Capítulo 31

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Vinícius: — Bom dia, Simone!
Vinícius: — Acho que você me ignora até aqui, mas tudo bem.
Vinícius: — Poderia trocar de horário comigo? Infelizmente meu carro quebrou e eu estou esperando virem pegar. Estou no meio da estrada.

E ela ignorou essas também.
Tadinho, Vinícius é tão gente boa.

Eu mostrei para ela e ela começou a rir, visualizou as mensagens e mandou mensagem para ele.

Simone: — Perdoe-me por ignorar suas mensagens, Dr. Vinícius. Não costumo ver as solicitações.

Tadinho, Simone.

— × —

SIMONE

Arthur: — Eduardo está solto.

Simone: — Que?

Estávamos na padaria de sempre, mas dessa vez mudei um pouco, pedi pão de queijo e suco.
Receber essa notícia acabou com a felicidade que eu sentia.

Arthur: — Ele pagou fiança e saiu, vai ser liberado amanhã.

Simone: — E agora?

Arthur: — Eu não sei exatamente o que fazer, eu preciso estudar o caso novamente e ver o que eu consigo. Mas provavelmente conseguiu por bom comportamento.

Certo. Eu acho que vou conversar com a Soraya e dividir apartamento com ela, seria mais barato para ela e consequentemente confortável. Meu Deus, eu iria estar me casando com ela.

Vou agilizar as coisas, passar o apartamento para o nome de Maria Fernanda ou vender… eu só quero que esse homem me esqueça e esqueça que tem uma filha. Apenas.

Simone: — Eu preciso-

Arthur: — Converse com a loirinha — falou ao me interromper —  fique com ela até achar um lugar seguro para você e Maria Fernanda. Fique de olho na universidade também.

Simone: — Me ajuda? — Fiz cara de cadela abandonada.

Arthur: — Eu não vou largar você agora. Ainda vou puxar suas orelhas, e muito! — Sorriu.

Simone: — Confesso que estou com medo.

Arthur: — Bom, tem meu apartamento. É grande, quase ninguém conhece e você ainda pode levar a loirinha com você.

Simone: — Tenho medo de um dia está deitada na sua cama sem querer.

Arthur: — Te garanto que isso não vai acontecer. Na maioria das noites eu passo em outro lugar.

Simone: — Motel?

Arthur: — Não! Eu não sou assim, kakaka!

Simone: — E onde você dorme?

Arthur: — Eu fico no meu escritório estudando casos, geralmente eu durmo lá quando fico com preguiça de vir para casa.

Estou pensando seriamente sobre isso agora.
Eu não vou compartilhar a guarda da minha filha com ele, não mesmo.
Se ela quiser ver ele, tudo bem, mas eu não vou permitir.

Simone: — Bom, eu agradeço, de verdade. Vou conversar com a Soraya sobre.

Arthur: — Eu vou indo. Fica bem, tá!? — Se levantou da cadeira, veio em minha direção e me abraçou.

Ele sempre me dá um beijinho no topo da cabeça junto com o abraço. Eu amo esse carinho dele por mim. Envolvi meus braços em sua cintura e dei dois tapinhas na bunda dele.

Simone: — Tá fazendo academia, Arthur? E essa bundinha?

Arthur: — Gostasse? Tô treinando glúteo agora. Bem durinha, pega aqui — Mostrou o lado da bunda.

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora