Capítulo 30.

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...Jeff estava na minha frente. Jeff. Um dos motivos que eu sofri esse tempo todo. Ele se aproximou.

-Vá embora - eu disse. Eu não queria que ele fosse, mas eu amava mentir para mim mesma.

-Ah eu não vou à lugar nenhum - ele estava perto de mim, tirou o caco da minha mão e o jogou no chão, recuei com o toque de sua mão fria. Eu o encarava perplexa, e com raiva... Por ter me largado.

-Você - dei uma pausa para raciocinar tudo e dizer exatamente o que queria dizer - é um filho da puta.

Ele não disse nada, me olhava sem me tocar.

-ME ABANDONOU - o empurrei e ele foi para trás - NUNCA FEZ QUESTÃO DE MIM.

-Você não entendeu bem... - ele se aproximou mas o empurrei de novo - Lilian...

-VOCÊ - o olhei profundamente - é o conjunto das piores pessoas que passaram na minha vida. Você é como meu pai, como minha mãe, como Josh. Eu odeio você, vá embora - eu tentava enganar meus próprios sentimentos.

Ele não saia de perto e se aproximava cada vez mais, então inconscientemente arranhei seu rosto com a unha, escorria sangue de seu rosto agora, era quase imperceptível por conta do enorme corte que ele já tinha em seu rosto formando aquele sorriso... Mas eu já havia decorado seu rosto e sabia que o cortei. Me arrependi logo em seguida. Ele me analisou de cima a baixo, não se importando com o que eu tinha feito, então passou o dedo no sangue que escorria de meu pescoço.

-Me perdoe - ele pediu, sem me olhar.

-Não.

-Lilian - ele olhou para mim - Eu não pensei... Eu fui impulsivo. Não consigo ficar sem você.

Ele conseguia mexer comigo quando queria.

-Jeff, você não sabe... - ele me interrompeu.

-Eu sei. Vi você esse tempo todo - e nunca tinha aparecido...

Pensei. Estava meio zonza porque meu sangue não parava de escorrer... Ele percebeu e me puxou para o banheiro, me sentando no vaso sanitário com tampa fechada. Ele abriu o armário embaixo da pia e procurou uns curativos.

Jeff ajoelhou-se na minha frente com uma caixinha de primeiro socorros em mãos. Ele a abriu, tirando de lá uma gaze e fita.

-Isso foi perigoso - ele pegou a gaze e limpou a área cortada em meu pescoço - Não faça mais isso, até tive que intervir - Jeff tapou minha ferida uma gaze limpa e a grudou com esparadrapo.

-Era só eu ter tentando me matar que você apareceria?

-Eu iria aparecer uma hora ou outra.

Com um pano úmido ele começou a limpar o sangue que havia escorrido e sujado até o colo do meu pescoço. Mas o sangue havia escorrido entre meus seios e sujado minha camisa.

Jeff olhou em meus olhos com malícia. Ele pos sua mão embaixo da minha camisa para limpar o sangue mas ele a tirou com calma, deixando meus seios a mostra.

Jeff jogou o pano sujo com sangue na pia e com a
boca ele lambeu o caminho dos meus peitos sujos com meu próprio sangue, e a curva que eles faziam, ele os beijava e limpava o sangue com sua língua quente. O calor da sua boca me fazia arrepiar. O calor que eu tanto precisava sentir.

Mesmo sua boca estando suja com meu sangue, eu levantei o seu rosto e o beijei, ansiava por sua boca. O beijei com saudade, com desejo, sentia o gosto metálico do sangue se misturando em nossas bocas. Não demorou para ele me pegar em seu colo e eu fechar minhas pernas em volta de sua cintura.

Ele me sentou na pia para que ele pudesse tirar sua própria camisa com rapidez, e me pegar novamente. Quando ele pisava se ouvia o barulho dos vidros embaixo de nós, naquele quarto completamente destruído.

Jeff me jogou na cama e se posicionou entre minhas pernas.

Ele passa o dedo no sangue que escorria de sua boca e o leva até a minha, desenhando um sorriso como o seu em mim, mas com sangue.

-Linda - ele sussurra me vendo embaixo dele e sorri daquele jeito... O jeito que eu senti falta de ver.

Jeff beija meu pescoço, impaciente, como se me devorasse, beija meu rosto, minha boca e eu desço minha mão até sua calça, desabotoando-a.

Ele levanta para me olhar e sorri.

-Você sabe a quem pertence? - eu não respondi então ele aproximou o rosto do meu se encaixando mais em mim, me fazendo senti-lo - Hm?

Hesitei, mas eu não podia negar, era a verdade.

-A você - ele sorriu em aprovação e tirou a calça. Deitou-se em cima de mim e me beijou.

-Isso mesmo - ele acariciou meu cabelo - A mim.

A mão grande de Jeff desceu até meu shorts de pijama e o tirou com delicadeza. Suavemente. Era tentador e sedutor... Ele me deixou completamente nua, eu estava na posse dele agora, me sentia dele. Sentia que estava onde deveria estar.

Senti a pressão quando Jeff entrou em mim, sua mão pegava embaixo da minha coxa a levantando até meu peitoral para ficar mais fácil recebê-lo, fazendo-o soltar respirar profundamente a cada estocada e me fazendo estremecer. Começamos suavemente mas o ritmo foi aumentando me obrigando a segurar firmemente nos lençóis e na cômoda e consequentemente derrubar as coisas em cima dela.

E graças a Deus estávamos sozinhos em casa, porque as coisas começaram a ficar violentas. Jeff puxava meu cabelo, apertava-me e mordia meu peito e seio fazendo-me gritar. Estávamos loucos por aqui.

Quando cansei da posição, subi em cima dele. Dessa forma parecia que eu recebia mais dele, o vi deitado embaixo de mim me olhando perplexo mas seu olhar revelava malícia e excitação.

Eu o sentia mais fundo em mim, e podia ver sua expressão de prazer e isso me excitava.

~Mais rápido ~ ele disse em um gemido embaixo de mim. Obedeci.

Enquanto eu me movia ele segurava meu quadril com força e me empurrava cada vez mais para baixo. Pude ver seu rosto claramente quando ele chegou em seu ápice, então me puxou pelo pescoço e me beijou apaixonadamente enquanto eu tremia pelos espasmos.

Nos aninhávamos cada vez mais que acabamos no chão. Não estávamos cansados. Ele pos dois dedos pela minha boca quase até o fundo na minha garganta, sorrindo ao me ver engasgar. Ver ele se excitar com a minha dor era uma sensação inexplicavelmente boa. Jeff puxou pela nuca e beijou minha boca, nossas respirações estavam em sincronia agora, a mesma sincronia com a qual ele colocava em mim.

Jeff nos ergueu e me colocou de quatro na escrivaninha que ficava de frente para a janela, ele empurrou tudo que havia em cima dela para o chão me dando mais espaço. A cada estocada Jeff suspirava em prazer, assim como eu. Ele puxou meu cabelo para trás me fazendo erguer a cabeça, então ele sussurrou no meu ouvido.

-Pode gritar para mim, só eu vou te ouvir - então ele foi mais forte. E seu dedo desenhava na minha cicatriz que escrevia seu nome.

Cada vez era mais violento que eu tive que apoiar minha mão na janela porque Jeff ergueu minha perna e a colocou na mesma madeira que meu corpo estava deitado, eu sentia ele pulsar e ir fundo. Jeff beijava minhas costas e nuca... Era excitante, era perigoso, mas ele me fazia esquecer de tudo...

Sentia seus lábios quentes na minha pele, sentia Jeff por inteiro. Senti ele escorrendo em mim enquanto segurava meu pescoço e me puxava para mais perto.

Eu precisava cada vez mais dele.

My killer lover - Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora