038|romântico

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s/n chalamet | los angeles

— Mãe, tá doendo! — disse pela milésima vez desde que minha mãe  começou a fazer o babyliss no meu cabelo

— Para de reclamar!

Estava terminando de me maquiar enquanto ela fazia meu cabelo, já que eu estava atrasada. Dormi a tarde toda, e agora faltavam menos de vinte minutos para Vinnie me buscar.

— Filha, passa o brilho prata por cima dessa sombra, tá muito apagadinho — ela me olhou pelo espelho, enquanto eu via se a sombra rosa tinha ficado boa

— Certeza? É só um jantar— disse colocando a paleta na penteadeira dela

Estávamos no quarto dela, e minha mãe insistiu para fazer meu cabelo enquanto fofocávamos.

— S/n, brilho nunca é demais!

Concordei com a cabeça e fiz o que ela disse. Quando terminei de me maquiar, minha mãe já estava soltando os cachos que ela havia feito.
Roubei um par de botas cano alto de couro dela e fui para o meu quarto pegar minhas coisas.
Tirei algumas fotos no espelho, vendo o quão gostosa eu tinha ficado. Era um vestido preto que ficava a poucos dedos abaixo da poupa da minha bunda e que marcava meu corpo. Estava frio, então estava usando uma meia calça fio 15, mesmo que não esquentasse nada, e a bora que chegava até pouco acima do meu joelho.

Ouvi a campainha tocar algumas vezes e saí do meu closet, pegando o blazer de couro e minha bolsa, que na verdade só tinha um gloss. Desde as escadas com cuidado já que o salto da bota era fino. Me despedi da minha mãe que apareceu na porta do escritório e logo fui abrir a porta.

O loiro estava apoiado no batente da porta, já que eu o havia deixado esperando. Vinnie ajeitou a postura e soltou um sorrisinho depois de descer o olhar por mim, me olhando nos olhos em seguida.

— Mulher, um dia você ainda me mata! — ele falou sério, quase me devorando com os olhos, infelizmente

— Essa é a intenção — soltei uma piscadela para ele, enquanto fechava a porta

Logo senti seus lábios contra os meus, em um beijo calmo. Sorri para ele, que passou o braço por cima dos meus ombros. Fomos até o elevador, e quando entramos nele o loiro começou a ajeitar o cabelo.

— Mas que merda, viu — abracei sua cintura por trás, o deixando confuso — Porquê você tinha ser tão gostoso, hein? — ele deixou as mãos em cima das minhas e riu — Gostoso, cheiroso, inteligente... Que cacete!

— É pra combinar com você — ele disse me fazendo rir alto, me abraçando em seguida

Quando chegamos na garagem, Vinnie abriu a porta do carro para mim e não queria contar para onde iríamos, mesmo eu insistindo desde a hora que saímos de casa.

— Amor, por favor — balancei seu braço enquanto ele não tirava os olhos do trânsito

— S/n, eu já disse que não vou te falar! — ele diminui a velocidade para parar no semáforo e apoiou o braço na janela — Não me olha com essa cara de cachorro pidão porquê não vai funcionar!

Revirei os olhos e fingi estar emburrada, cruzando os braços e olhando a cidade pela janela. Gritei de dor quando senti um tapão no meio da minha coxa, ouvindo ele rir enquanto voltava a dirigir.

— Eu te odeio, garoto! — bati no seu braço para tentar tirar sua mão dali — Isso dói, sabia?!

— Para de drama, esse foi fraquinho

Dei o dedo do meio para ele, que continuou a me implicar até chegarmos no tal restaurante. Mas não era qualquer restaurante. Era simplesmente a porra do meu restaurante favorito. Era um restaurante de comida italiana em que minha sempre me levava nos sábados depois do balé quando eu era pequena. O restaurante era nos últimos andares de um dos prédios mais altos da cidade, então tinha uma vista fodida de linda.

𝐌𝐎𝐍𝐄𝐘 𝐀𝐍𝐃 𝐒𝐄𝐗, 𝘃𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗵𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora