Soraya: — Você aceitaria?
Simone: — É sério? — sorriu.
Soraya: — Aceitaria? Sim ou não?
Ela ficou toda felizinha, owt modeuso!
Simone: — Claro! Ai, que honra!
Soraya: — Você já foi madrinha de alguma turma?
Simone: — Claro que não! Eu sou toda bruta, claro que ninguém iria me chamar. Mas, além de vocês, os veteranos também me chamaram.
Soraya: — Você aceitou?
Simone: — Sim, eu gosto deles. Agora diz, qual a outra boa nova?
Soraya: — Vamos ter um menininho?
— × —
SIMONE
Simone: — Que? — Disse espantada.
Ela tá ficando louca?
Soraya: — Vamos tentar um menino depois?
Simone: — Tomou seus remédios? — sorri.
Ela começou a rir e me deu uma bitoca.
Soraya: — Eu queria saber se você tem vontade de ter mais filhos.
Não?
Simone: — Você quer?
Soraya: — Tenho vontade de ter um menininho no futuro…
Ah, entendi.
Podemos ver isso depois, vamos dormir.Simone: — Podemos ver isso depois, quando for o momento. Fora que… bom, como vamos garantir que venha um menininho?
Soraya: — Adoção!
É uma boa…
Simone: — Ah sim, pode ser, acho a ideia legal.
Soraya: — Caso você queira, a gente vê um momento bom pra isso e, se ainda tivermos o desejo, podemos adotar um.
Simone: — Grande ou neném?
Soraya: — Pode ser grandinho?
Simone: — Pode — Beijei a bochecha dela.
Nem vamos ter, ela vai esquecer isso.
Dormimos bem agarradinhas naquela noite, eu, sentindo o cheiro amadeirado a fragrância que usara antes de dormir, e ela segurando meus antebraços enlaçados em seu diafragma.Dei um beijo em sua bochecha e dei um arrocho leve, sem fazer ela sentir dor ou algum desconforto, até porque jamais seria minhas intenções.
Ela devolveu o carinho beijando minha mão, acariciou a mesma com sua bochecha refletida para o travesseiro e se aconchegou em mim. Passei a minha perna, que estava voltada para cima, por cima de seu corpo. Assim dormimos.
Acordei com a Maria Eduarda na minha cara.
Quando desgrudei as pálpebras, ela deu um sorrisinho lindo e disse "Mamã".
Quando vi, a Soraya estava na cama enquanto a Maria 2.0 tapeava meu rostoSoraya: — Mamãe!... Acoooorda! — disse, em um tom de voz leve, segurando a Maria.
Eduarda: — Mamã! — colocou as mãos em meu rosto — hehe!
Soraya: — Acorda a mamãe, amor!
Me virei para o outro lado e me espreguicei. Senti duas mãozinhas quentes na minha costela.
Eduarda: — Mamã! Tetê! — disse resmungando enquanto apertava minha costela suavemente.
Simone: — Ai, amor! — comecei a rir com as cócegas de suas mãozinhas.
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OPS! Me apaixonei. (Simoraya)
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