pra acreditar.

Sara: Senhora Monteiro!

Luisa: Luisa, por favor! Me viro pra aquela bola voadora que volta e meia me assusta com suas aparições repentinas

Sara: Desculpe, mas sigo ordens do Senhor Otto, por isso devo chama-la de senhora monteiro.

Luisa: Era só o que me faltava. Onde ele foi tão cedo?

Sara: Comprar as passagens para o Ceará.

Luisa: Entendi

Sara: Deseja algo mais?

Luisa: Sim, que você suma da minha frente.

Sara: Como quiser, senhora monteiro.

Luisa narrando

Já não basta conviver com esse homem, agora tenho que aguentar essa robô voadora me tirando a paciência.

Otto narrando

Depois de organizar tudo pra viagem, volto pra casa com as passagens compradas e as malas prontas.

Otto: Bom dia Luísa!

Luisa: Bom dia! Falo do sofá da sala, sem olhar pra ele.

Otto: Devo comunicar a minha esposa que nosso voou pro Ceará sai em duas horas.

Luisa: Que? Agora sou obrigada a olhar pra ele.

Otto: Não tô entendendo o espanto! Você não queria buscar a Poliana comigo?

Luisa: Olha aqui Otto. Levanto do sofá.

Eu já fiz muito em me casar com você, agora receber suas ordens não, o combinado era que a gente fosse amanhã.

Otto: E qual o problema de ser hoje?

Luisa: O problema não é ser hoje, o problema é você querer fazer as coisas sem me consultar achando que eu tenho que aceitar, já não chega a sua robô me chamar de senhora monteiro por ordem sua.

Otto: Luisa, esse é o meu jeito, você vai se acostumar, não se preocupe. Agora é melhor arrumar sua mala, se não a gente vai se atrasar.

Luisa: Você é ridículo, péssima sorte da Poliana em te ter como pai.

Otto narrando

Seguro firme o braço dela.

Otto: Não admito que fale assim comigo, muito menos que me ofenda. Aqui é a minha casa, portanto minhas regras.

Luisa: A é? E como pensa em se aproximar da Poliana desse jeito? Me solto do braço dele.

Otto: Isso não vem ao caso. Saio de perto dela e vou ao laboratório.

Luisa narrando

Isso só pode ser um pesadelo, pobre Poliana. Penso.

Pego as malas e levo pro quarto, começo a arrumar as coisas.

Otto narrando

Depois de pensar um pouco sobre as palavras duras que disse pra Luisa, me sinto um tanto arrependido.

Tranco a porta do laboratório e vou até o quarto.

Bato na porta.

Otto : Posso entrar? Falo num tom mais calmo.

Luisa: E desde quando pede permissão? Pergunto ainda com raiva.

Otto narrando

Abro a porta e a vejo arrumando a minha mala.

Otto: Obrigado por arrumar minha mala.

Luisa: Você agradecendo por algo? Tô impressionada. Falo num tom debochado, sem olhar pra ele.

Otto: Tem muitas coisas que não conhece sobre mim Luísa, uma delas é ser gentil e educado quando eu quero.

Luisa: Quando você quer Otto? É sério isso?

Otto: Não quero a gente começe mal, nos casamos ontem, ainda temos muito pela frente.

Luisa: Para a minha infelicidade. Fecho a mala e saio de perto dele.

Otto narrando

Tomo um banho, me arrumo e pego as malas, levo até o carro e espero por ela.

Luisa narrando

Termino de me arrumar, pego minha bolsa e vou até o carro, não vejo a hora de conhecer a minha sobrinha.

Casamento por Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora