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Maraísa POV

Depois de passar as compras no caixa e efetuar o pagamento eu me dirijo ao meu carro empurrando o carrinho do supermercado com as sacolas, Maiara vai logo a frente pulando e cantarolando, nem preciso dizer que ela amou a senhora Mendonça inclusive preciso conversar com ela sobre isso seu amor está muito barato só porque alguém pagou um sorvete pra ela, automaticamente ela já ama a pessoa, se ela soubesse a imbecil que essa mulher é me arrepio de raiva só de lembrar do que ela me disse, como ela ousa me dizer tais palavras na verdade não sei nem o porquê de estar surpresa com isso ela pode ter classe mas não tem coração não sabe nem o que é empatia e pensar que eu quase a beijei... Meu Deus eu quase beijei a minha chefe...Onde raios eu estava com a cabeça, e aquela diaba ia se aproveitar, tenho certeza que ela faz isso com todas as secretárias isso era assunto entre todos dentro da empresa mas se ela está pensando que eu vou ser só mais uma na sua lista e me tornar assunto na boca daquelas mulherzinhas ela tá muito enganada.

Me aproximo do carro e peço pra Maiara entrar e colocar o cinto, enquanto vou até o porta malas colocar as sacolas, quando coloco todas me lembro de umas pipocas que comprei então começo a abrir as bolsas a procura delas pois sei que daqui até em casa Mai vai querer comer algo e quando ela está comendo fica quietinha e isso é bom quando estou dirigindo. Depois de achar as pipocas em uma das bolsas pego uma delas e fecho novamente a bolsa quando de repente sou surpreendida pelo som de uma buzina muito próxima no susto acabo batendo a cabeça na porta do porta malas levo a mão ao local e fecho os olhos por um segundo sentindo uma dor aguda, olho para o lado e a demonia está lá dentro do seu carro com o braço escorado na janela e um óculos de sol seus cabelos caídos sobre os ombros sua pele branca reluzindo ela da um sorriso sínico e sai cantando pneu.

— SUA IDIOTA, IMBECIL... AÍ QUE ODIOOO... - Esbravejo vendo seu carro se afastando rapidamente, fecho o porta malas com todo ódio do mundo dou a volta entrando no carro e batendo a porta.

— Aí ovidu! — Ela diz colocando as mãos nos ouvidos.

— Desculpa meu amor, toma uma pipoquinha. — Abro a embalagem e lhe entrego. — Aquela jararaca me tira do sério. — Digo colocando meu cinto.

— Zalalaca a couba? — Fala com a boca cheia de pipoca e com os olhos arregalados.

— É meu amor a cobra, também conhecida como minha chefe. — Digo olhando pra ela.

— Ela é piligoza? — Ela pergunta com uma sobrancelha arqueada.

— É, e muito. Ela tem uma língua enorme e é muito venenosa. — Falo tomada pela raiva sem me dar conta do que estava falando pra ela.

— Aí dedeus! — Ela coloca as duas mãos no rosto.

— Ah! não se preocupe tá tudo bem, eu sei lidar com cobras venenosas e se depender de mim ela vai engolir aquele veneno e se engasgar. — Digo dando partida no carro e saindo do estacionamento tentando esquecer a vontade que eu estava de estrangular aquela cobra, se bem que eu sempre tive vontade de provar carne de cobra.

Depois de alguns minutos na estrada e enfrentando um pouquinho de trânsito chego finalmente em casa agradecendo a todos os deuses por essa dádiva, estava realmente cansada, Maiara não estava diferente estava dormindo com a cabeça encostada no vidro e tenho que admitir até que hoje ela não deu tanto trabalho um acidente ou outro mas nada comparado aos outros dias.

Passo a mão em seu rosto a chamando vendo ela despertar, destravo o seu cinto e aviso que já chegamos ela desce meio sonolenta ainda vou até a porta e abro pra ela entrar e volto para o carro pegando as sacolas e levando para a cozinha, foram  necessário três viajem para pegar todas as sacolas a senhora dorminhoca bem que poderia me ajudar mas só deitou no sofá e voltou a dormir. Começo a guardar todas as comprar para que não tenha que fazer depois, decido fazer um macarrão com almôndegas para a janta, coloco água no fogo e volto para sala pra acordar Maiara.

— Balala? — Chamo sacudindo ela que solta um resmungo. — Acorda vamos tomar um banho pra depois jantar.

— Tá bom mamãe. — Ela levanta e vai em direção ao corredor.

— Não faça bagunça no banheiro, vou só colocar o macarrão na água. — Ela apenas acena com a cabeça.

Depois de colocar o macarrão na água vou até o quarto de Maiara e separo seu pijama depois ajudo ela a terminar o banho e a se vestir, voltamos pra sala e coloco um desenho pra distrair ela e dou sua chupeta.

Me dirijo a cozinha terminado de fazer o macarrão coloco as almôndegas para esquentar e faço meu prato com bastante macarrão e almôndegas pois pretendo dividir com Maiara e dar a comida a ela pra que ela não se suje já que tem molho e eu não estou afim de dar outro banho nela.

Quando são quase nove decido por Maiara na cama ela já estava quase dormindo no sofá, faço nosso ritual da noite dou um beijinho em sua testa e saio deixando a porta com uma brechinha aberta para que a luz do corredor não deixe que o quarto fique totalmente escuro.

Finalmente no meu quarto vou direto pro banheiro me despindo no caminho, coloco a roupa no cesto e entro embaixo do chuveiro deixando a água quente levar todo e qualquer resquício de estresse, fico por longos minutos só sentindo a água escorrer pelo meu corpo quando sinto que estou relaxada tomo um banho rápido e saio do box me enxugando e me arrumando. Deito na cama olho um pouco meu celular respondo algumas mensagens de Lau e Emilly, leio incontáveis páginas de um livro até sentir o sono chegando, coloco o mesmo na escrivaninha ao lado da cama e apago a luz me deitando e sendo rapidamente vencida pelo sono.

Notas da autora:

Me desculpem pelo capítulo não tão criativo estou tentando desenrolar a história e está um pouco difícil kkkk mas vou continuar tentando. Espero que estejam gastando, se poderem compartilhem com um amigo.

Obrigada!

Minha Salvação | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora