Capítulo 37

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Marco

Depois de ler aquele bilhete, eu precisava de informações sobre o que ia acontecer com a Luiza. Então, fui para o único lugar que mais tem informações sobre tudo o que acontece, a casa da Luana.

Ao chegar, me surpreendo com um camião de mudança.

— Marco, há quanto tempo! – exclama Nélio, irmão mais velho da Luana.

— É. Não sabia que estavam de mudança, a Luana está? – pergunto.

— Pensei que ela tinha avisado, estamos saindo do país, para recomeçar de novo e sair desse mundo. Luana foi a primeira a ir embora, estamos seguindo ela. – diz Nélio.

Fico triste por ela não ter nem se despedido de mim, ela é minha amiga mais próxima, mais até do que a Luiza. Ficava mais tempo com ela, vou sentir falta dela.

— Tem algo em que eu possa ajudar? – pergunta Nélio.

— Eu queria uma informação, mas agora que disse que estão saindo do país, talvez não tenham. – digo.

— Temos uma última informação que recebi a pouco, terá alguma tentativa de assassinato de alguém que não tenho informação, na escola onde estudava. – diz Nélio.

— Muito obrigado.

Corro para montar em minha moto, está quase a escurecer e preciso chegar lá antes que alguém a fira.

Acelero com tudo o que posso para conseguir chegar a tempo para salvá-la.

...

Não pensei duas vezes e tentei entrar, mas os homens na porta não permitiram.

— Ei, você não pode entrar. – diz um dos homens ficando na minha frente.

Saco minha arma e várias armas são apontadas em minha direcção.

— Estou disposto a morrer se for necessário para tirar minha amiga viva daí. – digo firme.

Ter começado uma troca de tiros foi minha salvação, pois assim pude aproveitar sua distração e entrar na escola, assim como o Manuel.

— Temos que encontrar a Luiza. – digo.

Se o Rogério souber disso, tenho certeza que mata a Diana, na carta ela dizia que iria dar uma chance da Luiza sobreviver e no fundo, eu acredito nela.

Fomos ao corredor da sala, onde a Luiza estuda. Verificamos a sala e estava vazia, foi quando avistei um corpo e tive a impressão de ter visto uma sombra se mover.

— Tem um homem quase morto na porta da casa de banho.

Vamos até lá, ao entrarmos encontramos a Luiza. Ela olhava para as mãos cheias de sangue e parecia assustada.

— Luiza. – diz Manuel ao ver Luiza.

— Eu matei um homem. – ela chora e o abraça.

É estranho a forma como agiu, pois já tinha matado alguém antes, o Miguel.

Saí da casa de banho e segui pelo caminho que achei ter visto a sombra, o caminho dá no jardim da escola e pelo caminho encontrei corpos de homens mortos.

Vejo alguém de capuz na escuridão, aponto minha arma em sua direcção.

— Fique parado aí. Quem é você?

A pessoa se vira de frente para mim e tira o capuz.

Era a Diana.

— Você me pegou. – diz ela com um sorriso.

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