Cap 44

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Luisa Narrando

Depois do abraço forte e aconchegante, nos beijamos outra vez.

Luisa: Vamos ligar pra polícia e acabar logo com isso! Falo após o beijo.

Otto: Não sei se quero fazer isso...

Luisa: Como assim meu amor? Pergunto confusa.

Otto: Eles precisam pagar pelo que fizeram com você!

Luisa: E o que pensa em fazer? Se vingar da mesma forma?

Otto: Seria o mais viável. Falo um pouco nervoso.

Luisa: Ei, olha pra mim. Seguro seu rosto com minhas mãos.

Luisa: Você não é como eles Otto, não pode sujar suas mãos, seu caráter, por quem não merece um pingo da nossa consideração. Se acalma, eu sei que é difícil. Você é um herói, meu herói, vim até aqui e fazer tudo que fez. Sorrio pra ele.

Otto: E faria tudo de novo, só pra te ter em meus braços outra vez. Eu rodaria o mundo, se fosse preciso, pra te encontrar.

Luisa: Eu sei que sim. Te amo.

Otto: Vou fazer como você quer, mas é só porque te amo muito. Beijo a testa dela.

Luisa: Seu bobo. Sorriso.

Otto narrando

Enquanto Luisa senta no banco do carro, ligo pra polícia da cidade, explico todo o ocorrido e peço pra entrarem em contato com os policiais do Maranhão que sabem de tudo que aconteceu.

Luisa narrando

Enquanto ele fala no celular, tiro a peruca e ajeito meu cabelo, me sinto eu mesma novamente, é como ter nascido de novo, suspiro aliviada enquanto admiro o homem da minha vida, que se arriscou pra me salvar. 

Otto narrando

Encerrada a ligação vou até Luisa no carro.

Otto: Você é linda de qualquer jeito, mas eu prefiro a minha Luísa de volta, essa que tá bem aqui na minha frente com esse cabelo lindo e esses olhos que conheço tão bem. Sorriso.

Luisa: Você é incrível. Sorriso

Otto: A polícia já está a caminho, logo esses dois estarão presos e nós vamos poder voltar pra casa.

Luisa: Não vejo a hora de sair daqui. Seguro suas mãos e levanto pra abraçá-lo novamente.

Luisa: Por mim ficaria nesse abraço pra sempre.

Otto: Eu vou te proteger pra sempre meu amor. Acaricio os cabelos dela.

Luisa: Eu sei. Sorrimos um pro outro.

Otto: Vou lá dentro ver como eles estão.

Luisa: Vou com você.

Otto: Melhor não, fica aqui. Não quero aquele cretino te olhando por mais nenhum segundo.

Luisa: Tudo bem. Fico no carro enquanto ele entrar no galpão.

Otto: Olha só pra vocês! Dois idiotas. Tiro a fita da boca de cada um.

Bruno: O que pretende fazer com a gente?

Otto: Eu? Poderia fazer muitas coisas, encher esse lugar de gasolina, depois colocar fogo e deixar vocês aí ....

Valdisnei: Você não faria isso, só pra constar que essa ideia maluca foi do Bruno, eu só queria um bom dinheiro e os bonecos, esse idiota que quis ficar com a tua mulher.

Otto: Isso é verdade? Me aproximo do Bruno e seguro seu percoço. Responde, eu fiz uma pergunta.

Bruno: É verdade sim, me apaixonei pela Luisa desde a primeira vez que a vi na empresa.

Otto: Se tivesse tocado um dedo nela, não sairia vivo daqui. Falo com raiva.

Bruno: Eu quis toca-la desde que a rapitei, só não tive o tempo e a oportunidade certa pra isso.

Otto: Como você tem coragem de dizer isso na minha cara? Dou um soco nele fazendo a cadeira virar pra traz, puxo ele pela gola da camisa e dou mais socos até que desmaia, em seguida ouço a sirene da polícia, logo eles entram no local e algemam os dois.

Luisa: O que você fez Otto? Ele tá desmaiado?

Otto: Sim, falou o que não devia. Logo ele acorda, isso não é nada perto do que ele fez e queria fazer com você.

Luisa: Vem, vamos lá pra fora. Pego no braço dele e a gente sai.

Otto narrando

Relato como tudo aconteceu e mostro minha declaração de porte de arma. O policial pede que a gente acompanhe eles até a delegacia pra prestas depoimentos.

Otto: Claro, podemos ir no meu carro mesmo?

Polícia: Sim.

Otto: Ok.

Luisa narrando

Seguimos pra delegacia, lá prestamos as devidas declarações e o delegado nos informa que vai transferi-los pra delegacia de São Paulo no Brasil, já que são nascidos lá.

Otto narrando

Um dos policiais nos acompanhou até o hotel onde eles estavam, pois a mochila com o dinheiro do resgate se encontra lá.

Luisa narrando

Depois de toda burocracia, Otto consegue recuperar o dinheiro, aluga um quarto de hotel pra gente ficar, já que está anoitecendo.

Luisa: Você precisa mesmo descansar, melhor a gente dormir aqui e amanhã bem cedo voltamos pro Brasil. Falo depois de tomar um banho.

Otto: Nós precisamos descansar, você pelo visto não dormiu nada esses dias. Puxo ela pro meu colo.

Luisa: Apenas alguns cochilos de vez em quando. Beijo a ponta do seu nariz.

Otto: Parece um sonho você aqui comigo... Quando cheguei naquele lugar e vi tudo queimado depois do vídeo e o seu colar no chão... Meu coração ficou em pedacinhos. Nem saberia explicar o que senti naquela hora. Falo triste ao relembrar o momento.

Luisa: Eu sinto muito por isso, fiquei pensando por várias vezes como você estava se sentindo e como iria se sentir se não me encontrasse...

Otto: Mas a gente se reencontrou. Sorrio pra ela entre lágrimas. Que felicidade a minha ter você na minha vida.

Luisa: Que privilégio o meu de ter um homem como você ao meu lado, aliás queria inclusive de pedir desculpas por não ter acreditado na sua desconfiança sobre o Bruno.

Otto: Não precisa disso, eu desconfiei sim, mas nunca poderia imaginar que ele seria capaz de tamanha covardia. Deito na cama e puxo ela junto por cima de mim que logo se aninha do meu lado aconchegada no meu peito.

Luisa: Boa noite meu amor!

Otto: Boa noite minha vida! Beijo sua testa e fico acariciando seus cabelos, mas logo adormecemos, pelo cansaço de todos esses dias cruéis.

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