O homem era lindo, não não, lindo não chegava perto do que Luke era. A fantasia de qualquer mulher eu podia dizer com certeza, grande, sexy, bronzeado, rosto perfeito e, meu Deus, cheirava bem até de mais.
Quando ele me puxou para o seu colo eu imaginei o que se passava na mente dele, com toda certeza com a raiva que ele estava sentindo não estava simplesmente brincando ou tentando me seduzir, ele ia me jogar pra fora da casa.
Mas antes que ele conseguisse eu me agarrei firme em seu pescoço, afirmando que não ia a lugar nenhum e era verdade, eu não podia perder aquele emprego.
Nossas respirações se misturaram com ele se mantendo tão perto de mim, mostrando que não tinha medo algum de mim. Luke não se importou com a nossa proximidade, ele me olhou nos olhos, como se me conhecesse há muito tempo.
— Quem é você? — a pergunta dele saiu tão baixa, que pensei que não fosse para mim, mas quando franzi as sobrancelhas em confusão ele pigarreou antes de continuar. — Porque até onde eu sei minha mãe está perdida por aí e é bem mais velha que você.
Foi engraçado de ouvir, mesmo que ele quisesse apenas me irritar, a forma séria como ele disse isso acreditando mesmo que iria me incomodar com o desaforo.
Se o homem ao menos soubesse quanta coisa pior eu já tinha escutado.— Haha muito engraçado. Eu sou a enfermeira de quem precisa e babá daqueles que dizem não precisar. — rebati encarando aquelas íris verdes penetrantes, enquanto deslizava as unhas em seu pescoço. — E então, quem você é?
Luke semicerrou os olhos me analisando ainda mais, só que eu conseguia ver o brilho de diversão em seus olhos.
O ar a nossa volta começou a se tornar ainda mais denso, não de uma forma incomoda como pensei que seria quando eu chegasse aqui, mas sim de forma sexual.
Eu não sei o que exatamente, mas algo em Luke gritava sensualidade. Meu corpo estava em total alerta só por eu estar sentada em seu colo, com as mãos largas em minha cintura e o rosto próximo ao meu.
Meu medo era que homens assim geralmente não eram bons de cama e eu sempre me ferrava com isso.
Aí meu Deus! O que eu estou pensando? O homem não pode fazer nada, está paralisado da cintura pra baixo. E além do mais eu estou aqui para trabalhar, fui contratada para cuidar dele não levá-lo para a cama e terminar frustrada.— Não vai funcionar Monalisa! — ele me assustou me fazendo pensar por um segundo que talvez eu tivesse dito aquilo em voz alta. — Eu não quero nenhuma enfermeira, ajudante, babá, empregada, a porra que seja! Cuido de mim mesmo sozinho desde que tinha seis anos, acho que posso continuar fazer isso.
Aquilo me intrigou e meu lado curiosa gritou, primeiro ele falou que a mãe estava perdida por ai e agora disse que se cuidava sozinho desde os sete? O que teria acontecido com ele enquanto crescia?
— Não duvido que possa se virar sozinho, mas aposto que se escorregar no banheiro, bater a cabeça e ficar desmaiado lá por horas enquanto seu cérebro morre aos poucos, imagino que vá querer que alguém de a má notícia pra família antes que alguém chegue e pegue você em decomposição depois de dias. — joguei na cara dele bem séria, sem aliviar no drama porque ele não iria ceder de qualquer jeito.
— Porra! — John gritou atrás de nós. — Ela tem razão Luke, não vai querer um de seus irmãos entrando aqui e te encontrando morto pelado.
E foram aquelas palavras que o fizeram parar e pensar por um minuto. Eu estava otimista tendo a certeza que dessa vez conseguiríamos convencer ele a me deixar ficar.
Até que ele sorriu de forma diabólica e tirou as mãos da minha cintura segurando os dois apoios de braço da cadeira de rodas, antes de erguer o corpo me obrigando a pular no chão para que não caíssemos nós dois.
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Seduzindo O Paciente - Retirada 14/12
RomanceMonalisa sempre batalhou por tudo na vida, desde que perdeu os seus pais bem cedo ela cuida do irmão com a ajuda da Nona e faz de tudo para não lhe faltar nada. É por isso que ela aceita sem pensar o novo trabalho, mas não esperava que seria enferme...