48

502 66 22
                                    

- Mendonça!

Aquela voz rouca e inebriante, percorre as paredes internas dos meus ouvidos e percorre todo o meu corpo como uma descarga elétrica. Ela caminha lentamente em minha direção me fazendo recuar, seus olhos fixos nos meus de forma intensa, enquanto meus olhos possessivos percorrem seu corpo com cobiça.

De forma sedutora ela se equilibra perfeitamente em cima dos saltos pretos, suas pernas estão cobertas por uma fina meia calça preta que está suspensa por uma cinta liga. As finas linhas marcadas nas laterais de seu abdomen deixam evidente sua boa forma, seus seios medianos sufocados pelo sutiã deixando-os sobressaltados. Em seu pescoço há uma gargantilha de couro preta com uma argola prateada, que muito se assemelha a uma coleira.

Sua maquiagem marcava seus olhos, deixando seu olhar penetrante. Sua boca perfeitamente desenhada coberta por um tom avermelhado exalando sensualidade. Seus cabelos perfeitamente presos em um rabo de cavalo alto.

Sua mão se espalma em meu peito me empurrando fazendo com que meu corpo dê passos para trás me fazendo cair sentada em uma cadeira. Com o impacto o copo que estava em minha mão se movimenta fazendo com que o líquido gélido molhe minha pele e o tilintar dos cubos de gelo colidindo nas laterais do copo de vidro ecoem pelo quarto.

Desvio meu olhar para minha mão, mas logo sinto um objeto tocar meu queixo me fazendo voltar a encarar aqueles olhos castanhos, só então percebo o chicote em sua mão. Um bastão preto com uma ponta achatada de couro.

Tento formular algo para dizer mas, as palavras somem me fazendo perder a capacidade de formular uma simples frase.

- Adoro quando te deixo sem palavras. - Diz enquanto passa a ponta do chicote pela pele da minha bochecha.

- O que está fazendo? - Minha voz sai em um sussurro.

- Dando o que você tanto queria. - A ponta do objeto desce pelo meu pescoço passando pelo meu colo desnudo. - Prazer. - Aperto o copo em minha mão tentando conter o fogo que se alastra rapidamente tomando conta do meu corpo.

Faço menção de levantar mas, sou impedida por um forte golpe que atingi minha perna esquerda fazendo minha pele arder instantaneamente mesmo coberta pelo tecido do vestido.

- Senta! - Sua voz assume um som autoritário. - Hoje você só obedece.

- Sabe que não é assim que funciona. - Vejo seus lábios se inclinarem num sorriso presunçoso.

Ela se aproxima sensualmente, me rodeando como um animal selvagem prestes a devorar sua presa, parando ao meu lado, abaixando-se um pouco, mordendo de leve o lóbulo da minha orelha.

- Você vai fazer tudo o que eu mandar. Se não me obedecer eu vou te castigar de um jeito que você nunca ira esquecer. - As palavras saem de sua boca de forma sensual e erotica.

Ela então caminha para longe me dando a visão privilegiada de sua bunda, tão avantajada com aquela minúscula calcinha, me fazendo quase gemer de prazer apenas por contemplar aquela visão.

Ela então olha por cima do seu ombro e sorri com lasciva, seus olhos expressando uma malícia conspurcada e pecadora.

A luz do ambiente cai, ficando seme apagada e uma música se faz ouvir.

Meus olhos se perderam ao corpo da minha mulher que lentamente se moveu em uma sincronia perfeita com as batidas da música. Suas mãos deslisavam pelo seu corpo por lugares que a longo almejo tocar novamente.

Ainda de costas ela desce até o chão lentamente me fazendo apenas ressaltar mentalmente o quão maravilhoso era aquela visão de sua retaguarda. Era tentador a vontade de tocar o grande volume de sua bunda.

Minha Salvação | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora