Capítulo 43

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Eu conversei um pouco sobre a Fernanda com ela e, poxa vida, parecia que ela tinha se apaixonado por mim de novo, ficava repetindo toda hora que me amava e eu toda iludida porque, quando ela voltar com a memória, ela não vai ser romântica de novo.

A filha foi o que ela mais perguntou durante o dia, queria ver ela toda hora e saber como ela era, até porque não lembrava da menina.

— × —

SIMONE

Soraya: — Qual o seu nome?

Simone: — Simone…

Eu estava fazendo um reforço pra poder lembrar esse nome difícil e totalmente diferente, onde que eu vim parar, pela misericórdia.

Com a ajuda dela, eu consegui lembrar todo o caminho que fiz até parar nesse fim de mundo.
Eu saí do presídio e fui em linha reta até chegar em uma rua com umas casas bonitas, saí batendo na porta de cada um e parei aqui. Parei na casa desses doidos.
Todas as casas me ignoraram, saí batendo em porta e porta e só eles me atenderam.

Soraya: — Isso, Simone… — Gesticulou, pedindo a continuação.

Simone: — Tebet?

Soraya: — Isso!

Eu lembro desse sobrenome, é muito famíliar.
Certo que eles dizem que é o meu sobrenome, mas parece que é alguém muito próximo que tem esse sobrenome e que eu… MEU PAI!

Simone: — Ramez Tebet.

Soraya: — Quem é ele? — demonstrou felicidade.

Simone: — Meu pai!

Soraya: — Exatamente! E a sua mãe?

Simone: — Bom, vocês dizem que é Fairte.

Eu não me lembro de ter me relacionado com essa mulher bonita, de ter uma mãe chamada Fairte e tudo isso que ela disse pra mim desde o dia que eu cheguei, mas lembro que meu pai se chama Ramez e que faleceu a um tempo atrás.

Ai mas… eu espero que realmente seja verdade que eu namoro essa Soraya. Ela é tão linda, tão fofa e cuida tanto de mim… eu amo ela.

Soraya: — Você sabe quem sou eu, né?

Simone: — Sei.

Soraya: — Quem eu sou?

Simone: — Soraya alguma coisa, seu sobrenome é difícil.

Soraya: — Haha! É Thronicke — Colocou o cabelo atrás da orelha e sorriu.

O sorriso dela é tão lindo! Os dentes branquinhos e alinhados, ela é linda e tudo que ela faz é lindo. Eu estou apaixonada nela.

Simone: — Eu estou apaixonada por você.

Soraya: — Está, é?

Senti minhas bochechas ficarem quentes, provavelmente eu estava vermelha. Meu colo também, eu tô tímida agora.

Soraya: — Não precisa ficar tímida comigo, tá? — segurou minhas mãos.

Quando aquelas mãos tocaram as minhas, senti de imediato uma energia boa, como se ela estivesse descarregando tudo dela em mim e é algo incrível!
A maciez de seus dedos tocando o dorso das minhas mãos com as unhas nude me deixaram toda arrepiada e ainda mais acanhada. Ela é tão… tudo.

Soraya: — Eu fico feliz em ver você se apaixonando por mim de novo, ainda mais demonstrando esse lado todo fofo e romântico.

Eu não era assim antes disso tudo não? Tadinha.

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora