Capítulo 51

2.2K 235 214
                                    

Tá, apesar de está com raiva, eu estou feliz ainda, foi só um momento de delírio dos meus divertidamente.
Apesar dela ainda não estar grávida, eu não estou triste, apesar da explosão de sentimentos ruins, mas eu tô tranquila, quando o Thronicke Tebet quiser vir, ele vem e tudo certo.
Sem pressão, sem pressão.

— × —

SIMONE

Uma pergunta básica…
COMO A PROFESSORA ZAYLA PEGOU MEU NÚMERO?

Zayla: — Bom dia! Tudo bem?

Não.

Zayla: — Desculpa o incômodo, mas eu queria saber se você tem disponibilidade em trocar horários comigo.

Não.

Zayla: — Eu tenho médico na próxima semana e a única pessoa que pode trocar comigo é você, pelo menos nos horários diz isso, rsrs.

Querida, por favor, saia do meu caminho. Obrigada.
Eu tenho o pressentimento de que essa mulher vai dar em cima de mim em algum momento da minha vida e eu não estou a fim de fazer a minha oncinha virar onça.

Primeiro que a Soraya tem menos de 1,65. Segundo que eu não ajudaria caso ela te atacasse, eu ia deixar ela fazer com você o que bem quisesse.
Pera, depende.

Eu ignorei as mensagens dela e continuei minha aula.
Poxa vida, eu odeio o Grêmio.

— Professora, podemos roubar 1 minutinho da sua aula?

Simone: — Não.

Eu comecei a rir e deixei eles falarem o que iam falar.

— Galera, primeiramente, desculpa interromper a aula de vocês, eu sei que as aulas da professora Simone são ótimas, mas a gente vai precisar tirar um minutinho dela pra dar um aviso pra vocês.

— Nós do grêmio, estamos elaborando uma reunião com as diretorias do campus para debater sobre o corte de verba, da qual impacta negativamente nas bolsas dos estudantes, justamente as que auxiliam os mesmos a se manterem em atividade no campus.

Eles não tinham falado sobre isso a um tempo atrás?

— Já tínhamos organizado algo menor para conversar sobre e elaborar algumas propostas, mas infelizmente não foi como esperávamos em relação às respostas. Portanto, iremos com mais força em relação a isso. Incomodar mesmo.

Hum, se a gnomo quiser ir, eu até apareço para dar um oi, gosto das discussões deles quando são eventos grandes.

— Nos encontramos no auditório principal, galera! Boa aula!

Simone: — E onde que fica o auditório principal?

— Oxi, e a senhora virou caloura, foi?

Simone: — Deus me livre!

— Mais de 4 anos trabalhando aqui e ainda não sabe o Auditório, conta outra!

Simone: — Eu não sou, mas eles são — mostrei a sala.

— Fica logo na entrada do campus, galera! Qualquer coisa, sigam o pessoal de nutrição!

Simone: — Eles com certeza sabem onde fica o setor de nutrição — falei com ironia e com um sorrisinho sem graça.

Eles se despediram e saíram da sala.
Agora eu vou humilhar os calouros.

Simone: — Eu acho que todos aqui sabem muito bem como fazer um seminário e uma prova simples de cinco questões, né?

Estou fazendo isso pois sei que nenhum tem problemas de atenção ou algo do tipo, caso contrário eu não estaria humilhando.

Eu andei do meio da sala até o meu birô.
Estava com um terninho preto com as mangas um pouco maiores, tomando conta de quase metade do dorso da minha mão. Uma blusa branca gola alta e uma calça social preta, da mesma cor do terno.

OPS! Me apaixonei. (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora