Cap 38

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Otto narrando

Com tudo pronto, eu e Vitor viajamos pro Maranhão.

No avião ✈️

Vitor: Conseguiu falar com seu cunhado já que a poli preferiu ficar lá?

Otto: Sim, liguei pra ele. Não desconfiou de nada.

Vitor: Melhor assim.

Otto: Não sei te explicar, mas estou com uma sensação tão ruim...

Vitor: Eu ainda acho que deveríamos avisar a polícia sim.

Otto: Não podemos fazer isso, Vitor, seria arriscado demais.

Vitor: Tudo bem.



Maranhão

Valdisnei: O que é isso? Pergunto ao notar duas perucas na mão do Bruno.

Bruno: Meu disfarce e o seu, toma.

Valdisnei: Mas porque a gente?

Bruno: Você acha que o Otto vai deixar barato depois de saber que foi enganado? Ele não pode saber pra que pais vamos viajar.

Valdisnei: Não tinha pensado nisso.

Bruno: Então pense rápido, vamos tirar as fotos, depois você leva pra fazer a identidade e o passa porte.

Valdisnei: Certo.

Bruno narrando

Colocamos o disfarce, depois tiramos as fotos, Valdisnei pega o carro e vai até a cidade. Entro no galpão e volto a falar com Luísa.

Bruno: E então? Já pensou na minha proposta?

Luisa: Por favor Bruno, não faz isso.

Bruno: Já disse que não temos tempo, diz logo qual foi a sua decisão.

Luísa: E tenho escolha? Falo chorando.

Bruno: Anda, fala logo. Emprenso ela contra parede.

Luisa: Eu vou com vocês.

Bruno: Ótima escolha. Solto ela.

Bruno: Agora vamos conversar melhor. O plano é o seguinte. Tem outro galpão como esse, Valdisnei vai encontrar o Otto lá, nós vamos ficar aqui. Assim que eles se encontrarem, vou colocar fogo nesse galpão, você vai fazer um vídeo de despedida pro teu marido, ele precisa achar que você morreu. Depois seguiremos pro aeroporto rumo ao México. E aí gostou? Risos.

Luísa: Você é maluco, não posso fazer isso. Falo espantada.

Bruno: Ou você faz ou você morre de verdade. Seguro o pescoço dela.

Luisa: Ele vai sofrer muito.... Começo a chorar outra vez.

Bruno: Que se Dane o sofrimento dele.

Luisa: Também tem a minha sobrinha que pode voltar por orfanato se o pai não estiver mais casado...

Bruno: Nada disso me interessa, entendeu? Nada. Tiro a mão do seu pescoço e pego a arma da minha cintura. Aponto pra cabeça dela.

Bruno: Vai fazer o que estou mandando ou prefere realmente morrer?

Luísa: Eu faço.

Bruno: Assim está melhor. E nada de gracinhas depois que sairmos daqui. Temos pessoas em são Paulo de olho na tua sobrinha, qualquer vacilo seu, ela vai sofrer as consequências.

Bruno: Estamos entendidos?

Luísa narrando

Só consigo chorar enquanto ele me olha furioso.

Bruno: Não ouvi sua voz, estamos entendidos?

Luisa: Sim.

Bruno: Excelente. Volto a amarrá-la na cadeira e saio pra respirar um pouco.

Luisa narrando

Desesperada com toda situação, rezo, pedindo pra que tudo se resolva da melhor forma possível. Começo a relembrar os momentos com o Otto e a poliana,

choro ainda mais.

Ele vai se culpar pelo resto da vida, achando que "morri" por sua culpa. Penso. E só quero chorar e chorar.

Bruno Narrando

Valdisnei volta com os documentos necessários para viagem.

Valdisnei: Tudo certo!

Bruno: Perfeito, será que o patrão já chegou ?

Valdisnei: Acredito que sim. Vou pro outro local, um dos capangas vai vim te ajudar. De lá vou fazer a ligação, depois te mando um toque pra por o plano em prática.

Bruno: Ótimo. Isso vai ser incrível. Falo rindo.

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