Capítulo 23.

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-...Não precisa Jeff.. - tentei me levantar para ele não por a boca.

Mas ele não disse nada e com uma mão ele me empurrou para trás e com sua boca ele me devorou. Eu fui tomada por enormes arrepios que percorriam todo meu corpo e uma onda de prazer me destruiu.

Jeff sabia o que ele estava fazendo, e eu tapava minha boca com uma das mãos para que não soltava muitos gemidos e a situação ficasse mais vergonhosa... Com uma das mãos livres ele apertava meu seio e deslizava na curva que ele fazia. Eu podia sentir o calor da sua boca, o molhado da sua língua se misturando com o meu.

Quando eu tentei fechar a perna por conta do espasmo e o frio na barriga, Jeff se levantou e tirou a minha mão da minha boca, prendendo-a em cima da minha cabeça, me imobilizando.

-Não se contenha - ele sussurrou no meu ouvido.

Com uma única mão ele tirou a calça e sorriu maliciosamente na minha frente.

Não demorou muito para que ele estivesse dentro de mim, a pressão que ele fazia entre minhas pernas me fazia gemer e estremecer... Eu o sentia pulsar, sentia seu calor, e ele estava com o rosto próximo ao meu respirando o mesmo ar.

Nos juntamos e trocamos suor a noite toda em todo tipo de posição que Jeff inventava. De manhã eu acordei completamente nua por cima de seu corpo também nu. O sol já estava no topo do céu, eu estava exausta e eu não queria sair da cama, queria me deitar com Jeff e me sentir estranhamente segura em seus braços novamente...

Minhas costas doíam e minhas pernas tremiam, me esforcei para me erguer e olhar para Jeff que pela primeira vez na vida eu o vi dormindo. Não o quis acordar, mas com uma mão eu alisei seus cabelos. Jeff era belo, aquela cicatriz era apenas um detalhe, mas não mudava o que eu via.

Não queria me levantar mas eu estava com sede, me esforcei para sair da cama e quando pus o pé para fora Jeff segura meu pulso ainda com os olhos fechados.

-Naao... - depois ele murmura algo impossível de ser entendido.

-Eu já volto - me esquivei e percebi ele estava frágil e vulnerável já que sua força não bastou para me segurar.

Desci as escadas pelada, estava em casa. Mas vi a porta da frente aberta... Jeff não a fechou ontem a noite?... Me apavorei lembrando da situação de ontem. Eu podia ouvir barulho na cozinha então subi para o quarto de Jeff novamente de mansinho.

-Jeff... - eu sussurrava enquanto mexia seu corpo para ele acordar - JEFF.

-O que? - ele tentou me alcançar e me puxar para seu ninho novamente.

-Você fechou a porta ontem? - eu sai de seu aperto e comecei a vestir roupas.

-Hm?

-Jeff tem alguém aqui em casa - Jeff abriu o olho e os esfregou. Seu cabelo bagunçado e o sol que entrava pela janela o faziam parecer quase um anjo caído... mas isso não é hora de admirar ninguém.

-Como assim "alguém"?

-A porta estava aberta. Levanta, Jeff - ele prontamente se levantou e vestiu suas roupas que estavam jogadas no chão.

Ele desceu as escadas despreocupadamente e eu fui atrás. Quando entramos entra na cozinha me deparo com um garoto crescido, loiro, cabelos longos, um olhar extremamente vazio, era magro e vestia uma camisa verde parecendo um... elfo?

-Bom dia papai e mamãe! - ele disse sorrindo.

-Ben? - falou Jeff. Um alívio percorreu meu corpo ao saber que não havia perigo ali.

Esse Ben encarou meu corpo de cima abaixo.

-Parece que alguém estava se divertindo ontem, hein? - ele estava sentado na cadeira da cozinha com os pés em cima da mesa comendo alguma coisa que ele achou na casa.

-O que você está fazendo aqui? - Jeff perguntou, mudando de assunto.

-Slenderman está te procurando - Slenderman? Jeff suspirou pesadamente.

-Eu sei disso.

-Ele não gosta... - ele me olhou - ...disso.

-Não posso fazer nada - falou Jeff despreocupado, sentando na cadeira em frente a Ben e me convidando a sentar ao seu lado.

Ben me encarava enquanto eu sentava na mesa com eles. Ele parecia quase que com ciúme...

-Jeffrey, se livre disso. Volte para a mansão, é a melhor coisa que você pode fazer - Ben o encarava. Percebi que Jeff se contorceu um pouco ao ouvir seu próprio nome.

-Eu não vou voltar, você sabe disso.

-Bem... valia a pena tentar. Se você tem certeza que quer arriscar e continuar com essa... - ele olhou de novo para mim, eu estava começando a ficar com raiva - ...coisa, saiba que terá consequências.

Antes que Jeff pudesse falar, ele voltou à o interromper.

-Eu sou seu amigo... Ninguém sabe que eu estou aqui, eu quero te ajudar.

-Você não precisa fazer isso. Estamos bem.

-Você diz isso porque não sabe o que eles querem fazer com você. E com ela.

Jeff pensou... eles se encaravam como se conversassem mentalmente.

-Ok, me espere aqui - Jeff disse e se levantou puxando meu braço consigo. Ele me levou até a sala para conversar...

-Lilian... - ele me olhava com certa doçura agora, mas tinha medo em seus olhos... Jeff com medo? - As coisas vão ficar difíceis agora, mas vai ficar tudo bem.

Jeff me contou que ele morava em uma casa com uns malucos, só que um dia ele fugiu... Mas como descobriram que ele me guarda como se eu fosse dele, eles não aceitaram. Jeff me disse que eles apenas o aceitam como demônio.

Eu fiquei na sala digerindo suas palavras por um tempo mas Jeff já havia ido para a cozinha discutir sobre o que ele e Ben fariam sobre tudo isso, eu não estava inclusa na conversa.

Fui para o quarto vestir roupas mais decentes, pentear meus cabelos talvez... Me olhei no espelho e meu corpo estava rodeado de marcas deixadas por Jeff e suas brincadeiras ontem... Eu perderia Jeff agora?... uma tristeza surpreendente preencheu meu peito.

Limpei meu corpo, e desci para a cozinha. Eu tinha intuito de me intrometer na conversa, não iria aceitar ser deixada de fora.

Mas quando entrei na cozinha, ninguém estava lá... Senti um vazio enquanto meus olhos procuravam por Jeff, até que Ben apareceu atrás de mim.

-O que você tem? - Ele perguntou intrigado, me encarou nos olhos.

-Como assim?

-Jeff faz tanto esforço para não te perder... Ele não era assim - ele se encostou na mesa de madeira no centro da cozinha.

-E como ele era? - Ben era uma ótima fonte de conseguir informação, já que aparentemente eles eram amigos.

-Ele tinha mais sede de sangue, era mais assassino, mais violento... - ele falou como se lembrasse de bons tempos de seu passado.

-Eu não tenho culpa, eu sou a sequestrada aqui.

Ele riu levemente, sua risada era infantil.

-Onde está Jeff? - perguntei.

-Rondando a casa... Ele está realmente preocupado - ele encarou tristemente a janela da cozinha que mostrava as árvores lá fora.

-Você acha que teremos que sair dessa casa?

-Em breve...

My killer lover - Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora