Cap 61

483 21 6
                                        

Luisa narrando

Acordo e Otto não está do meu lado, levando devagar e vou ao banheiro.

Marcela narrando

Sem ser vista, giro a maçaneta da porta e entro no quarto, ouço o barulho da água caindo na pia do banheiro... De repente, passos se aproximam, penso em trancar a porta, mas o tempo em que ponho a mão na chave é o mesmo que alguém empurra ela.

Poli: O que tá fazendo aqui?

Marcela: Quietinha sua pirralha. Puxo ela pelo braço e coloco o canivete em seu pescoço.

Poli: Aí, tá me machucando.

Luisa narrando

Ao ouvir as vozes, abro imediatamente a porta e me deparo com a Poliana sendo feita de refém pela Marcela.

Luisa: Solta a minha sobrinha !

Marcela: Não antes de acabar com você!

Luisa: O Seu problema é comigo, solta ela.

Enfermeira Gabriela narrando

Ao me aproximar do quarto de Luisa, ouço a conversa, vou até a sala e aviso pro Otto sobre o que está acontecendo.

Otto narrando

Ligo pra polícia, pego a arma no cofre e sigo pro meu quarto.

Otto: Solta a minha filha ! Aponto a arma pra Marcela.

Marcela: Se atirar, sua filha morre. 

Luisa narrando

Me aproximo do Otto e o abraço.

Otto: Calma meu amor! Vai ficar tudo bem.

Marcela: Só vou soltar a garota se a Luísa vier comigo.

Luisa: Eu vou ! Falo desesperada.

Otto: Fica aqui do meu lado. A polícia não demora chegar, solta ela que é melhor pra você. Olho pra Marcela.

Poliana narrando

Nesse momento, aproveito a distração dela pra me desvenciliar de seu braço e correr pro meu pai.

Marcela: Garota idiota. Falo com raiva.

Luisa: Graças a Deus. Digo aliviada.

Otto: Nem pense em se mover daí.   

A polícia chega, dois policiais entram no quarto acompanhados da enfermeira.

Poli: que bom que chegaram. Falo um pouco assustada.

Luisa narrando

Um deles algema ela, o outro recolhe o canivete.

Marcela: Eu odeio você ! Falo pra Luisa.

Luisa: Sinto pena de você! Enquanto os policiais a levam, sinto minhas pernas bambearem.

Otto: Você tá bem?

Luisa: Fiquei um pouco tonta.

Poli: Calma tia, vamos sentar na cama.

Otto: Filha, fica aqui com a sua tia, vou precisar dar alguns esclarecimentos a polícia. Cê tá bem?

Poli: Tô sim pai, pode ir, eu fico aqui com ela.

Otto: Não demoro.

Dou um beijo na testa de cada uma e sigo pra sala.

Luisa narrando

Em seguida a enfermeira vem com meu remédio e mede minha pressão, bebo um copo de água e deito pra relaxar o corpo.

Poli: Te se sentindo melhor tia?

Casamento por Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora