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Pov Maraísa

Abro meus olhos lentamente encarando o móvel a minha frente, o quarto estava em uma penumbra confortável o que me fez agradecer pelas cortinas estarem fechadas. Tento me mover um pouco e sinto um braço enlaçar minha cintura me puxando pra trás e um fungado no meu pescoço logo lembranças da noite anterior invadem minha mente me fazendo suspirar. Tento novamente de vagar me soltar mas é em vão Mendonça está disposta a me manter ali aconchegada ao seu corpo nu e quente.

— Eu preciso levantar. — Tento tirar seu braço.

— Não. — Sua voz rouca ecoa no meu ouvido.

— Preciso ir ao banheiro, me solta! — Levanto minha cabeça a olhando pelos ombros, seus olhos ainda estão fechados.

— Não! — Ela diz preguiçosamente me fazendo bufar.

— Eu preciso fazer xixi. — Me viro pra ela com muita dificuldade. — E se disser "não" de novo eu te dou um soco.

Seus olhos se abrem encarando os meus, fico um tempo perdida naqueles lindos olhos mesmo com a pouca visão devido a falta de claridade posso vê o quão lindos eles são. Ela passa a ponta de seus dedos em minha bochecha me fazendo fechar os olhos com aquele ato.

— Precisamos levantar. — Digo ainda de olhos fechados.

— Precisamos? — Ela questiona.

— Precisamos, eu estou com fome já deve ser por volta de meio dia. — Abro meus olhos a encarando novamente.

— Sou contra isso, mas confesso que estou com fome também. Quer sair pra almoçar ao invés de pedir serviço de quarto. — Sua pergunta me deixa surpresa.

— Quer sair comigo? — Pergunto estática.

— Por que não ? Não gostaria de almoçar comigo? — Suas feições eram neutras.

— Claro... Claro. Apenas pensei que fosse sair e só voltar na hora do evento ou me encontrar lá.

— Hoje não, temos o dia livre, sei que viemos a trabalho mas podemos turistar um pouco, o que acha? — Ainda surpresa apenas aceno com a cabeça vendo um sorriso tímido em seus lábios.

— Posso me levantar agora ? — Falo manso.

— Não! — Dou um soco em seu ombro de leve e dou uma risadinha tirando as mãos dela da minha cintura e pulando da cama sem me importar com minha nudez, faço uma careta ao sentir uma pontada na minha intimidade e algumas dores no corpo. Vou a passos lentos ao banheiro me olhando no espelho onde vejo evidências claras de que as mãos de Marília estiveram em meu corpo. Haviam arranhões em todo meu corpo, chupões espalhados pelo pescoço e busto, me viro um pouco de costa vendo minha bunda com marcas bem avermelhadas e um pouco acima da minha lombar tinhas umas mordidas minha boca se abre um perfeito "O" meu corpo estava destruído ela não teve um pingo de piedade comigo. Olho pelo espelho vendo a loira escorada na porta com um sorrisinho sínico nos lábios e passando os olhos por cada sentimento do meu corpo apreciando a obra de arte que ela havia feito.

— Precisava de tudo isso ? — A fito pelo espelho.

— Você não reclamou quando estava levando as palmadas e gemendo na minha boca. — Sinto sua mão bater em minha nádega me fazendo fechar os olhos com força por estar bem dolorida, ela entra no box ligando o chuveiro e sem cerimônia entra embaixo do chuveiro de cabeça. Fico observando a água escorrer pelo seu corpo sarado, passando pelas suas costas e fazendo uma linda curva ao passar pela sua bunda empinada passando pelas suas pernas torneadas e se espalhando pelo chão.

— Vai ficar aí só olhando. — Levanto meus olhos a vendo me encarar por cima dos ombros, passo pelo box o fechando e me juntando a ela.

Depois de um banho curiosamente bom já estávamos prontas para sair. Agradeço aos céus pelo clima estar frio assim posso sair com todo meu corpo coberto escondendo de todos o sexo selvagem que tive com minha chefe. Escolhi uma blusa de manga cumprida e de gola alta, uma calça de alfaiataria e um salto mediano, meus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, fiz uma maquiagem leve pus alguns acessórios e peguei minha bolsa e meu sobretudo. Mendonça estava elegante como sempre com seu vestido tubinho preto um pouco acima dos joelhos meia calça preta, os cabelos ondulados caindo perfeitamente em seus ombros, seu salto alto a fazendo ficar ainda mais alta, seu sobretudo preto dando um ar de poder e mistério. Ela pega sua bolsa passando por mim e abrindo a porta me deixando passar primeiro.

Minha Salvação | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora