030| banheiro

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s/n chalamet • los angeles

Finalmente era sexta, o que significava que meus testes e trabalhos haviam acabado. Deus, como eu odeio o ensino médio. Fui até o escritório de advocacia do meu pai para pegar uma encomenda da minha mãe. Estava saindo do edifício quando vi Celine sair de um carro que eu conhecia muito bem. Era a porra do carro de Vinnie.

— Madelyn, te ligo depois! — estava em uma ligação com Maddie, já que a loira estava tentando me convencer a ir na festa de uns amigos de Rudy, e a desliguei antes mesmo de esperar a loira se despedir de mim

Celine piscou para mim quando passou do meu lado, para entrar no escritório. Sentia um ódio enorme dentro de mim, e uma vontade maior ainda de quebrar a cara de Vincent. Logo o loiro saiu do carro e bateu a porta com força, correndo para me alcançar enquanto eu atravessa a rua. Continuei andando e fingindo que nem ouvia ele me chamar.

Quando virei a esquina da rua onde havia estacionado o carro, senti uma mão forte ao redor do meu pulso, me puxando para trás.

— S/n, não é o que você tá pensando! — ele falou enquanto me olhava sério

— Ah, não? Então, de duas uma; ou eu tenho uma imaginação muito fértil ou sou muito burra! — ironizei, puxando meu pulso para longe ele — Pode escolher a que você preferir, não me importo!

Continuei a andar até meu carro e ouvia os passos dele atrás de mim.

— S/n, sabe que eu não tenho escolha quando se trata do meu pai! Ele praticamente me forçou a dar uma carona pra Celine! — ele disse enquanto eu guardava a caixa no banco de trás, a fechando com força para descontar a minha raiva

— Acho tão engraçado... Nada é sua culpa, nada é sua escolha! — disse alto, mal me importando com o fato de qualquer um ouvir a discussão

— Fala baixo, porra! — ele olhou ao redor, antes de voltar a me encarar nos olhos e tentar segurar meu rosto

— Não encosta em mim, e não manda eu falar baixo, inferno! — praticamente gritei enquanto tirava as mãos dele do meu rosto

— S/n, para de dar chilique igual uma criança mimada e me deixa explicar, merda! — ele me fez bater as costas na porta do motorista e deixou uma mão no vidro do carro, ao lado do meu corpo

— Chilique?! O que é que você ia achar ou fazer quando me visse sair do carro de Evans? Ou de qualquer outro cara?! — o olhei irritada, o empurrando pelo ombro

Destravei a porta do motorista e quanto tentei abrir, ele bateu a mão nela e a fechou, me fazendo o olhar ainda mais puta da vida. Porra, se eu pudesse, quebrava a cara dele ali mesmo.

— S/n, merda, me escuta uma única vez na sua vida, sua teimosa do caralho! — ele gesticulou aproximando o rosto do meu — Acha mesmo que eu faria algo com a Celine? Porra, garota, eu te amo pra um ca-

Ele não terminou de falar. Quando dei por mim, já tinha metido a mão na cara de Vinnie.

Literalmente.

Não sei como. Não sei da onde tive forças. Mas dei um tapa na lateral do seu rosto. Tentei raciocinar quando vi seu rosto virado para o lado e a marca dos meus anéis ali. Senti a mão direita arder, o vendo levar a dele até a bochecha vermelha e me olhar incrédulo.

Porra.

— Não ouse dizer que me ama depois de eu ter visto o que eu vi! Acha mesmo que eu sou tão trouxa assim? — apontei o dedo na cara dele — Pense duas vezes antes de voltar a dizer que me ama ou me chamar de 'meu amor',Vincent! Porquê se você acha que pode dizer me ama, transar comigo e na semana seguinte aparecer com essa puta barata dizendo que não é sua escolha, saiba que não, você não pode!

𝐌𝐎𝐍𝐄𝐘 𝐀𝐍𝐃 𝐒𝐄𝐗, 𝘃𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗵𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora