Capítulo 20

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Luiza

O grande dia do baile chegou.

O local estava repleto de convidados, mas eram somente jovens.

Cheguei à mansão com a Luana e o Marco. A Eliza, o Carlos e o Manuel chegaram depois.

André fez questão de ficar ao meu lado e me apresentar para seus convidados.

— Não imagina o quanto estou feliz de ser minha parceira. – diz André.

— Confesso uma coisa, você não é tão chato as vezes. – digo com um sorriso.

— Vindo de você, é um grande elogio. Eu preciso fazer uma coisa, já volto. – diz ele.

— Finalmente ele se afastou, agora podemos conversar com você. – diz Eliza.

— Pena que certas pessoas não fizeram o mesmo. – diz Luana irônica.

— Que tal dançarmos? – sugere Manuel.

— Óptima ideia! Vem comigo, Carlos. – digo.

Puxo Carlos para a pista de dança.

— Eu não sei dançar muito bem, escolheu errado. – diz Carlos.

— Escolhi certo, é o amigo que tem estado ao meu lado nesses últimos dias. Quero me divertir com você. – digo sorridente.

Manuel

É verdade que eles estão mais próximos ultimamente, mas eu meio que queria que ela me escolhesse. Sinto falta de quando eramos mais próximos.

— Vamos dançar? – Eliza estende sua mão e a seguro.

— É como se tivesse um deja vu daquela noite do baile, antes de... Você sabe, eu me senti no céu. – diz Eliza enquanto dançamos.

— Você me pegou de surpresa com aquele beijo, mas confesso que gostei. – digo.

— E se nós repetirmos?

Eliza se aproxima mais de meu rosto, fecha os olhos e...

— Meus lindos convidados, peço a vossa atenção. – diz o anfitrião.

Ela se afastou.
Óptimo momento para iniciar um discurso.

— Hoje é um dia muito especial para mim, é o dia que minha mãe faz aniversário, ela não está aqui e mesmo assim todos os anos comemoramos este dia. – ele suspiro – Bom, eu quero convidar uma amiga para cortar o bolo comigo. Luiza, venha até aqui por favor.

— Ela não disse que não era tão amigo dela? – indaga Carlos.

— Eu acho que é a forma dela dizer que são próximos, mas não tão próximos. – diz Eliza.

Luiza

Eu não tinha ideia do motivo desse evento, não imaginava que ele era tão apegado a mãe. As vezes acho que ele não é dessa família, ele é tão diferente da cobra Lyla e do pai dele.

Seguro a faca junto dele e corto o bolo.

As pessoas batem palmas.

— Eu quero agradecer a você, Luiza, por estar comigo aqui e ser minha parceira nesta noite. – diz André.

Quando isso tudo se tornou tão emocional? Até ontem eramos inimigos, agora estou me segurando para não transparecer que estou emocionada.

— Ah... De nada. – digo.

— O primeiro pedaço vai para você. – diz André e coloca uma garfada de bolo na minha boca.

É o meu favorito, chocolate e morango. Eu estava distraída com essa situação toda que não vi ele aproximar seu rosto de mim e me beijar.

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