Cap 37

382 20 4
                                        

Otto narrando

Desnorteado com toda situação, ligo pro Vitor.

Ligação on

Vitor: Fala meu amigo.

Otto: Vitor, pode vim até minha casa? É urgente.

Vitor: Claro, pela sua voz não deve ser coisa boa. Chego aí daqui a pouco.

Otto: Obrigado.

Desligo o celular e ligo pra empresa avisando Aline pra cancelar todos os meus compromissos de hoje a tarde.

Depois vou pro laboratório e começo a embalar o Luc e o Ted pra poder fazer o transporte.

Maranhão

Valdisnei: Parece até outra pessoa.

Bruno: Essa é a idéia. Tá ainda mais gata. Falo com um sorriso no rosto.

Luisa: O que estão pensando em fazer? Pergunto com essa peruca loira, de pé, próximo ao local mais limpo possível do depósito.

Bruno: Sem perguntas, agora vamos tirar uma foto do seu rosto.

Bruno narrando

Valdisnei tira algumas fotos, depois tiramos a peruca, pego uma marmita e dou pra ela comer.

Luisa: Não estou com fome.

Bruno: Coma sem fome. Deixo a comida no chão e saímos a deixando trancada.

Bruno: Deixa eu ver as fotos!

Valdisnei: Toma!

Bruno: Ficaram perfeitas. Falo com o celular dele na mão.

Valdisnei: E agora?

Bruno: Agora você vai no tal cara de confiança e faz a indentidade e o passa porte dela.

Valdisnei: Qual o nome?

Bruno: Raquel de Oliveira. Forte né? Falo rindo.

Valdisnei: Patético. Sorriso.



São Paulo

Vitor: Otto, o que aconteceu ? E essas caixas?

Otto: São os androides Vitor.

Vitor: Como assim?

Otto: O Valdisnei sequestrou a Luisa e o Bruno está junto, como parceiro dele. Falo desesperado.

Vitor: Meu Deus, bem que você falou sobre o Bruno.... Como foi isso? O que eles querem em troca da liberdade dela?

Otto: 1 milhão de dólares, os androides e o projeto deles, até amanhã, nem sei o que fazer direto, só de lembrar dela amarrada naquela cadeira, chorando....

Vitor: Calma, posso te arranjar uma parte do dinheiro.

Otto: Não precisa Vitor.

Vitor: Precisa sim, tô com você nessa. Eles te passaram a localização?

Otto: Ainda não, querem que eu vá sozinho, não envolver polícia e nem seguranças, se não podem mata -la. Abaixo a cabeça tentando conter o choro.

Vitor: Eu vou com você! Coloco a mão em seu ombro.

Otto: Vitor, é arriscado. Pode deixar que vou consertar tudo isso. Olho pra ele.

Vitor: Não seja cabeça dura e você não tem que consertar nada, para de se culpar e vamos manter a calma, nessas horas é a melhor solução. E a sua filha? Sabe de alguma coisa?

Casamento por Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora