Capítulo 32

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Entrei em meu antigo quarto. Estava do mesmo jeito que eu havia deixado. Nem uma coisinha fora do lugar. Me sentia bem, apesar de tudo.

Jeff passou o dia inteiro perguntando sobre mim, sobre meus pais, sobre o tempo que eu fiquei sozinha, mas ele se recusava a responder minhas perguntas.

Quando a noite chegou, eu estava encarando as janelas da sala porque sentia que alguma coisa nos observou o tempo inteiro... Jeff apareceu atrás de mim, me dando um susto e segurando minha cintura. Ele deitou a cabeça em meu ombro e eu senti sua respiração quente.

-Lilian - o jeito que ele falava meu nome me derretia, ele beijava minha mandíbula e de repente eu senti a ponta de uma faca se arrastando em minhas costas... Não me cortava, apenas arranhava - Venha comigo.

Me virei para ver seu rosto. Sabia o que ele queria dizer. Queria negar, queria dizer que jamais mataria alguém, minha função era salvar... Não matar.

-Hm? - ele perguntou novamente com o rosto próximo ao meu.

-Não vou conseguir, Jeff.

-Você consegue tudo.

Suspirei. Ele não havia mudado, ainda era o mesmo Jeff. Não há nada que o mude.

Acariciei seu rosto, eu tinha tanta compaixão por ele... Não conseguia evitar, queria ficar com ele, queria que ele me segurasse. Então aceitei.

Quando percebi já estávamos na floresta completamente escura mas Jeff segurava minha mão, aliás, ele me emprestou um de seus casacos cinzas então estávamos combinando.

Sabia que não nos perderíamos porque Jeff conhecia a floresta e eu confiava nele. Até que pararmos na frente de uma fazenda...

De repente tudo foi real demais, Jeff iria matar na minha frente e iria pedir para que eu matasse... Não.. não não não.. Ele caminhava tranquilo me levando consigo. Vi um carrinho de criança...

-Jeff! - o puxei devagar e ele parou - Aqui não.

Ele me encarou.

-Vamos voltar - eu disse.

-Não vamos voltar, Lilian.

-Aqui não, Jeff! - o olhei com raiva por ele não me escutar.

Ele chegou perto e me olhou profundamente, querendo mostrar que ele que mandava... Ata.

-Você não vai entrar nessa casa.

-E você acha mesmo que você vai me impedir? - ele disse debochando

Puxei seu rosto para perto do meu com uma mão.

-Vamos voltar - Jeff podia ser esse homem agressivo, maldoso, mas não me assustava - Venha - dei meia volta, ele obedeceu e veio atrás de mim, esquecendo aquela casa.

A floresta estava escura e eu não sabia onde era a casa... Jeff estava atrás de mim então eu estava guiando o caminho e ele estava apenas seguindo.

-Não é por ai - ele disse indiferente.

Apenas virei para o outro lado e caminhei, depois de um tempo ele disse:

-Pra onde você está me levando?

Estava completamente perdida, virei para outro lado e ouvia a risada de Jeff o tempo todo.

-Acho que já já chegaremos na China - ele disse para o fim da minha paciência.

-Ah então por que você não vai na frente? - virei para trás com raiva mas não o encontrei - Seu idiota.

Dessa vez eu tentava o procurar porque não queria ficar perdida aqui para sempre, ele não respondia dessa vez, e era eu quem o chamava.

Estava ficando irritada com essa brincadeira, mas ao mesmo tempo assustada por estar "sozinha" na floresta durante à noite. Até que ouvir algo correndo em minha direção e me encolhi, gritei quando Jeff me agarrou e me ergueu me pondo em seu ombro.

-PORRA - gritei.

-Que senso de direção bosta que você tem - ele disse rindo e me carregando sem a menor dificuldade.

-VAI SE FUDER - gritei novamente, meu coração estava muito acelerado pelo susto.

-Não se preocupe ratinha, eu vou te levar para casa.

Ele não me soltou, nem me deixou andar, me carregou o caminho todo. Finalmente pude ver que estávamos chegando, então ele me pos no chão.

-Como você consegue se localizar tão bem nessa floresta? - perguntei.

-Eu sou bom.

Caminhei em direção a casa, e quando subi as escadas Jeff me parou, me empurrando contra uma das vigas que seguravam as telhas da varanda.

-Sabe... - ele suspirou com sua boca em meu pescoço - Você tem que entender, que você não pode mandar em mim.

-Do que você está falando?

-Você que me obedece - pelo visto ele estava se doendo pelo fato de ter me obedecido e dado meia volta na fazenda.

Ele segurou a ponta do zíper do casaco e o abriu, mas eu estava sem nada por baixo.

-Não, Jeff - segurei o zíper em sua mão.

-Você está se esquecendo... - ele tirou minha mão e a imobilizou, abrindo completamente o casaco e deixando meus seios a mostra, ele os beijou e segurou.

-Aqui não - tentei lutar contra a vontade, lembrando que aquelas árvores pareciam ter olhos e ouvidos.

-Pare de mandar em mim mulher - ele apertou meu pescoço. E facilmente com uma mão desabotoou minha calça de cintura baixa, e a abaixou até o meio de minhas coxas.

Facilmente ele me sentou no peitoril e eu fiquei perfeitamente da sua altura, ele sorriu ao perceber. Enquanto que com uma mão ele segurava meu rosto me beijando, a outra desabotoava sua calça.

Ele empurrou minha calcinha para o lado dando espaço para ele.

-Ei, Jeff! - tentei o empurrar de novo, mas ele estava perdido na malícia - Aqui não!

O senti quente em mim, e ele suspirou me fazendo soltar uma respiração profunda.

-Jeff, Vamos para dentro!

-Mas eu já estou dentro - ele riu e me fez arrepiar.

Jeff me apertava e me desequilibrava, eu precisava segurar em seu pescoço para apoio.

~Jeff... ~ minha última súplica. Ele finalmente criou vergonha na cara e me levantou, me carregou para dentro mas com ele ainda dentro de mim.

Ele abriu a porta e a fechou com um baque. Quando entramos, caímos no sofá, e fizemos daquilo nosso ninho. Minha perna tinha apoio no ombro dele e ele me empurrava para baixo para encaixar cada vez mais. Foi uma noite longa... Acabamos dormindo de exaustão...

My killer lover - Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora