Capítulo 57

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Soraya: — Eu. Te. Amo! — beijei o rosto dela a cada pontuação.

Simone: — E eu, amor. Te amo infinito!

Depois daquele dia feliz, eu dormi agarradinha com ela, sentindo o cheirinho gostoso dos fios de seus cabelos negros e a maciez de sua derme em contato com a minha.
SEREMOS MAMÃES!

— × —

SIMONE

Estou com quase seis meses e eu não aguento mais caçar roupas, nenhuma cabe o Otto e eu dentro. Quer saber? realmente estou pouco me lixando para roupa, vou bem descarada hoje, com botão de calça aberto e um cropped, essas roupas ainda cabem em mim.

Minha bundinha cresceu e meus peitos também, não queria, mas já que tenho, né? Aproveito.
Meus sutiãs também não cabem, um ou outro ainda fecha no último fecho, mas fecha.

A reação da minha mãe e dos pais da Soraya quando descobriram a gravidez foi impagável, mamãe pulou de alegria quando soube do neto e os pais da Soraya planejaram um churrasco do qual nunca ocorreu, mas eu vou cobrar porque tô morrendo de vontade de comer churrasco.

O Arthur só descobriu no 3° mês, que foi quando descobrimos que eu estava grávida de gêmeos e o Otto decidiu que seria só ele e comeu o irmão, como isso acontece? Eu não sei, mas eu fiquei meio "Meu filho, você está passando fome? Tá tudo bem?"

Soraya queria Heitor e eu queria Otto, como o meu útero está ocupado, eu ganhei por dois a um. Eu acho O nome bem forte e culto. Ah, e o Tebet também tem afinidade com Otto, ambos são legíveis de trás para frente.

Eu estava esperando uma menininha, mas fiquei feliz em saber que seria um menino. Já tínhamos escolhido o nome, seria Maria Isis. Agora, por que Maria? Para combinar com a Fernanda? Não, o Maria da Fernanda foi em homenagem a nossa senhora e seria a mesma coisa se fosse uma menina.

Arthur: — Ei, buchud- E tu vai assim pra dar aula?

Simone: — Está achando ruim? Compre roupas novas, nenhuma das minhas está cabendo meu filho dentro, essa calça é da Soraya! — Tentei subir a calça, mas travou no bumbum.

Arthur: — Eu não tô achando ruim não, está estilosa, muito bonita — cruzou os braços.

Simone: — Você acha?

Vesti um top preto e uma calça pantalona preta, eu ia toda dark hoje, parecendo uma viúva, mas minha esposa ainda está viva, não sei até quando, mas está.

Arthur: — Coloca o terno que você tem.

Simone: — Eu tenho vários — consegui subir a calça.

Arthur: — Um branco ou o preto mesmo, aquele das mangas mais compridas.

Daqui a pouco ele vai está andando sozinho.

Simone: — Será que ele abotoa? — Coloquei as mãos na cintura.

Eu tenho dois ternos deste e eles são maiores que o meu tamanho, chuto que caiba o meu filho dentro.
Não abotoa.

Simone: — Eu vou assim mesmo. Estou bonita? — balancei os braços para ajustar as mangas.

Se ele se atrever a dizer um não, ele morre.

Arthur: — Tá linda. A barriguinha também. Um pouco branca, mas tá linda.

Simone: — Cadê a Soraya?

Arthur: — Está na cozinha.

Simone: — Você deixou ela sozinha lá?

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora