Capítulo 13

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Luiza

Enquanto todos se preparam para o baile, estou resolvendo assuntos dos negócios de meu pai.

Agora estou na fábrica aguardando o lote de armas, enquanto isso aproveito para ver a vista do lado de fora, dá para ver toda cidade daqui.

— Eu gostaria de saber o que está pensando. – diz Marco.

— Meus pensamentos não são tão interessantes, Marco. – digo.

— As armas já estão sendo trazidas. – diz Ruan.

— Vamos os receber. – digo.

Ruan me entrega uma arma.

— Terá que fazer isso sozinha, eu tenho que tratar de outro negócio. Fique sempre atenta. – diz ele.

— Está bem. Marco, chame alguns homens para me acompanharem. – ordeno.

— Claro, já vou fazer isso. – Marco se afasta.

— Tem sorte de ter dois amigos fieis. – diz Ruan.

— Bastardinho do meu coração, tenho mais que dois amigos fieis. – digo o provocando.

— Eu quis dizer, fieis e que te conhecem de verdade. – diz Ruan.

Ele se afasta.

As vezes me pergunto se eles me aceitariam se soubessem quem sou de verdade.

— Estamos prontos. – diz Marco.

— Não precisa ir comigo, pode ir embora se quiser. – digo.

— Não se preocupe comigo, prefiro ir contigo. – diz Marco.

...

— É uma honra conhecer a herdeira do senhor Rogério. Meu nome é Diana, sou filha do empresário Matável e sua única herdeira. – diz uma moça sorridente.

— Vamos dispensar as apresentações, quero ver as armas. – digo.

— Claro, Luiza. – diz ela.

Eu tenho a impressão que ela não está a ser sincera, eu sinto cheiro de cobra a milhares de km.

Abro as caixas, checo as armas e sua qualidade, meu irmão me ensinou sobre armas. Também tem o Marco em quem confio para me auxiliar.

— Está tudo certo. – digo.

Chamo um de meus homens que tem uma maleta de dinheiro.

— Foi bom fazer negócios contigo. Nos veremos em breve. – diz ela ao receber a maleta.

— Não vai abrir a maleta? – indago.

— Confio na filha do Rogério. – diz Diana e se afasta com seus homens.

— Eu não gosto dela. – digo.

— Ela é conhecida por ser traiçoeira, sua intuição é boa. – diz Marco.

— Você cuida do resto, coloque as armas no nosso estoque. – digo à um de nossos homens – Eu preciso ir receber outra mercadoria.

— Eu vou contigo. – diz Marco.

...

O lugar para onde fomos é muito assustador, um prédio abandonado, com um cheiro forte e a típica aparência de prédios mal assombrados de filme de terror.

— Coloca essa máscara, para diminuir o cheiro. – Marco me entrega uma máscara.

— Obrigada. Onde costumam levar? – pergunto.

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