Capítulo 36

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Eliza

A Luiza e a Angelica estão a demorar bastante, faz tempo que saíram daqui e até agora nada

— Acho melhor irmos atrás delas. – digo.

— Tem razão, estão a demorar demais. – diz Carlos.

Angelica entra como um furacão, desperada e chorando.

— Eles levaram ela. – diz Angelica.

— Como assim? – pergunto.

— Quem levou ela? – pergunta Carlos.

— Um carro preto. – diz Angelica em meio a lágrimas – Homens saíram e pegaram ela.

— Vou ligar para o Manuel, ele é da polícia pode nos ajudar. – digo.

Não acredito que sequestraram a Luiza, jamais imaginei que algo assim poderia acontecer, ela é minha melhor amiga, minha irmã. Eu não posso perder ela, não posso.

— Manuel, precisamos de sua ajuda, a Luiza foi sequestrada. – digo assim que ele atende.

— Eu vou ver o que posso fazer, fiquem onde vocês estão.  – desliga o celular.

— Ele disse vai ver o que pode fazer por ela, temos que ficar aqui e ter fé que vai dar certo. – digo.

Espero que esteja bem, Luiza.

Manuel

...

Ao chegar na porta da casa de Luiza, sou recebido por uma senhora que não me deixa entrar.

— Eu preciso falar com a Luiza, é urgente. – digo.

— Ela não está. – diz a senhora.

— Sabe onde ela foi? – pergunto.

— É melhor ir embora. – diz ela séria.

Volto para meu carro.

Me sinto impotente, tenho medo que algo mau aconteça com a Luiza, não poderia suportar.

Meu celular toca e atendo rapidamente.

— Manuel, precisamos de sua ajuda, a Luiza foi sequestrada. – diz Eliza de outro lado da linha.

— Eu vou ver o que posso fazer, fiquem onde vocês estão. – desligo e rapidamente arranco com o carro.

Preciso me preparar para enfrentar seja o que for que a Diana me alertou pelo celular.

André

...

Estava na fábrica onde minha família guarda nossas armas, quando soube do plano da Diana para matar a Luiza hoje. Minha irmã está com um sorriso no rosto, desde que soube.

Eu não posso deixar isso acontecer, mas tenho uma questão importante para resolver e não posso ir escondido. Porém, eu tenho uma solução para isso.

— Quer que eu vá dar minha vida pela da tua amada? – indaga Rodrigo, depois de pedir para ele ir defender a Luiza desse ataque.

— Eu não posso ir até lá, tem algo que tenho que fazer hoje. Por mais que eu goste da Luiza, tenho minhas obrigações. – digo.

— Se vou ter que arriscar minha vida, então vai ter que me dar algo em troca. – diz Rodrigo.

— O que você quer? – pergunto.

— Uma daquelas joias que você fez. – diz Rodrigo.

Sorrio.

— Poderá escolher a que mais gostar para a Ana.

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