capítulo 75

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Soraya: — Você aceitaria?

Simone: — É sério? — sorriu.

Soraya: — Aceitaria? Sim ou não?

Ela ficou toda felizinha, owt modeuso!

Simone: — Claro! Ai, que honra!

Soraya: — Você já foi madrinha de alguma turma?

Simone: — Claro que não! Eu sou toda bruta, claro que ninguém iria me chamar. Mas, além de vocês, os veteranos também me chamaram.

Soraya: — Você aceitou?

Simone: — Sim, eu gosto deles. Agora diz, qual a outra boa nova?

Soraya: — Vamos ter um menininho?

— × —

SIMONE

Simone: — Que? — Disse espantada.

Ela tá ficando louca?

Soraya: — Vamos tentar um menino depois?

Simone: — Tomou seus remédios? — sorri.

Ela começou a rir e me deu uma bitoca.

Soraya: — Eu queria saber se você tem vontade de ter mais filhos.

Não?

Simone: — Você quer?

Soraya: — Tenho vontade de ter um menininho no futuro…

Ah, entendi.
Podemos ver isso depois, vamos dormir.

Simone: — Podemos ver isso depois, quando for o momento. Fora que… bom, como vamos garantir que venha um menininho?

Soraya: — Adoção!

É uma boa…

Simone: — Ah sim, pode ser, acho a ideia legal.

Soraya: — Caso você queira, a gente vê um momento bom pra isso e, se ainda tivermos o desejo, podemos adotar um.

Simone: — Grande ou neném?

Soraya: — Pode ser grandinho?

Simone: — Pode — Beijei a bochecha dela.

Nem vamos ter, ela vai esquecer isso.
Dormimos bem agarradinhas naquela noite, eu, sentindo o cheiro amadeirado a fragrância que usara antes de dormir, e ela segurando meus antebraços enlaçados em seu diafragma.

Dei um beijo em sua bochecha e dei um arrocho leve, sem fazer ela sentir dor ou algum desconforto, até porque jamais seria minhas intenções.

Ela devolveu o carinho beijando minha mão, acariciou a mesma com sua bochecha refletida para o travesseiro e se aconchegou em mim. Passei a minha perna, que estava voltada para cima, por cima de seu corpo. Assim dormimos.

Acordei com a Maria Eduarda na minha cara.
Quando desgrudei as pálpebras, ela deu um sorrisinho lindo e disse "Mamã".
Quando vi, a Soraya estava na cama enquanto a Maria 2.0 tapeava meu rosto

Soraya: — Mamãe!... Acoooorda! — disse, em um tom de voz leve, segurando a Maria.

Eduarda: — Mamã! — colocou as mãos em meu rosto — hehe!

Soraya: — Acorda a mamãe, amor!

Me virei para o outro lado e me espreguicei. Senti duas mãozinhas quentes na minha costela.

Eduarda: — Mamã! Tetê! — disse resmungando enquanto apertava minha costela suavemente.

Simone: — Ai, amor! — comecei a rir com as cócegas de suas mãozinhas.

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora