Capítulo 69

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Simone: — Eu amo você e o seu lado romântico
Simone: — Me casei com a mulher certa

Soraya: — Eu te amo muito
Soraya: — E eu tbm tenho essa certeza todos os dias
Soraya: — Leve em consideração que a letra da música é  um convite pra você pegar no meu grelo e me mamar
Soraya: — Te amo ❤️

— × —

SIMONE

Simone: — Tá bom paixão
Simone: — Eu pego onde você quiser
Simone: — Basta eu não dormir

Soraya: — Vai não
Soraya: — Vai ficar bem acordadinha

Eu estava na sala de aula com Renata e Rômulo. Terminei minhas aulas e fui ver as aulas dos dois patetas para orientar quando eles forem dar as deles para os meus alunos.

Estava de pé avaliando o quadro do Rômulo depois de ter avaliado o da Renata. Triste.

Simone: — As duas aulas estão horríveis. Refaçam — Disse olhando para o quadro.

Rômulo: — Que? — fez pose de indignação.

Simone: — Está surdo? Falei que está horrível e quero que refaçam. Eu não assistiria nunca uma aula dessas.

Renata: — Simone-

Simone: — Doutora, Renata. Eu estou aqui como professora e vou exigir como uma, não sou a Simone colega de vocês, eu sou a Doutora Tebet que vai avaliá-los — Cruzei os braços e andei até minha cadeira — Apague o quadro e volte a escrever.

Renata: — Todo o quadro? — me perguntou com um leve tom de irritação.

Pedi para os dois trazerem as anotações deles e corrigi.
Vi os pontos que me interessavam na anotação dos dois e fui guiando como era para fazer.

Simone: — Ao invés disso — apontei a caneta para a informação — você faz isso — puxei uma seta e anotei — Rômulo, apenas aprimore a fala, não senti firmeza em suas informações.

Rômulo: — Certo, doutora.

Terminei de corrigir as anotações de Renata e fui tentar melhorar a segurança do Rômulo.

Simone: — Apesar de só ter eu dentro dessa sala, eu entendo o nervosismo e a insegurança, mas isso não vai ajudar os seus alunos a entenderem a matéria. Tenta se acalmar primeiro e depois você volta a apresentar sua parte da aula — disse ao Rômulo.

Os dois apagaram o quadro e fizeram suas anotações antes de dar a aula. Anotei umas coisas no meu caderno de guerra e escutei duas batidas na porta de entrada. O que o Arthur está fazendo aqui?

Renata: — O Arthur está na porta, eu deixo entrar?

Simone: — Minha filha está com ele? — Olhei para a Renata.

Renata: — Está, e está chorando.

Simone: — Deixe entrar.

Ela abriu a porta e eu me levantei da cadeira.

Simone: — Ow meu amor… mamãe está aqui, mamãe chegou — Peguei ela no colo — o que você fez? — Olhei desconfiada.

Arthur: — Eu não sei, ela começou a chorar e não parou, só aumentou o volume do choro e não quis se acalmar.

Olhei para a Maria Eduarda e ela deitou a cabeça no meu ombro e continuou o choro. Lembrei imediatamente das regras: "Chore o mais alto que puder se ele estiver te ignorando ou caso ele esqueça de te dar comida".

Simone: — Você esqueceu de dar comida a ela?

Arthur: — Não, eu fiz angu pra ela de manhã com frutas e esquentei o almoço dela, a gente fez o almoço juntos. Depois dei a fórmula.

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora