Capítulo 17

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Simone: — Depois que você dormiu eu fui embora, só esperei você dormir tranquila.
Simone: — Não sei de que horas você vai ver isso, mas enfim, bom sono, durma muito. Ah, e não beba de novo, você dá um trabalho enorme! Haha!

— × —

SIMONE

Hoje eu não piso naquela universidade nem que me paguem, Deus me livre! Os melhores dias da semana com certeza são os dias em que eu não acordo cedo pra pisar naquele inferno.

Apesar de ser lá onde eu vejo a onça, eu não curto acordar cedo pra ir dar aulas. "Ah, mas você pode escolher os horários da tarde, não?" Até posso, os da tarde e os da noite, mas eu prefiro pela manhã porque eu tenho uma filha que estuda meio período e é justamente no horário da manhã.

falando em filha, Maria Fernanda foi para a casa da avó. Não, não é a Fafá minha mãe, é a mãe do Eduardo. Apesar de ter um filho como ele, sempre foi carinhosa comigo e com a Maria, por isso tem minha confiança.

Eduardo sempre foi distante dos pais e, por isso, Maria não teve muita conectividade com eles. O motivo? Acho que está bem na cara, né? Mas eu conto. Basicamente o Eduardo é o único filho que conseguiu criar discórdia na família. Os pais dele, não chega a odiar, mas não gostam da presença dele, por isso não foram visitar ele na cadeia ainda.

Dos três irmãos que ele tem, apenas um falava com ele e mesmo assim com baixa frequência. Ele tinha uma péssima relação com todos, até com esse irmão próximo.

Enfim, me sentei à mesa do escritório e comecei a planejar as próximas aulas, olha… eu não acredito que já estou quase no fim de semestre, que bagunça!

Comecei a mexer nos documentos dos alunos de Direito administrativo três e, poxa, o trabalho dos meninos do um está superior a isso aqui, os assuntos são diferentes, mas a formatação e a escrita do um pisa no três.

As notas poderiam ser melhores, né? Mas não fizeram por onde. Até entendo, eu era exatamente assim. Fim de semestre é um caos e às vezes você só quer entregar o trabalho. Com isso, dou a nota que merecem. Esse daqui vai ganhar um 59, pois quero aluno se humilhando aos meus pés por um ponto.

Peguei meu telefone para conversar com a mãe do Eduardo e saber como anda a Mafê, mas uma mensagem me chamou atenção…

Soraya: — O que aconteceu? Por que você dormiu aqui?

Ela não lembra? KKKKKKKKKKKKK EU NÃO ACREDITO! Mentira, acredito sim. Bêbado é uma desgraça!

Simone: — Você ficou doidona da cabeça por ter ficado bêbada e eu fui ajudar.
Simone: — Fui à sua casa e fiquei deitada com você até conseguir fazer a oncinha aí dormir.
Simone: — Você ronca fofinho

Ela ronca de um jeito meio fofo, não sei dizer.
O barulho do ronco dela é muito gostosinho.

Soraya: — VOCÊ ME VIU BÊBADA?
Soraya: — DIGA QUE NAO

Simone: — É moça, tarde demais.
Simone: — Vi você bêbada e quase cambaleando dentro do seu ap kkkkkkkj
Simone: — Você é muito engraçada bebinha, mas não volte a beber dessa forma porque não tem como cuidar de você, é muito trabalhoso.

Soraya: — Sisa, você está rindp e pedindo para eu não bebet ?
Soraya: — rindo*
Soraya: — beber*

Vixe, acho que é essa a hora que ela vira a marruá…
Que fofa usando meu apelido! Owt…

Simone: — Pode beber, não sou tua mãe pra mandar em você
Simone: — Agora, se seu fígado aguentar…
Simone: — E convenhamos que pessoas pequenas devem ter um fígado menor

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora