OPS! Me apaixonei. (Simoraya)

Último Capítulo

Simone: — Está tudo bem? — virou para frente do meu corpo.

Soraya: — Calma… Você…

Simone: — Você aceita renovar os votos? — sorriu.

Soraya: — É obvio que eu aceito, amor — estiquei meus braços enquanto assentos com minha cabeça e palavras, repousei meus cotovelos em seus ombros e senti seu corpo vir um pouco mais para baixo.

Abracei meu amor enquanto me emocionava com a surpresa, eu sou a mulher mais feliz de toda a vida!

— × —

SIMONE

Estou há 10 minutos na frente do espelho do hotel observando minha veste. Eu vou me casar de novo com o amor da minha vida.
Escuto a porta do quarto bater.

Simone: — Quem é? — Pergunto enquanto ajusto meu terno.

Arthur: — Arthur.

Simone: — Entra.

Estou com uma calça social bege bem justa de cintura alta, um cinto branco de fivela em prata, um terno grande que a barra das mangas vai até o dorso das minhas mãos, também de cor bege, e uma camisa de botões branca por dentro.

Eu não vou me casar de vestido pois a Soraya já escolheu um e… queria ir diferente.

Arthur: — Caminhoneira bonita viu, pense — fechou a porta.

Eu sorri de lábios enquanto ajustava o colarinho da minha camisa branca, estava tão feliz que não tinha como eu sapecar um murro na cara dele.

Simone: — O que você acha? — Virei meu corpo para ele enquanto ainda me observava no espelho. Depois, virei meu rosto.

Arthur: — Você está linda, Simone — sorriu e comprimiu os olhos.

Ele vai me acompanhar no altar e sim, sou eu que vou entrar.

Simone: — Obrigada — abri meus braços e abracei ele — não é querendo me aproveitar… — saí do abraço — me ajuda com o sapato?

Vou com um salto branco lindo! mas não consigo colocar sozinha.
Esse sapato eu ei de calçar pela primeira vez, foi meu pai que me deu de presente, mas nunca usei como uma maneira de deixar os sapatos conservados e de ter uma lembrança dele. Ele me deu para usar no meu casamento, e irei usar, mas não no que ele pensou.

Eu sei que se ele estivesse aqui, estaria extremamente feliz por me ver alegre, então vou utilizar como uma maneira de ter ele comigo.

Tenho também um terço branco que ele me deu, eu sempre guardei tudo que ele me entregou como presente e, esse terço vai comigo.

Sentei na cama macia do hotel em que estamos e ele colocou o sapato.

Arthur: — Está pronta? — sorriu, tímido.

Simone: — Nervosa, mas não é a primeira vez que me caso e com certeza não vai ser a última… haha!

Arthur: — Oxe?

Simone: — Eu quero renovar meus votos, né? nos dez anos de casamento ela vai me propor, já até combinamos isso — sorri e fui para a frente do espelho arrumar meu cabelo.

Nosso casamento será às 10 da manhã na parte externa do hotel, só tem a família e os amigos mais próximos. Sim, os irmãos da Soraya, os que colocaram como codinome "Melões maduros" estão aqui, mas ainda não os vi.

Simone: — Vamos?

Arthur: — Vamos. — abriu a porta do quarto de hotel e indicou a saída.

Quando coloquei meus pés para fora do quarto, me subiu um frio na barriga e todos os momentos que vivi ao lado da minha mulher. Todos os choros de alegria e de tristeza, que apesar de infeliz, foram momentos que passei ao lado dela pois em nenhum momento ela largou minha mão.