Capítulo 48

12 4 0
                                        

Luiza

...

Enfim chegou o dia do casamento do Marco e da Diana, mas também é o dia que saio definitivamente da vida do meu amigo de infância.

Eu realmente o amo como irmão, mas não posso suportar a Diana, nem por ele, nem por ninguém.

Sei que não escolheu amar minha inimiga, por esse motivo irei ao casamento, para ver sua felicidade se concretizar e como boa amiga, lhe desejar os mais sinceros votos de felicidade e depois disso me afastar.

— Estou pronta, mãe. – diz a pequena Andra com um sorriso.

— Está linda! – digo com um sorriso.

— Acho que podemos ir agora. – diz Manuel.

— Sim, vamos.

...

Logo que chegamos, o local já tinha um grande número de convidados, uma vez que a Diana quis uma festa grandiosa.

— Mãe, posso ir brincar? – pergunta Andra.

— Pode sim, mas não se afaste. – digo.

— Sim. – a pequena corre para longe.

— É engraçado como ela prefere pedir sua permissão e não a minha. – diz Manuel bem humorado.

— Ela sabe que o pai é uma criança, com certeza diria sim. – digo sorridente.

Ele ri.

— Você não gosta da noiva, não é? – pergunta de repente.

— Tenho meus motivos. – digo.

— Você nunca me contou esses motivos. – diz Manuel.

Quando ia falar algo, vejo minha amiga de infância e confidente, que há muito tempo não via pessoalmente.

— Que saudade! – Luana me abraça.

— Resolveu aparecer, finalmente. – digo com um sorriso.

A felicidade de a rever não cabe no peito.

— Vou deixar as duas à sós. – diz Manuel.

— Está bem, cunhadinho! – diz Luana.

Ele se afasta.

— Eu senti tanto a sua falta. – digo.

— Eu também senti a sua falta, onde está minha sobrinha? – pergunta Luana alegre.

— Está ali a brincar com as outras crianças. – aponto para um grupo de crianças.

— Não vou incomodar ela. – Luana suspira – Nosso amigo irá se casar e logo com a Diana.

— O que podemos fazer? Ele se apaixonou por ela, só podemos desejar que seja feliz com sua escolha. – digo.

— Fico feliz que não sinta raiva dele. – diz Luana.

— Ele não tem culpa do que a Diana fez, apesar de ter se apaixonado por ela. Mas depois deste casamento, cortarei laços com ele, não posso esquecer que ela é a responsável pelo que aconteceu com a Helena.

— Eu entendo, amiga. – diz Luana compreensiva.

— Vamos falar de coisas boas, como está seu coração? – pergunto.

— Solto por aí, ainda não caiu na cilada do amor.

— Ai, Luana, espero que um dia encontre alguém para amar, assim como eu. – digo.

— Eu estou feliz que meus amigos encontraram, me contento em ser tia por enquanto.

— Falando em ser tia, lembra que falei que estava me sentindo mal e tal?

Amor puro Onde histórias criam vida. Descubra agora